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quinta-feira, 30 de setembro de 2021

 Deus prova o Seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores (Romanos 5.8)


Considerando o preço de nossa redenção, o que podemos fazer que não seja entregar nos a Ele? "Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus", suplica Paulo em Romanos 12. Ao longo dos onze capítulos anteriores, Paulo falou-lhes o tempo todo sobre as misericórdias de Deus. O amor levou Cristo a morrer para que pudéssemos andar em novidade de vida. Esse mesmo amor de Cristo traz-nos de volta para Ele. Diante de um amor tão abnegado, é mais difícil resistirmos do que oferecer-nos a Ele. Ser cristão du rante anos sem consagrar-se totalmente a Deus é algo completamente espantoso; pois não fomos comprados por um preço imensurável? Nossa escolha, por tanto, é glorificar a Deus em nosso corpo e em nosso espírito - que são de Deus (1 Co 6.19, 20). Este é Seu direito, não um favor que Lhe fazemos. Não sou meu. Terei coragem de roubar o que é Dele? "Senhor, tudo que tenho, sou e espero - tudo é Teu!"

Extraído do Livro: Uma mesa no deserto.

quarta-feira, 29 de setembro de 2021

 Aquele que vem depois de mim é mais poderoso do que eu, Cujas sandálias não sou digno de levar. Ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo (Mateus 3.11).


Deus só concede boas dádivas aos Seus filhos. Infelizmente, somos propensos a pouco valorizá-las, por causa de sua total abundância. Os santos do Antigo Testamento, que eram menos favorecidos do que nós, apreciariam com maior prontidão as riquezas desta dádiva do derramamento do Espírito. Em sua época, esta era uma dádiva concedida apenas a um grupo seleto, principalmente aos sacerdotes, juízes, reis e profetas, enquanto agora ela é a porção de todo filho de Deus. Pense nisto! Nós, pobres miseráveis que confiamos em Cristo, podemos ter sobre nós o mesmo Espírito que pousou sobre Moisés, o amigo de Deus, sobre Davi, o rei amado, e sobre Elias, o poderoso profeta. "Entre os nascidos de mulher", Jesus disse, "ninguém apareceu maior do que João Batista; mas o menor no reino dos céus é maior do que ele" (Mt 11.11).


Extraído do Livro: Uma mesa no deserto.

segunda-feira, 10 de setembro de 2018

PROVAÇÕES


Há alguns anos, uma caravana de turistas ia subindo as encostas geladas das montanhas do Oeste dos Estados Unidos. De repente, viram-se em perigo, em virtude de um violento pé-de-vento que varria o costado da montanha. O guia imediatamente gritou-lhes: "Ajoelhai-vos. Só haverá salvação para os que se ajoelharem". Era a voz da experiência, pois ele estava habituado a cruzar aqueles caminhos das montanhas íngremes e geladas, durante muitos anos, e sabia qual era o único meio de se salvarem.

Assim é a vida. Tempestades nos colhem, às vezes inesperadamente, e nos ameaçam de um desastre espiritual. Tentações, tristezas, infelicidades, receios, fracassos, nos encontram às vezes desprevenidos para enfrentá-los. As violências e os empurrões da vida às vezes nos suplantam, porque por nós mesmos somos incapazes de vencê-los. 
É em tais ocasiões que as palavras do Mestre: "Ajoelhai-vos" têm especial significação. Precisamos do auxílio e da orientação de Deus. Os séculos têm provado que podemos trilhar os caminhos da vida com mais segurança, se dobrarmos os joelhos (Sl 95:6).

Harold Garnet Black (Califórnia, E.U.A.)

segunda-feira, 13 de agosto de 2018

SEGURANDO NAS MÃOS DE DEUS


Uma das mais belas apresentações de Paganini ocorreu da seguinte maneira. Antes de iniciar o concerto, aconteceu um incidente. Afinava ele o violino, quando a corda se partiu. Os espectadores ficaram preocupados. O virtuoso homem passou, então, para a segunda corda, que se rompeu também. Alguns assistentes sorriram. 
Na terceira tentativa, repetiu-se o fato. Restava agora ao grande artista uma única corda. Pois foi nessa que ele tocou sua música maravilhosa. Quando se tem a capacidade de gênio, basta uma única corda. 
Deus é o grande gênio Criador; nas suas mãos podemos ser violinos de uma só corda, ou até mesmo sem corda. Ele nos fará vibrar poderosamente na beleza da vida que nos quer comunicar. (Fl 2:13)

sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

Para meditar


Certa vez, na antiguidade, havia um rei que não acreditava na bondade de Deus. Tinha, porém, um servo que sempre o lembrava desta verdade. Em todas as situações, o servo dizia: "Majestade, não desanime, porque Deus é bom".

Um dia, o rei saiu para caçar e levou aquele servo. Lá no mato, uma fera atacou o rei. Ele lutou, lutou e conseguiu livrar-se do animal, mas perdeu um dedo da mão.

Furioso pelo que havia acontecido, disse ao servo: "E agora, o que você me diz? Deus é bom? Se fosse bom não teria permitido que eu perdesse este dedo!" O servo respondeu: "Majestade, isso é para o seu bem!" Irritado, ao voltarem para o palácio, o rei mandou açoitar e prender aquele servo.

Após algum tempo, o rei voltou novamente à mata para caçar. Aconteceu que desta vez foi atacado por índios, que o levaram para a aldeia. Aqueles índios costumavam oferecer sacrifícios humanos para as suas divindades. Sem saberem que era o rei, pois não entendiam a sua língua, resolveram oferecer aquele prisioneiro em sacrifício.

Mas, quando estava tudo preparado e o rei já estava diante do altar do sacrifício, o pajé, ao examinar a vítima, disse a todos: "Este homem não pode ser sacrificado, pois é defeituoso. Falta-lhe um dedo". E o rei foi libertado.

Quando chegou ao palácio, muito alegre e aliviado, o rei libertou o seu servo, abraçou-o afetuosamente e lhe disse: "Meu caro, Deus foi realmente bom para mim. Você tem ra-zão!"

Deus é muito bom para nós. Por isso merece ser amado sobre todas as coisas. O seu amor está demonstrado em cada criatura e em cada acontecimento da nossa vida. "Tudo concorre para o bem daqueles que amam a Deus" (Rm 8,28).

"O caminho de Deus é sem mácula. A palavra do Senhor é provada no fogo. Ele é o escudo de quem nele confia" (2Sm 22,31).

quarta-feira, 1 de março de 2017

Misericordioso e justo


Um dos segredos para o progresso da vida espiritual e para um adequado relacionamento com os irmãos é: ser misericordioso com os outros e reto consigo mesmo, nesta ordem.

No entanto muitos fracassam, tanto em sua vida particular com Deus como em sua comunhão com outros cristãos, por serem extremamente misericordioso consigo mesmos e exageradamente retos e justos com os outros.



Extraído do livro: Em tudo uma lição...

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

O motivo da disciplina


Você nunca encontrará na Bíblia que Deus disciplina um incrédulo. Deus não gasta Seu tempo e energia para disciplinar todas as pessoas desta terra. Ocorre o mesmo conosco. Nós não disciplinamos os filhos de nossos vizinhos. Se eles não se vestem bem ou não fazem as coisas direito, não os disciplinamos. Somente disciplinamos nossos próprios filhos. Portanto, a esfera da disciplina se limita apenas aos cristãos e o motivo da disciplina é o amor.



Extraído do livro: Em tudo uma lição...

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

Estrelas no poço


Se você, por acaso, cair em um poço durante o dia (esperamos sinceramente que isso nunca aconteça!), olhe para o céu e em alguns instantes você será capaz de enxergar as estrelas. Você pode não acreditar, mas isso é um fenômeno cientificamente comprovado. O próprio poço, na sua densa escuridão, fará com que você enxergue além do que é permitido ver à luz do dia.

Se você se encontrar em tribulação, em sofrimento, em um poço escuro, olhe para o Senhor Jesus! Você, então, começará a ver o que não via antes; perceberá que há proveito na tribulação, perceberá que, mesmo ocultamente, o Senhor está ali com você. Se o Senhor permitir que você caia em um poço, não se desespere. Ali você poderá ver as estrelas enquanto aguarda o livramento de Deus.


Extraído do livro: Em tudo uma lição...

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

Barulho de leão novo

O Dario orquidófilo contou-nos uma interessante história. Um grupo de amigos dele, por causa de uma pesquisa de zoologia, foram para as regiões selvagens da África. Cada noite, no acampamento, alguém ficava de vigia enquanto os demais dormiam. Certa manhã, ao acordarem, deram-se conta que o vigia desaparecera e ninguém ouvira nada. Os amigos de Dario ficaram apavorados com o fato. Na noite seguinte, mal conseguiram dormir. De repente, ouviram fortes e assustadores rugidos. Um deles gritou:
- É o mesmo leão que devorou o vigia de ontem!

Um membro da equipe, mais experiente, acalmou-o dizendo:
- Desse leão você não precisa ter medo. Esse é um leãozinho novo, que ruge para exibir-se e não permanecer "anônimo". Quem pegou nosso vigia era um leão adulto, que não faz barulho algum. Talvez ele já estivesse acompanhando nosso acampamento há alguns dias, em silêncio, esperando uma cochilada do vigia para apanhá-lo.

O pecado que nos assedia também age assim. Não há o que temer com relação ao pecado que se apresenta de maneira descarada, gritante. Esse nos assusta e fugimos dele. O pecado realmente perigoso é aquele que nos acompanha, o que ocultamos em nosso coração. Ele é silencioso, matreiro, discreto. Observa-nos, esperando o momento em que cochilamos em nossa vigilância espiritual e devora-nos sem misericórdia. Não tema o barulho do leão novo, mas o silêncio fatal do velho leão.

Extraído do livro: Em tudo uma lição...

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Iceberg à vista!


Os comandantes de navios que navegam pelo mar temem os grandes blocos de gelo conhecidos como icebergs. No entanto, sabemos que o maior perigo não está na parte visível do iceberg, mas na parte submersa, que é dezenas de vezes maior que a parte visível. Ao alerta da sentinela - "iceberg à vista" -, o capitão do navio imediatamente envia ordem aos navegadores para que tomem outra rota, desviando-se, então, do perigo. Somente navegadores inexperientes menosprezam aquele "pedacinho de gelo flutuante" que em instantes pode levar uma embarcação a pique.

Muitos naufragam na fé por menosprezar um "iceberg" em sua vida. Um pecado aparentemente pequeno, considerado sem importância, pode levar-nos a afundar na fé. Mantenhamos nossos alhos espirituais bem abertos para ver além da simples aparência. Exercitemos o discernimento espiritual que Deus nos deu e assim nos livraremos de qualquer acidente no percurso de nossa vida de fé. Lembremo-nos das palavras de um "navegador" experiente, o apóstolo Paulo: "Foge, outrossim, das paixões da mocidade. Segue a justiça, a fé, o amor e a paz com os que, de coração puro, invocam o Senhor (...) Abstende-vos de toda forma de mal" (2 Timóteo 2:22; 1 Tessalonicenses 5:22).

Extraído do livro: Em tudo uma lição... 

quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

Testemunho de fé

Nos muros de um abandonado e tétrico calabouço localizado nos arredores da cidade de Colônia (Alemanha), logo após o término da Segunda Guerra Mundial, foram encontrados os seguintes escritos de um prisioneiro: "Creio no sol, mesmo quando ele não brilha. Creio no amor, mesmo quando não o sinto. Creio em Deus, mesmo quando Ele permanece silencioso" (James C. Hefley).

Extraído do livro: Em tudo uma lição... 

quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

A ROSA E O CACTO

Por causa de uma crise em seu casamento, um homem decidiu ter um relacionamento amoroso melhor e mais tranquilo do que tinha com a esposa. Mas antes, foi até a igreja onde a esposa e os filhos congregavam. Lá, ele se encontrou com o zelador do templo, um senhor cristão, de uns 80 anos de idade, muito conhecido por aconselhar pessoas, e perguntou:
- Senhor, eu vim aqui porque preciso de sua ajuda, pois estou muito confuso.

- O que aconteceu?
- É que tenho enfrentado muitos problemas no meu casamento e já não sei mais se sinto alguma coisa pela minha esposa. Para ser sincero, estou com o desejo de procurar outra mulher para ver se encontro a verdadeira felicidade. Pode ser que encontre o que não recebo há anos.

Com o semblante sereno, o zelador conselheiro fez um convite àquele homem:
- Imagino o quanto seja difícil, mas, antes que eu fale qualquer coisa, venha até o jardim comigo.

O idoso, então, apanhou duas plantas em suas mãos: uma rosa e um cacto. Em seguida, perguntou ao marido insatisfeito:
- Se você tivesse que escolher uma dessas duas plantas, qual das duas você escolheria?
- A rosa, é lógico! A rosa é bem mais bonita, cheirosa e agradável de se ver, do que esse cacto cheio de espinhos e sem graça.
- Você tem toda a razão! A rosa é realmente muito mais bonita e seu perfume não se compara ao de um cacto. Mas quero que você aprenda uma coisa importante: muitas vezes, os homens agem com pouca sabedoria. Eles preferem aquilo que tem alguma beleza externa ou o que parece chamar mais a atenção. Essa rosa realmente é mais bonita que o cacto. Deus quis assim… No entanto, ela morre em pouco tempo e perde toda a sua beleza. Se o clima estiver desfavorável, a flor morre ainda mais rápido, seca e fica feia. Já o cacto, foi criado por Deus para resistir a todos os climas ruins. Faça frio ou calor, chuva ou sol, ele permanece sempre verde e com os seus espinhos. Deus foi tão cuidadoso em sua criação que, nos tempos certos, surge nesse cacto uma das mais belas flores que se tem conhecimento em toda a natureza.

E antes que o rapaz pudesse argumentar, aquele sábio homem falou:
- Sua mulher não é perfeita, assim como você não é! Ela conhece seus erros, suas fraquezas, seus defeitos. Com ela, você pode desabafar em seus dias ruins, ela cuida de você e de seus filhos, está sempre de prontidão para te ajudar da melhor forma que ela pode. Deus confiou a vida dela a você! Já uma amante pode se mostrar tão bela quanto uma rosa. Porém, na primeira dificuldade, ela vai te trocar por outro homem que ofereça a ela mais do que você pode oferecer.

Enquanto colocava as duas plantas em seus devidos lugares, o zelador da igreja concluiu:
- Agora me diga, rapaz. Com quem você quer ficar? Com a rosa ou com o cacto?

Com lágrimas nos olhos e sem muitas palavras a dizer, o marido apertou a mão do zelador, lhe deu um caloroso abraço e foi para sua casa. No caminho de volta, passou em uma floricultura, comprou um buquê com uma dúzia de rosas para a esposa e escreveu em um cartão:
- Nem mesmo a beleza e o perfume de todas as rosas do mundo podem ser comparados a você! Te amo minha linda!

“Quem encontra uma esposa encontra algo excelente; recebeu uma bênção do Senhor” (Provérbios 18:22).


Extraído do link: http://radio93.com.br/eraumavez/a-rosa-e-o-cacto/

sábado, 14 de março de 2015

Algumas Experiências...

Uma irmã no Senhor, a Srta. Margaret E. Barber sentiu certa vez que o Senhor queria que ela preparasse dez quartos à maneira de hospedaria para crentes. Ela orou sobre o assunto. Por estranho que pareça, Deus fez uma escola industrial da vizinhança deixar de funcionar. Conseqüentemente, ela alugou a escola. Tinha vinte salas, e o aluguel mensal era de vinte dólares. A coisa ficou assim arranjada, para minha grande surpresa.
Mas algo mais surpreendente aconteceu mais tarde. Quatro anos haviam passado quando chegou a notícia de que a escola iria ser reativada. Soube disso por meu pai, pois ele era um dos diretores da entidade. Por isso, uma tarde, fui fazer uma visita especial a essa amiga. Perguntei-lhe se ela havia ouvido a notícia. Disse-me que já havia sido informada de que a escola iria abrir de novo no outono e que eles também haviam contratado dois engenheiros dos Estados Unidos que já estavam a caminho. Por tudo o que sabiam, a escola definitivamente iria reabrir. Perguntei-lhe se estava pensando em mudar. Sua resposta foi negativa. Perguntei ainda se ela havia orado. Disse-me que não, pois não havia necessidade de orar. Um jovem crente que estava por ali expressou a opinião de que dessa vez ela estava sendo enganada por Satanás. Respondeu ela: “Espere para ver”. Perguntei-lhe como é que podia ter tanta certeza. Disse-me que Deus não brincaria com ela. Se Deus quisesse que ela tivesse uma hospedaria, quem é que poderia enxotá-la a não ser que Deus a mandasse parar? Ele nunca zomba de nós. Mas os engenheiros já estavam a caminho e havia planos para a reabertura da escola!
Calmamente, ela foi passar suas férias de verão nas montanhas, como se nada tivesse acontecido. Uma surpresa surgiu logo antes de ela voltar das montanhas. A autoridade escolar inesperadamente mandou-lhe uma carta notificando-a de que a escola não iria reabrir e pedindo-lhe que continuasse a alugar o prédio. O que havia acontecido era que, durante os preparativos para abrir a escola, ocorreu uma grande catástrofe, e por certos motivos as finanças da escola haviam ruído! Oh, se aprendêssemos corretamente o caminho de Deus, saberíamos como enfrentar qualquer situação, evitando, assim, muitas ações e palavras desnecessárias. Se conhecermos a Deus, saberemos como ele vai agir com respeito a certo assunto, da mesma forma que podemos predizer a palavra e a ação de uma pessoa se conhecermos seu temperamento. Se conhecermos a Deus, poderemos saber se ele vai ou não responder a certas orações.
Hoje em dia, a igreja dá muito destaque ao estudo da Bíblia. É verdade, o estudo bíblico é importante. Mas venho insistindo em que é mais importante ainda conhecer a Deus. Se aprendermos estas lições, saberemos exatamente o que fazer para ajudar as pessoas que estão tateando no escuro. Embora o caso seja diferente, o princípio é o mesmo. Ao orar com alguém, saberemos se a prece dele vai ser ou não respondida. Ao orar com duas pessoas, saberemos a prece de quem vai ser atendida e a de quem não vai. Isto não quer dizer que nos tenhamos tornado profetas. Simplesmente demonstra que, a julgar por sua condição espiritual, saberemos o resultado de nossas orações.

Jamais nos contentemos com o atendimento ou não de nossas preces. Quão precioso será se cada oração receber sua garantida resposta!

Extraído do livro: Conhecendo a Deus em oração e em Sua vontade

quinta-feira, 12 de março de 2015

Algumas experiências

Um amigo meu certa vez precisava de cento e cinquenta dólares (se me lembro ao certo). Nessa época, morávamos em uma vila, e era sábado. Ele precisava do dinheiro para a próxima segunda-feira. A balsa funcionava apenas poucas vezes por semana e não havia balsa alguma funcionando aos sábados e domingos. Ele tinha apenas dois dólares no bolso. Assim, orou a Deus. Deus lhe mostrou que ele devia esperar até segunda-feira. Ele obedeceu a Deus e desejou saber como devia gastar os dois dólares. Saindo a pregar o evangelho, encontrou alguém que lhe disse ainda não haver recebido o pagamento por ter limpado suas janelas. Ele deu um dólar ao homem. Agora meu amigo tinha apenas um dólar no bolso. Continuando, encontrou um mendigo pedindo esmolas. Primeiro, ele achou que deveria trocar o dólar em moedas de dez centavos de dólar e dar metade disso ao mendigo. De repente, aquele dólar se tornou muito precioso para ele. No entanto, ao reconsiderar, percebeu que isso era errado. Portanto, deu o dólar todo ao mendigo. Quando esse dólar saiu, Deus entrou. Meu amigo ficou extremamente feliz, pois, como disse, agora não tinha nada no mundo do que depender e, portanto Deus cuidaria dele. Voltou para casa e dormiu tranquilamente. No dia do Senhor, ele oficiou como de costume. Na segunda-feira, um amigo lhe passou pelo telégrafo cento e cinqüenta dólares. Conseguiu cobrir perfeitamente sua necessidade.
Toda vez que esperarmos que Deus responda às nossas orações, precisamos aprender a receber seu tratamento. Sequer uma gota do oceano pode entrar em uma garrafa se ela estiver tampada por uma pequena rolha. Os dois dólares em nosso bolso fazem o papel da pequena rolha; a menos que a tiremos, não podemos receber coisa alguma de Deus. Apesar de podermos aprender muita coisa de uma vez só, nossa experiência deveria se aprofundar à medida que os anos passam.
Ao continuar aprendendo, o crente descobrirá que até as palavras usadas ao orar relaciona-se com o fato de a oração ser respondida ou não. Ele sabe o que dizer para obter uma resposta, e sabe o que pode ser dito para que uma oração não seja respondida. Já investigou todos os aspectos da oração. Aprenda a orar com confiança. Não espere por três ou cinco meses até ter certeza. Ninguém tem experiência de conhecer a Deus sem conhecê-lo pela oração.

Extraído do livro: Conhecendo a Deus em Oração e em Sua vontade

quarta-feira, 11 de março de 2015

Não sejais rebeldes contra o Senhor e não temais o povo dessa terra, porquanto, como pão, os podeis devorar. (Num 14.9)

      As provações com as quais nos defrontamos no caminho que conduz ao pleno desfrute de nossa herança em Cristo podem ser tão enormes quanto alguns dos Cananeus, mas Deus intenta usá-las para nosso crescimento. A fé as vê como alimento. Se simplesmente atentar para esse fato, prosperaremos e cresceremos em meio às dificuldades. Contudo, o contrário também é verdadeiro. Com desânimo, os dez espias relataram que Canaã era "uma terra que devora os seus moradores" (13.32). Deixe de lado sua fé em Deus e fuja do problema, e você se colocará na posição de ser tragado por aquilo cujo propósito visava o seu crescimento. Muitos de nós foge das dificuldades. Rodeamos os problemas em busca de uma saída fácil. Protelamo-lo, em vez de confrontá-lo sem rodeios. Não enfrentamos os obstáculos encontrados na perigosa travessia do Jordão nem os temores que avistamos do outro lado. Oh, sim, escapamos das provações, porém morremos de fome. 
      O alimento é nossa vida; contudo, não iremos conseguí-lo se tivermos férias espirituais. Não percamos a oportunidade de provar o Senhor. O inimigo pode perturbar-nos, mas neste caminho temos alimento e crescimento espirituais. 

W.NEE

domingo, 22 de fevereiro de 2015

COMER É A IDEIA CENTRAL DA BÍBLIA



Quando o filho pródigo voltou para casa, exteriormente ele foi vestido com a melhor roupa preparada pelo seu pai, mas interiormente ele ainda tinha fome. Então, o pai disse, “Traga o novilho cevado; mate-o, e vamos comer e nos alegrar” (Lc 15:23). Esta é a ideia no Novo Testamento como também em toda a Bíblia.

O Senhor Jesus também disse que a pregação do evangelho é comparada a um homem que prepara um grande banquete. Quando nós pregamos o evangelho, nós dizemos frequentemente para as pessoas se arrependerem e falamos sobre o homem ser pecaminoso. Porém, nesta parábola o Senhor Jesus disse, “Ide e avisai os convidados! O banquete está pronto. Venham, pois todas as coisas já estão prontas!” Venham fazer o que? Venham comer! Não se preocupem se os incrédulos não confessarem e se arrependerem dos seus pecados. Quando eles comerem o Senhor, eles se alegrarão. Depois quando eles perceberem que são pecadores, eles lamentarão. Tal lamentar e confessar de pecados serão melhores do que o que eles fariam após ouvir a sua persuasão. Portanto, quando nós pregarmos o evangelho a outros, nós temos que sugerir a eles que comam. O homem precisa comer o Senhor, tomar o Senhor interiormente.

Paulo disse em suas Epístolas que ele alimentou os crentes com leite. Pedro também disse que como crianças recém-nascidas nós deveríamos almejar o leite sem dolo, espiritual. O leite não é somente para beber, mas também para comer. O leite é comida nutritiva. Portanto, a ideia da Bíblia é comer! A Bíblia é um livro sobre comer! Coma! Coma! Nós precisamos comer o Senhor Jesus!

Extraído do livro: Comendo o Senhor


sábado, 16 de agosto de 2014

Tratamentos e o Conhecimento são Inseparáveis


Nada é mais precioso em nossa vida terrena do que conhecer a Deus. Para conhecê-lo, precisamos receber seu tratamento em todas as coisas. Precisamos receber seu tratamento na questão de conhecê-lo, bem como na questão da oração. Precisamos tratar do ambiente, bem como do pecado. Há alguma exigência de Deus? O indolente nunca chegará a conhecê-lo. Conhecemo-lo através da oração; conhecemo-lo mediante a comunhão com ele. Deveríamos aprender com Paulo, que orou ao Senhor não apenas uma vez, mas duas e três vezes até que o Senhor lhe respondeu. Deveríamos também aprender com nosso Senhor que, no jardim do Getsêmani, orou: “Meu Pai, se não é possível passar de mim este cálice sem que eu o beba, faça-se a Tua vontade” (Mt 26:42). Ele orou não apertas uma vez, mas a segunda e a terceira vez até ter certeza sobre essa questão. Oremos também primeira, segunda e terceira vez até recebermos resposta de Deus. Somente dessa maneira é que podemos conhecer a Deus.
Posso dizer algumas poucas palavras a meus colegas? Não podem sair a trabalhar se não tiverem aprendido como tratar com Deus, bem como a serem tratados por Deus, pois nem mesmo podem ser comparados a um bom cristão. Se vocês não conhecem o caminho de Deus, nem seu procedimento, nem sua natureza, que é que os torna diferentes das outras pessoas? Vocês podem dar-lhes algumas ideias espirituais, mas não podem guiá-las no caminho espiritual. Nem todos os que leem o guia turístico de Hanchow ou de Pequim já estiveram em Hanchow ou em Pequim. Nem todos os que têm um livro de arte culinária já experimentaram as receitas do livro. Da mesma forma, vocês não podem guiar as pessoas se nada tiverem além do conhecimento da Bíblia.

No entanto, não é suficiente também ter apenas experiência sem o conhecimento da Palavra, pois nesse caso não se terá as palavras adequadas para ajudar as pessoas. O Senhor diz: “Errais, não conhecendo as Escrituras nem o poder de Deus” (Mt 22:29). Tal é sua repreensão. Muitos crentes têm falta de conhecimento bíblico e do poder divino. Muitos têm apenas uma pequena ideia espiritual; cada qual imagina as coisas sem saber como realmente são. Alguns podem ensinar outras pessoas, porque seus cérebros são mais fortes e conseguem lembrar-se um pouco mais da doutrina. Ó irmãos, este é um fenômeno demasiadamente trágico! Que possamos aprender a conhecer a Deus tanto em sua vontade como em oração. Nós podemos conhecê-lo. Nada é mais importante que isto. Não vamos guardar a luz que temos em nossos cérebros; busquemos, antes, conhecer a Deus e receber seus tratamentos.


Extraído do livro: Conhecendo a Deus em Oração e em Sua Vontade

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

A História de Abigail

O Sr. Müller ensinou certa vez uma menininha a orar. Seu nome era Abigail. Por muito tempo, ela estivera pensando em conseguir uma bola de lã multicolorida para brincar. Era muito criança. Um dia, viu o homem de Deus chegar à sua casa. Então, ela o consultou, dizendo que, tendo ouvido seus pais dizerem que ele sabia orar muito bem, perguntava se ele estaria disposto a orar para que ela conseguisse uma bola de lã multicolorida.
O velho Sr. MülIer respondeu que oraria por ela, mas que ela também precisava orar. A criança se ajoelhou e o homem de Deus ajoelhou-se ao lado dela. A menina orou primeiro, dizendo que queria uma bola de lã de muitas cores. Depois disso, o homem de Deus, curvando a cabeça grisalha, colocou a mão sobre a menina e orou. “Eis aqui uma criança que deseja ter uma bola de lã de muitas cores. Ninguém sabe disto, e eu também nada vou fazer a este respeito. Fica por conta do Senhor. Por favor, ouça sua oração.” Terminadas estas palavras, ele esperou alguns segundos como se ainda estivesse dizendo alguma coisa a Deus. Daí se levantou e disse à criança que dentro de dois dias Deus lhe daria a bola de lã para brincar. O coraçãozinho dela saltou de alegria. Este senhor idoso a havia levado até Deus. Ela pensou consigo mesma que talvez sua avó lhe desse a bola de lã colorida, ou talvez sua tia o fizesse.
Para surpresa dela, na segunda noite quem a não ser seu próprio pai lhe trouxe a bola! Ficou transbordante de alegria. Seu pai tinha uma loja de departamentos. Havia vendido todas as bolas com exceção de uma de lã multicolorida. Essa bola havia ficado exposta tanto tempo que já não era apresentável. Por isso ele a levou para casa e deu-a à filhinha para brincar.
No dia seguinte o Sr. Müller viu-a e perguntou se estava gostando de brincar com a bola de lã colorida. Não lhe perguntou se ela havia ganho a bola; antes, perguntou se ela gostava da bola. Esse homem, que conhecia a Deus, tinha confiança.

Houve muitos pequenos incidentes como este na vida de Müller. É claro que ele havia aprendido isso depois de diversas décadas. Mas realmente aprendeu. Havia seguido a Deus por mais de noventa anos, e suas muitas experiências haviam sido aprendidas com o Senhor. Nunca se descuidou de coisa alguma. Sempre anotava em seu diário como isto ou aquilo estava hoje. Era sempre claro a respeito de tudo. Estava tratando com Deus o tempo todo. Não admira, pois, que tivesse experiências tão profundas assim. O que está errado com as pessoas hoje é que confundem conhecimento da bíblia com conhecimento espiritual, sem saber que o verdadeiro conhecimento espiritual é aprendido com Deus. Se alguém quiser aprender diante de Deus, tem de tratar com Ele como ser tratado por Ele.

Extraído do livro: Conhecendo a Deus em oração e em Sua vontade

domingo, 20 de janeiro de 2013

Para meditar


 Em Tsinan, havia um irmão no Senhor muito bom. Ele tinha um irmão na carne que era também seu colega de escola. Por causa de sua fé, ele era freqüentemente ridicularizado e hostilizado por seu irmão. No ano passado, eu preguei naquela escola e tive oportunidade de conversar com seu irmão de carne e sangue, o qual, não obstante, permaneceu indiferente. Ora, esse bom irmão costumava testemunhar na escola e assumir a liderança entre os irmãos de lá. Mas, por algum tempo, ele parou de testemunhar e seu rosto ficou triste. Por isso, os outros irmãos me informaram de sua condição. Na verdade, temiam que ele tivesse apostatado. Fui solicitado a ajudá-lo.
Lá, então, eu me encontrei com ele poucas vezes; todavia, em cada ocasião ele saiu após somente umas poucas palavras serem trocadas. Ele me evitava, e eu fiquei realmente confuso. Outro irmão me relatou que esse jovem irmão lhe havia dito a razão por que deixara de testemunhar: enquanto seu irmão na carne não fosse salvo, ele não testemunharia pelo Senhor. Na noite da última reunião que houve enquanto eu estava lá, falei com ele novamente. Eu lhe perguntei, à queima-roupa, por que ele estava agindo daquela maneira nos últimos tempos. Ele respondeu que, se Deus não salvasse seu irmão, ele não testemunharia mais. Eu sabia quão honesto ele era e que estava realmente preocupado com o irmão. Sabia também que ele devia ter um encargo especial no coração pelo irmão e estava sob tremenda pressão.
Só poderia haver duas explicações: ou isso era o inimigo que o enganava e fazia com que desfalecesse e não trabalhasse pelo Senhor ou, então, Deus ia realmente salvar seu irmão. Se Deus lhe deu tal pressão e o levou a orar com essa intensidade, então, seu irmão seria salvo. A pressão sobre ele era tão grande, além da sua capacidade, por isso ele teve essa reação tão peculiar.
Depois de voltar para casa, recebi, de um irmão daquela escola, uma carta trazendo as boas novas de que o irmão desse jovem fora finalmente salvo. Não muito depois de eu ter deixado a escola, o irmão desse jovem ficou muito doente e, durante a doença, aceitou o Senhor e sua doença foi curada!
A experiência desse jovem mostra-nos um princípio: antes de Deus responder às orações, Ele freqüentemente coloca grande pressão sobre nós para nos levar a orar. Anteriormente não tínhamos poder na oração, mas agora, com tal pressão, somos capazes de orar. Quanto maior for a pressão de Deus, mais poderosa se torna nossa oração. Aprendamos esta lição: a pressão produz poder. O propósito da pressão não é esmagar-nos, mas ser utilizada por nós para transformá-la em poder.

Extraído do livro: O poder da pressão.