quinta-feira, 26 de agosto de 2010

"Firmes"

"No demais, irmãos meus, fortalecei-vos no Se­nhor e na força do seu poder. Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo... para que possais resistir no dia mau e, tendo feito tudo, ficar firmes. Estai, pois, firmes, tendo cingidos os vossos lombos com a verdade, e vestida a couraça da justiça, e calçados os pés na preparação do evange­lho da paz, tomando... o escudo da fé... o capacete da salvação, e a espada do Espírito... orai... vigiai" (Ef 6:10-11, 13-18).

A seqüência é "ASSENTAR-SE... ANDEIS... FIRMES!". É que nenhum cristão pode esperar engajar-se na guerra espiritual, no conflito das eras, sem primeiro descansar em Cristo e naquilo que Ele fez por nós. Assim, mediante o poder do Espírito que agi dentro do cristão, ele passa a seguir a Cristo mediante uma vida prática e santa aqui na terra.

Temos nossa posição no Senhor, no céu, e estamos aprendendo como andar com Ele, pe­rante o mundo; mas, como devemos proceder na presença do adversário de Deus e nosso? Diz-nos a Palavra de Deus: "Ficai firmes". "Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que Possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo". No grego é um verbo, "estar firmes", acompanhado de uma preposição "contra", no versículo 2, o qual realmente significa "manter o territó­rio". Nesta ordem de Deus existe uma verdade precisa, oculta. Não se trata de uma ordem para que invadamos um território estrangeiro.

A guerra implicaria, no falar comum, em ordem para que "marchemos". Os exércitos marcham e invadem outros países a fim de subjugá-los e ocupá-los. Deus não nos ordenou que agíssemos dessa forma. Não devemos mar­char, mas "ficar firmes". A expressão "ficar fir­mes" implica que o território disputado pelo inimigo realmente pertence a Deus e, portanto, pertence a nós. Não precisamos lutar a fim de estabelecer um forte nesse terreno.

Cristo lutou contra Sa­tanás a fim de vencê-lo, e dar-nos a vitória. Mediante a cruz, o Senhor levou a batalha ao âmago do próprio inferno, e assim levou cativo o cativeiro (Ef 4:8, 9). Hoje a guerra contra Satanás nós a mantemos apenas para preservar e conso­lidar a vitória que Ele já obteve para nós e nos entregou. Mediante a ressurreição. Deus procla­mou seu Filho vitorioso, pois venceu o reino das trevas. O território conquistado por Cristo, o Senhor no-lo concedeu. Não precisamos lutar para conquistá-lo. Basta-nos que o mantenha­mos, expulsando todos os que o desafiam.

Dentro do território de Cristo, a derrota do inimigo é um fato consumado, e a Igreja foi colocada nesse território a fim de manter a derrota do diabo. O inimigo deve ser mantido derrotado. Satanás é quem se empenha em contra-atacar, e seus esforços procuram desalojar-nos da esfera de Cristo. De nossa parte, não precisamos lutar para ocupar um terreno que já é nosso. Em Cristo nós somos conquistadores. Vencedores. "Mais do que vencedores" (Roma­nos 8:37). É nele, portanto, que estamos firmes. , Assim é que agora nós batalhamos, não para obter a vitória. Lutamos porque já temos a vitória. Não lutamos objetivando conseguir uma vitória, porque em Cristo já a ganhamos. Os vencedores são aqueles que descansam na vitó­ria alcançada para eles por seu Deus, em Cristo. Se você quiser lutar a fim de obter a vitória, já está derrotado antes de iniciar a luta.Só os que se assentam podem permanecer firmes.



Um comentário:

  1. A taxa a ser habilitada implica a necessidade de exercer a nossa vontade. Se queremos ser habilitada para a guerra espiritual, nossa vontade tem de ser forte e exercido. Nós não deve ser como água-viva, aqueles que são de vontade fraca e vacilante. Na verdade, é aqueles com uma vontade forte que a maioria é capaz de se arrepender. Considere Saulo de Tarso como um exemplo. Como ele estava viajando a Damasco, com a intenção de prender todos os que invocavam o nome do Senhor Jesus, ele foi preso pelo Senhor. Porque Saul tinha uma vontade tão forte, ele poderia ter um arrependimento forte.
    Além de preservar a nossa consciência, Deus soberanamente preservado a nossa vontade. Se ele não tivesse feito isso, a pregação do evangelho não poderia ter nenhum efeito sobre as pessoas. Podemos erradamente pensar que é difícil pregar o evangelho a um com uma vontade forte. Segundo a minha experiência, a maioria dos que foram salvos pela minha pregação do evangelho foram aqueles com uma vontade forte e uma intenção definida. Essa vontade é capaz de funcionar de forma positiva em arrependimento. Arrependimento requer o exercício da vontade. De modo semelhante, a ser habilitada também envolve a nossa vontade.
    Um homem!!!

    ResponderExcluir