O
Senhor nos disse que do interior daqueles que creem Nele fluirão
rios de água viva. Que é isso? É o suprimento de vida de Cristo
como a água viva. Se refletir a respeito de sua experiência e
considerá-la cuidadosamente, você perceberá que, em um aspecto,
Cristo é tão amplo e inesgotável e, em outro aspecto, Cristo é
transcendente e está nos céus. Então, se vir isso claramente, você
perceberá que os suprimento da vida de Cristo é como a água viva
em seu interior. Muitas vezes você tem sede – não em seu corpo
físico, mas em seu espírito. Quando você tem sede do Senhor e O
contata, você sente algo em seu interior. Sente-se refrescado,
regado. Quando você tem sede significa que seu espírito, seu homem
interior está seco. Mas quando você contata o Senhor Jesus, não
demora muito para você sentir-se regado e sua sede saciada. Você é
mais revigorado por essa bebida que por qualquer bebida física.
Então, se você contata o Senhor cada vez mais, a cada momento, você
irá sentir-se mais do que regado; haverá um rio fluindo do seu
interior.
Você
pode perguntar o que quero dizer quando falo de um rio fluindo de seu
interior. Você não tem tais experiências? Quando você está seco
e sedendo do homem interior, você vai ao Senhor, O contata, e é
refrescado. Então, quanto mais O contata, você não apenas é
regado, mas é enchido, você fica cheio de água. Creio que quando
encontrar um irmão, você dirá: “Aleluia!” Que é isso? É um
rio fluindo de você. Então à noite, quando você vai para a
reunião, você chega cantando; você chega revigorado. Imediatamente
você irá louvar ou orar.; isso será como um rio vivo fluindo do
seu interior. Todos os irmão e irmãs serão regados pela sua
oração. Você poderá dizer-lhes: “Irmãos, como é bom! Mas isso
é apenas um rio. Vocês sabem que há um manancial no meu interior e
não apenas um manancial, mas uma fonte de águas profundas? Estou
cheio de água; por isto algo está fluindo”.
Agora
você pode compreender. Nós temos um manancial, uma fonte e um rio.
O manancial é nascente, a fonte é o depósito e o rio é o fluir.
Temos a nascente o depósito e o fluir; o manancial, a fonte e o rio.
Se vocês compreenderem isso, creio que o seu louvor ao Senhor nas
reuniões será muito melhor. Vocês dirão: “Senhor, como Te
louvo, há um manancial em mim! E desse manancial sai uma fonte de
águas profundas! Senhor, como te agradeço, pois não apenas tenho
um manancial e uma fonte, mas dessa fonte flui um rio; e não apenas
um rio, mas muitos rios estão fluindo! Senhor, como isso me rega!
Estou tão revigorado! Os rios vivos estão sempre fluindo do meu
interior, e estou aqui para regar os outros”.
Nessa
terra não há apenas uma corrente, mas muitas, não há apenas um
manancial e uma fonte, mas muitos mananciais e muitas fontes. Que
significa isso? Às vezes, quando vocês estão cercados por
problemas e provações, vocês contatam O Senhor e recebem algo
Dele. Vocês experimentam o Senhor em sua provação como um
manancial, como uma fonte e como um rio. Que tipos de manancial, de
fonte e de rio são esses? Vocês podem dar-lhes um nome? Creio que
podem dar muitos nomes. Às vezes vocês o experimentam como o
manancial de alegria, às vezes como um manancial de paz, e às vezes
com um manancial de consolação. As vezes vocês O experimentam como
uma fonte de amor, uma fonte de graça e uma fonte de luz. Vejam! Há
muitos mananciais, muitas fontes e muitas correntes. Há muitos tipos
de suprimento celestial.
Há
um rio de sabedoria, um rio de entendimento, um rio de luz, um rio de
amor, um rio de consolação, um rio de paz, um rio de alegria, um
rio de oração, um rio de louvor. Quantos rios há em você? Não
sei quantos rios há em mim, e não sei quanto há em cada rio. Se
tão somente permanecemos contatando o Cristo vivo, é realmente
maravilhoso. Podemos amar os outros assim como um rio vivo que flui.
Nossa paciência flui o tempo todo como um rio e rega os outros.
Que
Cristo maravilhoso temos nós! Que manancial maravilhoso temos nós!
Por um lado, vocês percebem que Ele é amplo; por outro, vocês
percebem que Ele é transcendente. Neste outro aspecto, Ele é rico
em água.
Extraído do livro O Cristo todo inclusivo, capítulo 4.
Continua...
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