sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

CRISTO E A SERPENTE DE BRONZE



E como Moisés levantou a serpente no deserto, assim é necessário que o Filho do Homem seja levantado.
João 3:14


Este capítulo trata da regeneração. A regeneração, por um lado, introduz em nós a vida divina com a natureza divina. Por outro, ela põe fim à natureza maligna de Satanás em nossa carne. Em Gênesis 3, Satanás, a serpente, injetou a sua natureza na carne do homem. Quando os filhos de Israel pecaram contra Deus, foram mordidos por serpentes (Números 21:4-9). Deus, então, disse a Moisés que levantasse uma serpente de bronze em favor deles para que fossem salvos do juízo de Deus: todo aquele que olhasse para aquela serpente de bronze viveria. Isso foi uma prefiguração. Aqui, neste versículo, o Senhor Jesus aplicou essa prefiguração a Si mesmo, indicando que, quando esteve em Sua carne, tinha a "semelhança da carne de pecado" (Romanos 8:3), semelhança essa igual à forma da serpente de bronze. A serpente de bronze possuía a forma da serpente, mas não tinha o seu veneno. Cristo veio "em semelhança da carne de pecado", mas não teve participação nenhuma no pecado da carne (2 Coríntios 5:21; Hebreus 4:15). Quando Cristo foi levantado em Sua carne na cruz, Ele, pela Sua morte, destruiu a Satanás, a antiga serpente (12:31-33; Hebreus 2:14). Isso significa que a natureza serpentina no homem caído foi aniquilada. Quando alguém é regenerado com a vida divina em Cristo, a natureza satânica nele é anulada. Em virtude disso, neste trecho da Palavra, quando o Senhor revelou a questão da regeneração a Nicodemos, Ele especificamente mencionou esse ponto.



Nota de rodapé deste versículo no Novo Testamento - Versão Restauração

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