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domingo, 15 de fevereiro de 2015

A Ceia do Senhor É para Sua Satisfação


A ceia do Senhor é para Sua satisfação (1 Co 11:20). Esse é o significado da ceia do Senhor: é principalmente para Sua satisfação. A mesa do Senhor é para nosso desfrute, mas a ceia do Senhor, o ponto principal é que o Senhor precisa ficar satisfeito. É por isso que todo o nosso ser e sentimentos devem ser dirigidos ao Senhor ao virmos comer Sua ceia. Cada fibra de nosso ser deve ser “magnetizada” pelo Senhor com o “grande ímã” e apontar em Sua direção. À ceia do Senhor, tudo deve ser direcionado para Ele de modo que todos se lembrem Dele. “Reunidos em Teu nome, Senhor Jesus, para nada atentando senão para Ti” (Hymns, Nº 204). Tal deve ser nossa atitude à ceia do Senhor; tudo o mais empalidece e desaparece quando contemplamos o Senhor Jesus e Ele somente.
A ênfase da ceia do Senhor é recordar o Senhor (vv. 24-25). Isso não é uma lembrança mental, mas algo no espírito. A lembrança do Senhor deve ser o centro da ceia do Senhor. Tudo que fazemos em Sua ceia, seja cantar um hino, ler as Escrituras ou até mesmo dizer uma palavra, tem de fazer com que os presentes tomem o Senhor como o centro e se lembrem de Sua pessoa e obra, Seu amor, Suas virtudes, Seu viver e sofrimento na terra e Sua honra e glória nos céus. Temos um dever na ceia do Senhor, de conduzir os demais à presença do Senhor pela nossa ação, nossa conduta. À ceia do Senhor, devemos aprender a ser inspirados pelo Senhor. Devemos pensar sobre Ele e fitá-Lo, contemplando-O com o rosto desvendado em nosso espírito. Então seremos inspirados pelo Senhor e isso fará com que os outros façam a mesma coisa.

Em O Testemunho de Watchman Nee, acerca da primeira reunião de partir o pão na restauração do Senhor, ele diz: Naquela noite, nós três (LelandWang, sua esposa e eu) nos encontramos em sua pequena casa para partir o pão e beber o cálice juntos. Enquanto eu viver e até a eternidade, eu me lem­brarei daquela experiência. Nunca me senti tão perto dos céus como naquela noite! Naquela noite, os céus se aproximaram da terra! Todos nós, não pudemos evitar as lágrimas! Naquele dia sabíamos o que queria dizer partir o pão em memória do Senhor. Como jovem, depois de ser batizado por aspersão, eu participara da Santa Comunhão. Minha reação naquela época tinha sido: “O pão é um tanto rançoso e o suco de uva está muito adocicado.” Não tinha compreendido nada sobre o significado de partir o pão; apenas percebera que o pão estava rançoso e o suco, doce. Mas quando nós três partimos o pão naquela noite na casa de Leland Wang, eu sabia que isso era algo muito precioso para Deus. (The Collected Works of Watchman Nee,vol.18, p. 308) 

A ênfase da ceia do Senhor é lembrarmo-nos Dele. Vamos à ceia do Senhor não para fazer alguma coisa, nem mesmo amarrar o inimigo, mas para nos lembrarmos do Senhor. Ele merece nossa eterna lembrança. Nas igrejas, geralmente praticamos ter a ceia do Senhor todas as semanas. Na igreja primitiva, eles celebravam-na diariamente. Talvez, à medida que a volta do Senhor se aproxima, venhamos ter a mesa do Senhor mais de uma vez por semana.

A ceia do Senhor serve como lembrança de que estamos vivendo na terra para a satisfação do Senhor; comer a ceia nos faz recordar que devemos ter uma vida na igreja para introduzir o reino para a satisfação do Senhor Jesus (Mc 4:25). Esse é o sentido de nossa vida. Sempre que nos reunirmos no pri­meiro dia da semana para comer a ceia do Senhor, lembramo-nos do que estamos fazendo na terra. Durante a semana podemos estar muito ocupados, fazendo muitas coisas, mas na ceia do Senhor, fazemos uma pausa para nos lembrarmos de que não estamos aqui para todas aquelas coisas; estamos aqui para viver uma vida da igreja a fim de introduzir o reino para a satisfação do Senhor Jesus. Devemos estar à ceia do Senhor dessa forma.

Extraído do livro: A ceia do Senhor - um simbolo da economia neotestámentaria de Deus


domingo, 25 de janeiro de 2015

A MESA DO SENHOR DESCREVENDO A ECONOMIA DE DEUS


À medida que entramos nos detalhes, vamos perceber que todos os elementos da economia de Deus estão na mesa do Senhor. Por exemplo, Marcos 14:22 diz: “E, enquanto comiam, tomou Jesus um pão e, abençoando-o, o partiu e deu-lho, dizendo: Tomai; isto é o Meu corpo.” Esse é o dispensar divino!
Nos primeiros dias, os crentes não iam meramente a uma reunião e participavam do conteúdo da mesa do Senhor. A prática comum era ter primeiro uma refeição. O Senhor instituiu Sua mesa segundo a refeição da Páscoa, e os crentes continuaram essa prática comendo a ceia antes da mesa do Senhor. Ao final da refeição, eles provavelmente punham de lado os pratos e então punham o pão e o cálice à mesa e lembravam-se do Senhor.
Marcos 14:22 implica na economia e dispensação completas do Deus Triúno. Cinco frases são bem significativas: pegou o pão, abençoou-o, partiu-o, deu-o e tomai. Pegar o pão implica em Sua encarnação; Sua bênção sobre o pão implica em Seu viver humano bendito; partir o pão implica em Sua crucificação; dar o pão implica em ressurreição. Sua ordem para tomar o pão implica em Ele habitar em nosso interior. Essa é a economia de Deus. Quando temos esse tipo de visão, nossa abordagem à mesa do Senhor fica totalmente diferente. Precisamos de treinamento e aperfeiçoamento, não meramente ter uma boa reunião da mesa do Senhor, mas ter uma reunião da mesa que satisfaça ao Senhor. Tal mesa se torna para nós um verdadeiro des­frute, e também tem uma parte de preparar o novo homem para a volta do Senhor. De fato, à mesa do Senhor anunciamos Sua morte “até que Ele venha” (1 Co 11:26). A Nova Jerusalém será então a mesa do Senhor final e máxima. Vamos despender a eternidade à mesa do Senhor com o Deus-Cordeiro no trono, com o rio da água da vida fluindo e com a árvore da vida. A Nova Jerusalém será um memorial eterno, uma lembrança perenal do Senhor. 

Extraído do livro: A Ceia do Senhor - um símbolo da 
Economia Neotestamentaria de Deus

domingo, 18 de janeiro de 2015

NOSSA ATITUDE AO NOS ACHEGARMOS À MESA DO SENHOR


Sinto o encargo de que o Senhor renove Sua ceia e a reviva em Sua restau­ração. Podemos ter-nos chegado à ceia do Senhor centenas de vezes, mas talvez nos anos mais recentes ela não tenha sido tão aprazível. Tal sensação em nós pode refletir o sentimento do Senhor de Ele também não estar satis­feito. Pode indicar que a mesa do Senhor não está ao nível de Sua satisfação. Primeira Coríntios 11:24-25 mostra que a ceia do Senhor deve ser “em memória de Mim”, mas em muitas de nossas reuniões da mesa do Senhor, Ele pode não ter sido o foco e o centro de nossa lembrança. Os santos que não foram educados, treinados ou aperfeiçoados com respeito à mesa do Senhor podem pedir hinos que nada têm a ver com a mesa do Senhor, que podem nos desviar do próprio Senhor. O irmão Lee diz:
Se estudarmos e orarmos sobre esses pontos a cerca da mesa do
Senhor, vamos descobrir quão significativa e importante é a
mesa, e isso vai fazer sermos cheios de louvor e graças ao Senhor
pela Sua mesa. Nossa conduta e funcionamento à mesa do
Senhor depende de nossa compreensão sobre ela. Assim, precisamos
compreender os diferentes aspectos da mesa do Senhor e o
sentido do pão e do cálice. 
(The Collected Works of Witness Lee1964, vol. 3, p. 26). 

Nossa conduta numa reunião é muito importante. Numa reunião de evan­gelho, todo o nosso ser deve ser voltado para o evangelho: nossas orações, nossa alma e nossa mente devem todos estar focados no evangelho. Quando nos sentamos na reunião, devemos orar para que o Senhor subjugue os pecadores e os livre da escravidão de Satanás de modo que sejam salvos e batizados. Mesmo antes de irmos a uma reunião de oração, devemos ter a atitude de que vamos orar com fé em Deus para amarrar, desligar e mover montanhas. Numa reunião de oração, a maneira de nos sentarmos indica nossa atitude, se estamos lá para orar ou meramente ouvir os outros orarem. O irmão Lee mostrou que quando oramos, devemos nos sentar na ponta da cadeira. Quando vamos a uma reunião de profecia, devemos estar preparados em nosso espírito, mente e desejo para falar Cristo, expressá-Lo e anunciá-Lo para dentro dos crentes. Todo o nosso ser deve ser exercitado dessa forma.
A mesa do Senhor é na verdade uma mesa e não uma reunião. É uma ceia, uma refeição. Aquele que nos convidou para essa refeição é o Senhor Jesus, que é o anfitrião e até mesmo a própria ceia. Pode haver entre nós falta de uma reverência adequada e não religiosa, para com a mesa do Senhor. Nessa circunstância, devemos deixar de lado todas as nossas preocupações pesso­ais. O Senhor nos convidou para uma refeição, está assentado à cabeça da mesa e somos os convidados honrados pelo Seu convite. Mais que isso, somos aqueles que crêem Nele e somos filhos do Pai. Isso é até mais hon­roso que ser convidado para comer com o Presidente da República no Palácio do Planalto. Estar presente à mesa do Senhor é estar no Santíssimo lugar, estar face a face com o Senhor Jesus. Somos pessoalmente convidados a esta mesa toda semana.
Em nosso sentimento e atitude, precisamos nos preparar para aquela refeição. Se fôssemos ver o Presidente no Palácio do Planalto, estaríamos agi­tados mesmo antes de entrar pelo portão, mas à mesa do Senhor, podemos não ter a sensação adequada de admiração, reverência e honra. Não estamos dizendo que devíamos ser reverentes de uma forma religiosa; pelo contrário, devemos liberar nosso espírito, louvar o Senhor e exercitar todo o nosso ser. Nossa atitude à mesa do Senhor, a maneira de nos comportarmos, nossa postura, deve ser de alto nível, profunda e de deferência. Precisamos ter uma mudança na forma de praticarmos a mesa do Senhor. Isso não é uma questão de meramente mudarmos nosso comportamento. Tal mudança deve ser o resultado de nossa compreensão e percepção do sentido da mesa do Senhor. Em outras palavras, precisamos de revelação. 

Extraído do livro: A ceia do Senhor —  um símbolo da 
Economia Neotestamentaria de Deus