quinta-feira, 1 de março de 2012

A cruz e a ressurreição

A cruz termina com a velha criação, enquanto a ressurreição produz as riquezas da nova criação. Por meio da cruz, a velha criação é terminada. Pela morte do Senhor, a velha criação foi levado à cruz e completamente eliminados. Mas esse não é o fim da história, pois após a morte veio a ressurreição. Que foi ressuscitado? O reino de Satanás? O pecado? A carne? Mil vezes NÃO! O Espírito eterno ressuscitou somente a essência daquilo que Deus criara originalmente para o Seu propósito.

A natureza humana era parte da criação original de Deus. Deus criou a natureza humana para o Seu propósito, mas Satanás a danificou. Por isso, pela Sua morte, o Senhor levou à morte a natureza danificada por Satanás, mas pela Sua ressurreição, o Senhor introduziu a natureza criada por Deus na ressurreição. O Senhor não apenas redimiu a natureza humana, mas também elevou-a a um padrão mais alto. Assim, a nova criação consiste em Cristo no Espírito eterno e na natureza humana elevada e restaurada em ressurreição.

Podemos dizer que todas as riquezas da ressurreição são simplesmente o próprio Deus. A natureza divina certamente é o próprio Deus, e a lei da vida e a unção também são algo do próprio Deus e do Seu mover. O homem, contudo, não é uma das riquezas da ressurreição, mas é alguém que é restaurado e elevado por estas riquezas. Estamos um tanto familiarizados com o Deus Triúno, a vida divina, e a natureza divina, mas a maioria dos cristãos não estão familiarizados com a lei da vida e a unção interior. No cristianismo de hoje essas coisas têm sido negligenciadas. Mas a lei e a unção interiores são as riquezas práticas da ressurreição - se não as conhecermos, não poderemos conhecer a ressurreição de maneira prática. 


Extraído do livro: A economia de Deus

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