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sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

Tratamentos e o Conhecimento são Inseparáveis


Nada é mais precioso em nossa vida terrena do que conhecer a Deus. Para conhecê-lo, precisamos receber seu tratamento em todas as coisas. Precisamos receber seu tratamento na questão de conhecê-lo bem como na questão da oração. Precisamos tratar do ambiente bem como do pecado. Vamos inquirir quanto ao significado de tudo o que nos acontecer. Há alguma exigência de Deus? O indolente nunca chegará a conhecê-lo. Conhecemo-lo através da oração; conhecemo-lo mediante a comunhão com Ele. Deveríamos aprender com Paulo, que orou ao Senhor não apenas uma vez, mas duas e três vezes até que o Senhor lhe respondeu. Deveríamos também aprender com nosso Senhor que, no jardim do Getsêmani, orou: “Meu Pai, se não é possível passar de mim este cálice sem que eu o beba, faça-se a tua vontade” (Mt 26:42). Ele orou não apertas uma vez, mas a segunda e a terceira vez até ter certeza sobre essa questão. Oremos também primeira, segunda e terceira vez até recebermos resposta de Deus. Somente dessa maneira é que podemos conhecer a Deus.
Posso dizer algumas poucas palavras a meus colegas? Não podem sair a trabalhar se não tiverem aprendido como tratar com Deus bem como a serem tratados por Deus, pois nem mesmo podem ser comparados a um bom cristão. Se vocês não conhecem o caminho de Deus, nem seu procedimento, nem sua natureza, que é que os torna diferentes das outras pessoas? Vocês podem dar-lhes algumas idéias espirituais, mas não podem guiá-las no caminho espiritual. Nem todos os que lêem o guia de Hanchow ou de Pequim já estiveram em Hanchow ou em Pequim. Nem todos os que têm um livro de arte culinária já experimentaram as receitas do livro. Da mesma forma, vocês não podem guiar as pessoas se nada tiverem além do conhecimento da Bíblia.

No entanto, não é suficiente também ter apenas experiência sem o conhecimento da Palavra, pois nesse caso não se terá as palavras adequadas para ajudar as pessoas. O Senhor diz: “Errais, não conhecendo as Escrituras nem o poder de Deus” (Mt 22:29). Tal é sua repreensão. Muitos crentes têm falta de conhecimento bíblico e do poder divino. Muitos têm apenas uma pequena idéia espiritual; cada qual imagina as coisas sem saber como realmente são. Alguns podem ensinar outras pessoas porque seus cérebros são mais fortes e conseguem lembrar-se um pouco mais da doutrina. Ó irmãos, este é um fenômeno demasiadamente trágico! Que possamos aprender a conhecer a Deus tanto em sua vontade como em oração. Nós podemos conhecê-lo. Nada é mais importante que isto. Não vamos guardar a luz que temos em nossos cérebros; busquemos, antes, conhecer a Deus e receber seus tratamentos.

Extraído do livro: Conhecendo a Deus em oração e em Sua vontade

sábado, 14 de março de 2015

Algumas Experiências...

Uma irmã no Senhor, a Srta. Margaret E. Barber sentiu certa vez que o Senhor queria que ela preparasse dez quartos à maneira de hospedaria para crentes. Ela orou sobre o assunto. Por estranho que pareça, Deus fez uma escola industrial da vizinhança deixar de funcionar. Conseqüentemente, ela alugou a escola. Tinha vinte salas, e o aluguel mensal era de vinte dólares. A coisa ficou assim arranjada, para minha grande surpresa.
Mas algo mais surpreendente aconteceu mais tarde. Quatro anos haviam passado quando chegou a notícia de que a escola iria ser reativada. Soube disso por meu pai, pois ele era um dos diretores da entidade. Por isso, uma tarde, fui fazer uma visita especial a essa amiga. Perguntei-lhe se ela havia ouvido a notícia. Disse-me que já havia sido informada de que a escola iria abrir de novo no outono e que eles também haviam contratado dois engenheiros dos Estados Unidos que já estavam a caminho. Por tudo o que sabiam, a escola definitivamente iria reabrir. Perguntei-lhe se estava pensando em mudar. Sua resposta foi negativa. Perguntei ainda se ela havia orado. Disse-me que não, pois não havia necessidade de orar. Um jovem crente que estava por ali expressou a opinião de que dessa vez ela estava sendo enganada por Satanás. Respondeu ela: “Espere para ver”. Perguntei-lhe como é que podia ter tanta certeza. Disse-me que Deus não brincaria com ela. Se Deus quisesse que ela tivesse uma hospedaria, quem é que poderia enxotá-la a não ser que Deus a mandasse parar? Ele nunca zomba de nós. Mas os engenheiros já estavam a caminho e havia planos para a reabertura da escola!
Calmamente, ela foi passar suas férias de verão nas montanhas, como se nada tivesse acontecido. Uma surpresa surgiu logo antes de ela voltar das montanhas. A autoridade escolar inesperadamente mandou-lhe uma carta notificando-a de que a escola não iria reabrir e pedindo-lhe que continuasse a alugar o prédio. O que havia acontecido era que, durante os preparativos para abrir a escola, ocorreu uma grande catástrofe, e por certos motivos as finanças da escola haviam ruído! Oh, se aprendêssemos corretamente o caminho de Deus, saberíamos como enfrentar qualquer situação, evitando, assim, muitas ações e palavras desnecessárias. Se conhecermos a Deus, saberemos como ele vai agir com respeito a certo assunto, da mesma forma que podemos predizer a palavra e a ação de uma pessoa se conhecermos seu temperamento. Se conhecermos a Deus, poderemos saber se ele vai ou não responder a certas orações.
Hoje em dia, a igreja dá muito destaque ao estudo da Bíblia. É verdade, o estudo bíblico é importante. Mas venho insistindo em que é mais importante ainda conhecer a Deus. Se aprendermos estas lições, saberemos exatamente o que fazer para ajudar as pessoas que estão tateando no escuro. Embora o caso seja diferente, o princípio é o mesmo. Ao orar com alguém, saberemos se a prece dele vai ser ou não respondida. Ao orar com duas pessoas, saberemos a prece de quem vai ser atendida e a de quem não vai. Isto não quer dizer que nos tenhamos tornado profetas. Simplesmente demonstra que, a julgar por sua condição espiritual, saberemos o resultado de nossas orações.

Jamais nos contentemos com o atendimento ou não de nossas preces. Quão precioso será se cada oração receber sua garantida resposta!

Extraído do livro: Conhecendo a Deus em oração e em Sua vontade

quinta-feira, 12 de março de 2015

Algumas experiências

Um amigo meu certa vez precisava de cento e cinquenta dólares (se me lembro ao certo). Nessa época, morávamos em uma vila, e era sábado. Ele precisava do dinheiro para a próxima segunda-feira. A balsa funcionava apenas poucas vezes por semana e não havia balsa alguma funcionando aos sábados e domingos. Ele tinha apenas dois dólares no bolso. Assim, orou a Deus. Deus lhe mostrou que ele devia esperar até segunda-feira. Ele obedeceu a Deus e desejou saber como devia gastar os dois dólares. Saindo a pregar o evangelho, encontrou alguém que lhe disse ainda não haver recebido o pagamento por ter limpado suas janelas. Ele deu um dólar ao homem. Agora meu amigo tinha apenas um dólar no bolso. Continuando, encontrou um mendigo pedindo esmolas. Primeiro, ele achou que deveria trocar o dólar em moedas de dez centavos de dólar e dar metade disso ao mendigo. De repente, aquele dólar se tornou muito precioso para ele. No entanto, ao reconsiderar, percebeu que isso era errado. Portanto, deu o dólar todo ao mendigo. Quando esse dólar saiu, Deus entrou. Meu amigo ficou extremamente feliz, pois, como disse, agora não tinha nada no mundo do que depender e, portanto Deus cuidaria dele. Voltou para casa e dormiu tranquilamente. No dia do Senhor, ele oficiou como de costume. Na segunda-feira, um amigo lhe passou pelo telégrafo cento e cinqüenta dólares. Conseguiu cobrir perfeitamente sua necessidade.
Toda vez que esperarmos que Deus responda às nossas orações, precisamos aprender a receber seu tratamento. Sequer uma gota do oceano pode entrar em uma garrafa se ela estiver tampada por uma pequena rolha. Os dois dólares em nosso bolso fazem o papel da pequena rolha; a menos que a tiremos, não podemos receber coisa alguma de Deus. Apesar de podermos aprender muita coisa de uma vez só, nossa experiência deveria se aprofundar à medida que os anos passam.
Ao continuar aprendendo, o crente descobrirá que até as palavras usadas ao orar relaciona-se com o fato de a oração ser respondida ou não. Ele sabe o que dizer para obter uma resposta, e sabe o que pode ser dito para que uma oração não seja respondida. Já investigou todos os aspectos da oração. Aprenda a orar com confiança. Não espere por três ou cinco meses até ter certeza. Ninguém tem experiência de conhecer a Deus sem conhecê-lo pela oração.

Extraído do livro: Conhecendo a Deus em Oração e em Sua vontade

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

A TERRA CONTROLA O CÉU



No versículo 18 de Mateus 18, o Senhor diz: “Em verdade vos digo: Tudo o que amarrardes na terra, terá sido amarrado no céu, e tudo o que soltardes na terra, terá sido solto, no céu”. Que há de especial nesse versículo? O especial é que deve haver um mover sobre a terra antes que haja um mover no céu. Não é o céu que amarra primeiro, mas é a terra. Não é o céu que solta primeiro, mas é a terra. Depois que a terra amarra, o céu amarra; depois que a terra solta, o céu solta. O mover no céu é controlado pelo mover na terra. Tudo o que é contrário a Deus tem de ser amarrado, e tudo o que está em harmonia com Deus tem de ser solto. Amarrar ou soltar tudo o que deve ser amarrado ou solto precisa ser algo iniciado na terra. O mover sobre a terra precede o mover no céu. A terra controla o céu.
Podemos ver como a terra controla o céu a partir de alguns casos no Antigo Testamento. Quando Moisés estava no monte, os israelitas venciam cada vez que ele levantava as mãos, e os amalequitas venciam cada vez que ele as abaixava (Êx 17:9-11). Quem decidiu a vitória ao pé do monte? Deus ou Moisés? Irmãos, temos de ver o princípio com que Deus trabalha e a chave para o Seu mover. Deus não pode fazer o que quer a não ser que o homem o queira. Não podemos fazer com que Deus faça o que Ele não quer, mas podemos impedi-Lo de fazer o que Ele quer. A vitória foi decidida por Deus no céu, contudo diante dos homens foi decidida por Moisés. De fato, Deus no céu queria que os israelitas vencessem, mas se Moisés na terra não tivesse levantado as mãos, os israelitas teriam perdido. Quando ele levantou as mãos, os israelitas venceram. A terra controla o céu.
Ezequiel 36:37 diz: “Assim diz o SENHOR Deus: Ainda nisto permitirei que seja eu solicitado pela casa de Israel: que lhe multiplique eu os homens como um rebanho”. Deus tinha o propósito de multiplicar o número da casa de Israel para que os israelitas crescessem como um rebanho. Os que não conhecem a Deus dirão: “Se Deus quisesse multiplicar o número dos israelitas como um rebanho, Ele poderia simplesmente fazê-lo. Quem poderia impedi-Lo?” Mas esse versículo diz que isso deveria ser solicitado a Deus antes que Ele o fizesse. Esse é um princípio claro. Mesmo que Deus decida a respeito de um assunto, Ele não o fará imediatamente. Ele somente multiplicaria a casa de Israel depois que eles Lhe solicitassem. Ele quer que a terra controle o céu.

Isaías 45:11 traz uma palavra mais específica: “Assim diz O SENHOR, o Santo de Israel, aquele que o formou: Perguntai-me as coisas futuras; demandai-me acerca dos meus filhos, e acerca da obra das minhas mãos” (VRC). Irmãos, essa palavra não é mais específica? Quanto aos filhos e à obra de Sua mão, Deus diz que podemos demandá-Lo [mandar]. Nós teríamos medo de usar a palavra “mandar”. Como o homem poderia mandar em Deus? Todos os que conhecem a Deus sabem que o homem não pode orgulhar-se diante Dele. Mas, o próprio Deus diz: “Demandai-me acerca dos meus filhos e acerca da obra das minhas mãos”. Isso é a terra controlando o céu. Não significa que podemos mandar Deus fazer o que Ele não deseja. Antes, significa que podemos mandar Deus fazer o que Ele quer fazer. Essa é a nossa posição. Depois que conhecemos a vontade de Deus, podemos dizer-Lhe: “Deus, queremos que Tu faças isso. Estamos decididos que deves fazê-lo. Deus, Tu tens de fazê-lo”. Podemos proferir orações fortes e poderosas como essa diante de Deus. Temos de pedir a Deus que abra nossos olhos para ver o tipo de obra que Ele está fazendo nesta era. Nesta era, toda a Sua obra baseia-se nessa posição. O céu pode desejar realizar algo, mas não o fará sozinho; ele espera que a terra o faça primeiro, e, então, o faz. Embora a terra esteja em segundo lugar, ela, ao mesmo tempo, também tem o primeiro lugar. A terra deve mover-se antes do céu. Deus quer que a terra mova o céu.

Extraído do livro: O Ministério da Oração da Igreja

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Conhecer a Deus em Sua Vontade


Se quisermos conhecer a vontade de Deus, precisamos conversar com Ele. Aqueles que não tiverem essa experiência, não conhecerão a vontade divina. Alguns irmãos talvez pensem que é impossível conhecer uma coisa tão tremenda quanto à vontade de Deus. É verdade, Deus é extremamente sublime. Será que Ele revela a Sua vontade a pessoas tão insignificantes como nós? É importante nos prepararmos. Se um espelho estiver turvo, refletirá uma imagem borrada. Ou se não for muito plano, até distorcerá a imagem que reproduzir. Se estivermos despreparados, quem pode dizer quão mal compreendemos a Deus! Toda vez que desejarmos conhecer a Sua vontade precisamos primeiro tratar de nós mesmos.
Precisamos colocar a nossa própria pessoa de lado, dispostos a tudo abandonar; então Ele nos revelará a Sua vontade. Toda vez que buscarmos a vontade divina precisamos que nossas pessoas sejam tratadas por Ele.
Quando George Müller buscou conhecer a vontade de Deus, examinou a si próprio muitas vezes. Em seu diário, sempre começava sua primeira anotação tratando de certa coisa com palavras assim: esta ou aquela coisa parecem ser assim. Na segunda anotação, escrevia de novo que realmente parecia ser assim. Mais tarde poderia anotar que depois de examinar a questão por dois meses, essa mesma questão ainda parecia ser assim. Certo dia, algumas pessoas apareceram com um pedido que parecia relacionado a essa questão. Em ainda outro dia, um colega falou algo nesse mesmo sentido. Em outro dia, no entanto, veio uma promessa. Após muitos dias, ele anotou algo assim: “Agora, a questão está esclarecida.” Mais tarde, escreveu que tinha ficado ainda mais clara, pois havia não apenas a palavra, mas também o próprio suprimento. Finalmente, anotou em seu diário que tudo se havia esclarecido perfeitamente. Às vezes, ele revelava em seu diário que apesar de ser pouco o dinheiro que tinha, Deus havia começado a suprir e abençoar. Não tinha medo que caçoassem dele, nem assinava contrato algum com homens. Toda vez que havia uma necessidade, pedia a Deus que a suprisse, e Deus nunca falhou. Aprendeu ele a sempre tratar com Deus.
Uma vez, ao orar, sentiu que Deus desejava que fosse à Alemanha. Ele disse ao Senhor que havia três obstáculos à sua ida: primeiro, se sua esposa fosse com ele, quem iria tomar conta dos seus três filhos? Segundo, não havia dinheiro para a viagem; e terceiro, precisaria de alguém que tomasse conta do orfanato em sua ausência. Reconheceu que não sabia se a sua viagem era da vontade de Deus; mas se fosse, pediu a Deus que desse a resposta para essas três perguntas. Depois disso, apareceu-lhe um homem que era a pessoa ideal para tomar conta do orfanato. Então, disse a Deus que um dos obstáculos havia sido removido, mas e os outros dois? Mais tarde, uma mãe mudou-se para sua casa por alguns meses. Ela poderia tomar conta de seus filhos. 0 segundo obstáculo havia sido vencido. Mais tarde ainda, alguém lhe mandou um presente pessoal (pois ele nunca usava dinheiro designado para a obra), que veio a resolver seu terceiro problema. Por tudo isso, ele perguntou a Deus se podia agora começar a viagem. Anotações como as acima foram claramente registradas em seu diário. Ele aprendeu a tratar com Deus passo a passo.

Extraído do livro: Conhecendo a Deus em oração e em Sua vontade

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

O princípio de orar três vezes

Deixando-os novamente, foi orar pela ter­ceira vez, repetindo as mesmas palavras (Mt 26:44).
Por causa disto três vezes pedi ao Senhor que o afastasse de mim (2Co 12:8).

Há um segredo particular acerca da oração que devemos conhecer, isto é, orar três vezes ao Senhor. Esta “oração tríplice” não fica limitada a somente três vezes; pode ser feita muitas vezes. O Senhor Jesus implorou a Deus três vezes no jardim do Getsêmani até que sua oração foi ouvida — nesse ponto ele parou. Paulo também orou a Deus três vezes, e parou de orar quando recebeu a palavra de Deus. Daí que todas as orações devem obedecer ao princípio triplo. Esta “oração tríplice” não significa que precisamos orar somente uma, duas e três vezes e então parar. Simplesmente significa que antes de pararmos devemos orar completamente por esse assunto até que Deus nos ouça.
O princípio de orar três vezes é orar completamente, orar até que saibamos com clareza a vontade de Deus, até obtermos sua resposta. Numa reunião de oração, nunca pense que por alguém já ter orado por um assunto este não mais necessita de minha oração. Por exemplo, certa irmã está doente e oramos por ela. Não é porque um irmão já orou por essa irmã que eu já não precise acrescentar a minha oração à dele. Não, esse irmão orou uma vez, eu devo orar a segunda vez e outra pessoa a terceira. Isso não implica que cada oração deva ser feita por três pessoas. A oração deve ser oferecida com encargo. As vezes precisamos de orar cinco ou dez vezes. O importante é que há necessidade de oração até que o encargo seja desfeito. Este é o princípio de orar três vezes. Este é o segredo do êxito de uma reunião de oração verdadeira e proveitosa.
A fim de preencher o ministério da oração devemos ter um encargo de oração perante Deus. Não pretendemos ditar leis; somente desejamos apresentar aqui este princípio. Reconheçamos isto: o encargo é o segredo da oração. Se a pessoa não sente dentro de si o encargo para orar por um assunto em particular, dificilmente terá êxito em oração. Numa reunião de oração alguns irmãos podem mencionar muitos pedidos de oração. Mas se você não for tocado interiormente, não pode orar. Portanto, cada irmão e irmã que vem a uma reunião de oração deve ter um encargo de oração a fim de orar. Mas, ao mesmo tempo não se absorva totalmente na consideração do encargo que você possui; você deve também perceber o encargo dos outros irmãos e irmãs que estão na reunião. Por exemplo, suponha que o grupo inteiro ainda esteja envolvido em um assunto particular. Então ninguém presente deve tentar acrescentar oração que seja somente segundo seu próprio sentimento pessoal.
Os irmãos devem aprender a fazer contato com  o  espírito da reunião toda. Devem entrar no sentimento da assembléia. Percebamos que por alguns assuntos precisamos orar somente uma vez e o encargo é desfeito. Mas outros assuntos talvez necessitem de mais oração, ao passo que às vezes devemos orar três ou cinco vezes por outros assuntos antes que os diversos encargos sejam desfeitos.   Sem  levar  em  consideração  o número de vezes, o encargo deve ser desfeito antes que a oração a respeito de certo item seja concluída. O princípio de orar três vezes não é nada mais que orar até que o encargo seja levantado.

“Se dois dentre vós, sobre a terra, concordarem a respeito de qualquer coisa que porventura pedirem, ser-lhes-á concedida por meu Pai que está nos céus” (Mt 18:19). Isto não é algo insignificante. Devemos aprender a perceber o sentimento dos outros, aprender a tocar o que é chamado de oração da igreja, e aprender a discernir quando o encargo é levantado. Então, saberemos como realizar o ministério da oração na reunião. 

Extraído do livro: Oremos

domingo, 4 de agosto de 2013

Orar confessando e absorvendo o Senhor em nós

A oração adequada é uma oração em que desfrutamos o Senhor, bebendo-O e respirando-O. Essa é a primeira coisa que deveríamos fazer quando vamos orar. Se algo nos impede de orar assim, devemos perceber que há algo errado entre nós e o Senhor, e lidar com isso, confessando. deveríamos dizer: "Senhor, deve haver algo errado comigo. Revela-me o que é". Se estivermos abertos ao Senhor,o Espírito Santo nos dará o sentimento de que estamos errados em determinadas coisas. Devemos, então, seguir esse sentimento e confessar nossos erros e aplicar o sangue do Senhor. Se depois disso ainda tivermos o sentimento de que algo nos impede, mas não sabemos o quê, devemos pedir ao Senhor que nos cubra e purifique de qualquer coisa com seu sangue precioso. Podemos firmar-nos sob a purificação do Seu sangue,  pela fé. Então, imediatamente devemos esquecer esse sentimento de frustração, olhar para o Senhor e absorver algo Dele. Precisamos aprender a desfrutar o Senhor dessa forma.

Precisamos usar algum tempo para absorver o Senhor. Não podemos fazê-lo apressadamente. Devemos esperar no Senhor e falar algo a respeito Dele. Isso é respirá-Lo. A princípio não deveríamos orar por muitas coisas que estão na memória. Quando nos aproximamos do Senhor, precisamos esquecer tais coisas e não ter encargo por nada que não seja o próprio Senhor. Devemos simplesmente contatá-Lo, respirá-Lo e desfrutá-Lo.

Extraído do Livro: Desfrutar Cristo como a Palavra e o Espírito por meio da oração.

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Oração – Preparação do caminho de Deus



             A oração não é a tentativa de restaurar o coração do céu. É totalmente errôneo o conceito de que Deus é muito duro, e por isso precisamos entrar no combate da oração contra Ele para subjugá-Lo e assim fazer com que Ele modifique sua decisão. Toda oração em desacordo com a vontade de Deus é totalmente vazia. Que nos asseguremos de estar lutando perante Deus como se em conflito pela simples razão de Sua vontade estar sendo bloqueada pelos homens ou pelo diabo, e desta forma desejamos que Ele execute Sua vontade a fim de que ela não sofra por causa da oposição. Desejando, desse modo, a vontade de Deus e orando sim, até mesmo lutando – contra tudo que se oponha à Sua vontade, preparamos o caminho para que Ele execute Sua vontade sem permitir que o que procede do homem ou do diabo prevaleça temporariamente. É verdade que parece estarmos lutando contra Deus; mas tal luta não é contra Deus, como se quiséssemos fazê-Lo mudar Sua vontade para se acomodar a nosso prazer; é, em realidade, contra tudo o que se opõe a Deus de modo que Ele possa cumprir Sua vontade. A vista disto perceba que somos incapazes de orar como cooperadores de Deus, a menos que realmente conheçamos Sua vontade.
            Agora, já tendo compreendido um pouco do verdadeiro significado da oração, redobremos nosso cuidado para que a carne não interfira. Pois, note, por favor, que se o próprio Deus enviasse trabalhadores, Cristo não nos teria mandado orar ao Senhor da seara para que mande trabalhadores (Mt 9:38)! Se o nome de Deus mui naturalmente fosse santificado, se Seu reino viesse sem necessidade de nossa cooperação, e se Sua vontade fosse feita automaticamente na terra, o Senhor Jesus jamais nos teria ensinado a orar da forma como o fez (Mt 6:9-13). Se Deus o Pai espontaneamente fizesse com que todos os crentes fossem um teria nosso Senhor, porventura, orado a Seu Pai com esse fim? Se o trabalhar com Deus não é essencial, qual será o valor da intercessão contínua de nosso Senhor no céu?
            Oh, que percebamos que a oração de lealdade a Deus é mais vital do que qualquer outra coisa! Pois que Deus só pode operar nos assuntos pelos quais seus filhos mostraram simpatia. Ele se recusa a operar nas áreas em que não existe orações e nas quais a vontade de Seu povo não está unida com a Sua. A oração de vontades unidas é a resposta; é unir a vontade do homem com a de Deus de modo que Ele possa operar. Às vezes pedimos incorretamente e, portanto, nossa oração fica sem resposta; mas se nossa vontade estiver unida à vontade de Deus, Ele ainda ganhará, porque mediante nossa simpatia Ele pode executar Sua vontade.


Extraído do livro: Oremos

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

ORAR SEGUNDO A VONTADE DE DEUS (Parte IV)


O segundo ponto que devemos notar em Daniel 10 é: quando fizermos a oração, em que a vondade de Deus se reproduza em nós e se torne nossa vontade, sacudiremos o inferno e afetaremos a Satanás. Por isto, Satanás levantar-se-á para impedir este tipo de oração. Todas as orações que vêm de Deus tocam os poderes das trevas. Aqui se apresenta um combate espiritual. Talvez nossos corpos físicos, nossas famílias ou qualquer coisa que nos pertença seja atacada por Satanás. O inimigo ataca para que nossa oração cesse. Ele pode até tentar lançar algum obstáculo que atrase a resposta à nossa oração. Essa oração devia receber uma resposta rápida; entretanto, a resposta parece estar suspensa no ar. Deste mesmo modo a resposta à oração de Daniel se atrasou vinte e um dias embora Deus o tivesse ouvido no dia em que começou a orar. Nesta situação, que fez Daniel? Ajoelhou-se perante Deus e esperou até que a resposta à oração chegasse.
Deixe-me fazer esta pergunta: Você já se perguntou por que sua oração fica sem resposta? Talvez esteja suspensa em algum lugar, mas dentro do prazo de vinte e um dias! É possível que a resposta do trono já tenha sido dada, mas encontra oposição e fica suspensa no ar. Por quê? Espera mais oração da terra; precisa que mais pessoa humilde e pacientemente esperem pelo Senhor.
Oh, aproxime-se da presença de Deus, tenha calma perante Ele, deixe de lado seus próprios pensamentos, e entre no pensamento dEle. Então você compreenderá o significado da oração e verá por quantos assuntos está Deus esperando que você ore. Há coisas em volta do mundo que devem ser motivos de suas orações, e assuntos de todos os tipos que devem receber suas orações. Você não ora segundo seu próprio sentimento; em vez disso, leva o desejo de seu coração ao desejo do coração de Deus e deixa que a vontade dEle se transforme em sua vontade, gemido e esperança no universo.

Extraído do livro: Oremos

terça-feira, 28 de agosto de 2012

ORAR SEGUNDO A VONTADE DE DEUS [Parte III]


É possível fazer dois tipos diferentes de oração acerca do mesmo assunto. Um tipo procede de nossa própria vontade. É baseado em nosso próprio pensar e nossas próprias expectativas. O Senhor pode ouvir nossa oração e responder a ela, mas tal oração tem valor muito pequeno. Se, por outro lado, trazemos o assunto perante Deus e deixamos que Seu Espírito una nossa vontade com a vontade de Deus e nosso pensamento com o pensamento de Deus, descobriremos dentro de nós um anseio profundo: a reprodução da vontade e, do pensamento dEle. Suponhamos que o Senhor está sentido e pesaroso com a morte dos homens. Também nós sentiremos o urgente desejo de que alma alguma se perca. E é a reprodução do coração de Deus que nos capacita a orar com gemidos interiores.
Se o Senhor estiver magoado e ansioso por causa do fracasso de Seus filhos, esse mesmo encargo se reproduzirá em nós; e o resultado será que teremos o mesmo anseio de não desejar ver um filho de Deus cair em trevas e pecado. Assim, oração e intercessão fluirão de nós. Ali confessaremos os pecados, suplicaremos perdão, e pediremos que Deus purifique Seus filhos.
Portanto, um tipo de oração é apresentado de acordo, com nossa vontade; o outro tipo é a vontade de Deus que se reproduziu em nós e se tornou nossa vontade. Estes dois tipos de oração são extremamente diferentes. No último caso, quando qualquer crente se aproxima de Deus, a vontade de Deus se reproduzirá nele. Tornar-se-á sua própria essência. E a oração feita desta forma terá valor e autoridade.
Deus tem muitas coisas que fazer na terra, em muitas áreas. Como, então, podemos orar segundo nosso próprio sentimento e pensamento? Devemos nos aproximar de Deus e permitir que Ele imprima em nós o que Ele deseja para que possamos interceder com gemidos.  Às vezes, quando nos aproximamos de Deus, Ele coloca em nós Sua vontade de espalhar o evangelho, e isto logo se torna uma obrigação para nós. E quando oramos de acordo com essa obrigação, sentimos como que se nosso próprio gemido estivesse divulgando a vontade de Deus. O Senhor pode colocar em nós uma variedade de vontades ou reproduzir em nós diferente encargos. Mas qualquer que seja à vontade ou encargo, sempre que for reproduzido em nosso coração somos capazes de fazer a vontade do Senhor nossa própria vontade e orar de acordo com ela. Quando Daniel se apresentou perante Deus, tocou em determinado assunto; e então vimos que orou por isso com gemidos profundos (Dn 10). Tal oração é preciosa e de grande substância. Pode santificar o nome de Deus, apressar o seu reino e fazer com que a sua vontade prevaleça sobre a terra como no céu.

Extraído do livro: Oremos

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

ORAR SEGUNDO A VONTADE DE DEUS [Parte II]


Tendo entrado no pensamento de Deus e assim apropriado de Sua vontade e propósito, Daniel encontrou em seu coração os mesmos desejos de Deus. O anelo de Deus foi reproduzido em Daniel e se transformou em seu desejo (Dn 10:1-3). De modo que, ao expressar este desejo em oração com gritos e gemidos, na verdade estava articulando o desejo de Deus. Precisamos deste tipo de oração, porque ela realmente toca o coração divino (Dn 10:4-21). Não mais precisamos de palavras; o que necessitamos é tocar mais a mente do Senhor. Que o Espírito de Deus nos faça penetrar nos planos do coração de Deus.
É claro que leva tempo para aprender este tipo de oração. No começo de tal aprendizagem não procuremos mais palavras nem mais pensamentos. Nosso espírito deve estar calmo e em repouso. Podemos levar nosso estado atual ao Senhor e examiná-lo à luz de Sua presença, ou podemos nos esquecer de nosso estado e simplesmente meditar em Sua palavra perante Ele. Ou podemos simplesmente viver perante Ele e tentar tocá-Lo com nosso espírito. De fato, não somos nós que saímos para encontrar a Deus; é Deus que espera por nós. E na presença dEle percebemos alguma coisa e tocamos a Sua vontade. A maior sabedoria vem, de fato, desta fonte. Assim, nossa vontade entra em Sua vontade e nosso pensamento entra em Seu coração. E daí nossa oração subirá a Ele.
Ao trazermos a Deus nossa vontade e pensamento Sua própria vontade e pensamento começam a ser reproduzidos em nós, e então isto se torna nossa vontade e pensamento. Este tipo de oração é muitíssimo valioso e de grande peso. Lembremo-nos do que o Senhor Jesus disse acerca da oração: “Portanto, vós orareis assim: Pai nosso que estás nos céus, santificado seja o Teu Nome; venha o Teu reino, faça-se a Tua vontade, assim na terra como no céu” (Mt 6:9, 10). Estas palavras não são simplesmente para repetirmos. Sendo reveladoras da vontade e do pensamento de Deus, devem ser reproduzidas em nós quando o Espírito de Deus leva nossa mente para Deus. E à medida que se tornam nossa vontade e pensamento, a oração que então proferimos é valiosíssima e de muita autoridade.

Extraído do livro: Oremos

domingo, 26 de agosto de 2012

ORAR SEGUNDO A VONTADE DE DEUS [Parte I]


O primeiro ponto que se deve notar é que aquele que ora verdadeiramente é uma pessoa que não somente vai a Deus com freqüência, mas também cuja vontade freqüentemente encaixa-se na vontade de Deus – quer dizer, seu pensamento muitas vezes entra no pensamento de Deus. Este é um princípio muitíssimo importante da oração.
Há um tipo de oração que se origina inteiramente de nossa necessidade. Embora, às vezes, o Senhor ouça a tais orações, Ele, não obstante, pouco ou quase nada delas aproveita. Por favor, preste atenção a este versículo: “Concedeu-lhes o que pediram, mas fez definhar-lhes a alma” (Salmo 106:15). Que significa esta passagem? Ao Israel clamar a Deus pela gratificação de Sua avidez, Ele respondeu-lhes dando o que pediram, entretanto, o resultado foi que se enfraqueceram perante Ele. Oh, sim, às vezes Deus ouve e responde as nossas orações somente para satisfazer nossas necessidades, ainda que Sua divina vontade não se realize.  Que compreendamos que este tipo de oração não tem muito valor.
Mas há outro tipo de oração que procede da própria necessidade de Deus. É de Deus e se inicia em Deus. E tal oração é de valor incalculável. A fim de ter tal tipo de oração à pessoa que ora não somente tem de aparecer com freqüência pessoalmente perante Deus, mas também tem de permitir que sua vontade se perca na vontade de Deus, seu pensamento deve perder-se no pensamento de Deus. Por viver na presença do Senhor, tal pessoa pode conhecer Sua vontade e pensamentos. E estas vontades e pensamentos divinos tornam-se seus próprios desejos, que então ela expressa em oração.
Oh, como devemos aprender este segundo tipo de oração! Embora sejamos imaturos e fracos, podemos não obstante achegar-nos a Deus e deixar que Seu Espírito leve nossa vontade para a vontade de Deus e nosso pensamento para o pensamento de Deus. Ao nos apropriarmos um pouco de Sua vontade e pensamento compreendemos um pouco mais como opera o Senhor e o que requer de nós. De modo que, gradativamente, a vontade e o pensamento de Deus, que conhecemos e que fazem parte de nós, transformam-se em nossa oração. E tal oração é de grande valor.

Extraído do livro: Oremos

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

ORAÇÃO E A OBRA DE DEUS [Parte V]


Como devemos colocar trilhos para a vontade de Deus? Resposta: “Com toda oração e súplica, orando em todo tempo no Espírito” (Ef 6:18). Nossa oração deve-se espalhar em muitas direções. Devemos orar constantemente. Faça orações específicas e também gerais. Muitas de nossas orações são por demais difusas; há buracos em demasia pelos quais Satanás tem a oportunidade de penetrar. Se nossas orações fossem bem feitas e bem guardadas, ele não poderia causar prejuízo.
Toda vez que orarmos precisamos perceber três aspectos: primeiro, precisamos, ver a quem oramos; segundo, devemos saber por quem oramos; e terceiro devemos compreender contra quem oramos. Muitas vezes lembramos somente dois aspectos da oração – os que se referem a Deus (a quem oramos) e aos homens (por quem oramos). E assim deixamos de perceber o aspecto do inimigo. Na oração devemos não somente saber a quem oramos, mas também contra quem oramos. Devemos saber por quem oramos, mas também saber que há um inimigo a espreita, pronto a atacar-nos. Nossa oração é dirigida a Deus, pelos homens, contra Satanás. Se cuidarmos destes três aspectos, Deus certamente operará por nós.
Todo aquele que verdadeiramente trabalha para o Senhor deve espalhar uma rede de oração para que Ele possa trabalhar mediante essa pessoa. Não é que Deus não esteja disposto a trabalhar: Ele simplesmente espera que Seu povo ore. Ele espera ansiosamente que os homens tenham uma vida de oração; Sua vontade espera pelas orações dos homens. Muitas vezes, sem ter determinado um período de oração, a pessoa sente a necessidade de orar, como se fora um encargo. Isto indica que há um item na vontade de Deus que requer sua oração. Ore quando sentir o encargo da oração – isto é orar de acordo com a vontade de Deus. É o Espírito Santo que constrange a fazer a oração segundo a vontade de Deus. Quando o Espírito Santo levá-lo a orar, ore. Se não orar, sufocar-se-á por dentro como se alguma coisa tivesse ficado por fazer. No caso de você ainda não orar, sentir-se-á até muito, mais afadigado. Finalmente, se você não orar, de modo nenhum, o espírito da oração e o encargo dela ficarão tão embotados que lhes será difícil conseguir de novo tal sentimento de fazer a oração segundo a vontade de Deus.
Toda vez que Deus coloca um pensamento de oração em nós, seu Espírito Santo primeiro nos leva a sentir a necessidade urgente de orar por esse assunto particular. Assim que recebamos tal sentimento devemos entrega-nos imediatamente à oração. Devemos pagar o preço de orar bem por esse assunto. Quando o Espírito Santo nos move, nosso próprio espírito instantaneamente percebe a necessidade como se um grande encargo tivesse sido removido de nossos ombros. Mas, se não levarmos tal fato em oração, ficaremos com o sentimento de algo por fazer. Se não expressarmos tal coisa em oração, não estaremos em harmonia com o coração de Deus. Devemos ser fiéis na oração; isto é, se orássemos assim que a necessidade chegasse, a oração não se tornaria um peso, em vez disso seria leve e agradável.
Extraído do livro: Oremos

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

ORAÇÃO E A OBRA DE DEUS [Parte IV]


Os que não conhecem a Deus podem retorquir desta forma: Se Deus deseja fazer algo, por que Ele simplesmente não faz, por que deseja Ele que os homens orem? Não sabe Ele tudo? Tanta oração não incomodará a Deus? Tenhamos em mente, entretanto, que nós, seres humanos, temos o livre-arbítrio. Da mesma forma que o Senhor não pode negar Sua própria vontade, Ele também não pode forçar-nos. Ele espera que apresentemos Sua vontade em oração. Ainda assim não quer Ele que Sua vontade seja feita na terra como é no céu? Então, por que não vai em frente e a realiza? Por que o Senhor pede que seus discípulos orem: “Pai nosso que estás nos céus,... faça-se a Tua vontade, assim na terra como no céu”? Se ele deseja que seu reino venha, por que não vem automaticamente? Por que devem os discípulos orar: “Venha o teu reino”? Por que, se indubitavelmente Deus deseja que Seu nome seja santificado por todos, Ele não o faz sozinho em vez de exigir que Seus discípulos orem: “Santificado seja o teu nome”? A razão de tudo isto não é outra senão o fato de que Deus não deseja fazer nada independentemente; porque escolheu ter a cooperação dos homens. Ele tem o poder, mas precisa que nossas orações coloquem os trilhos para que o trem de sua vontade possa correr. Quanto mais trilhos colocarmos, tanto mais abundantes serão as obras de Deus. Nossas orações, portanto, devem servir o propósito de lançar uma enorme rede espiritual de linhas. Quanto mais, melhor.

terça-feira, 7 de agosto de 2012

ORAÇÃO E A OBRA DE DEUS [Parte III]


Isaías 62: 6-7 diz: “Sobre os teus muros, ó Jerusalém, pus guardas, que todo o dia e toda a noite jamais se calarão; vós os que fareis lembrado o Senhor, não descanseis, nem deis a ele descanso até que restabeleça Jerusalém e a ponha por objeto de louvor na terra”. Deus pretende restabelecer Jerusalém e pô-la por objeto de louvor na terra. Como o faz? Põe guardas sobre os muros para que clamem a Ele. Como devem eles clamar? “Não descanseis nem deis a ele descanso” – devemos clamar a Ele incessantemente e não dar-Lhe descanso. Devemos continuar orando até que realize Sua obra. Embora o Senhor já tenha desejado colocar Jerusalém por objeto de louvor na terra, entretanto põe guardas sobre os muros. Por sua oração Ele opera. Insta-os a orar não somente uma vez, mas a orar sem cessar. Continuar a orar até que Sua vontade seja feita. Em outras palavras, a vontade de Deus é governada pelas orações do homem. O Senhor espera que oremos. Compreendamos claramente que quanto ao conteúdo da vontade de Deus o próprio Deus é quem decide; nesta decisão não tomamos parte. Entretanto, o fazer sua vontade é governado por nossa oração.
Certa vez um irmão observou que a vontade de Deus é como um trem de ferro, enquanto nossa oração e como os trilhos. O trem pode ir a qualquer lugar, se tiver trilhos sobre os quais correr. Tem poder tremendo para ir ao leste, oeste, sul e norte; mas somente pode ir a lugares onde existam trilhos. Portanto, não é porque Deus não tenha poder (Ele, como o trem, tem poder, grande poder); mas escolheu ser governado pela oração do homem. Portanto, todas as orações de valor (como os trilhos do trem) preparam o caminho de Deus. Conseqüentemente, se não tomarmos a responsabilidade da oração, impediremos o cumprimento da vontade de Deus.

Extraído do livro: Oremos

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

ORAÇÃO E A OBRA DE DEUS [Parte II]



Assim diz o Senhor Deus: Ainda nisto permitirei que seja solicitado pela casa de Israel: que lhe multiplique eu os homens como um rebanho 
(Ezequiel 36:37).

A passagem de Ezequiel 36:37 é surpreendente. O Senhor diz que tem um propósito: aumentar a casa de Israel como rebanho. Esta é a vontade de Deus. O que Ele ordena, faz. Entretanto, não realiza instantaneamente, mas espera um pouco. Qual o motivo da espera? Diz o Senhor: “Ainda nisto permitirei que seja eu solicitado pela casa de Israel.” Deus já decidiu multiplicar a casa de Israel, mas deve esperar até que os filhos de Israel perquiram-no sobre o assunto. Vejamos que ainda que Ele tenha resolvido realizar certas coisas, não o fará imediatamente. Espera até que os homens mostrem acordo antes de prosseguir. Toda vez que opera, nunca o faz imediatamente; não, Ele espera, se necessário, que Seu povo expresse o acordo em oração antes de agir. Realmente é um fenômeno muito espantoso.
Tenhamos sempre em mente esta verdade: todas as obras espirituais são decididas por Deus e desejadas por Seus filhos – todas iniciam-se em Deus e são aprovadas por Seus filhos. Este é o grande princípio da obra espiritual. “Ainda nisto permitirei que seja eu solicitado pela casa de Israel”, diz o Senhor. A obra de Deus espera a petição dos filhos de Israel. E um dia os israelitas, com efeito, pediram e Deus, sem tardar, o executou.
Extraído do livro: Oremos

domingo, 5 de agosto de 2012

ORAÇÃO E A OBRA DE DEUS [Parte I]


          Qual é o princípio da obra de Deus? A obra de Deus tem em sua base um principio primário: Ele deseja que o homem ore, deseja que o homem coopere com Ele por meio a oração.
            Existiu um cristão que sabia muito bem como orar. Declarou que todas as obras espirituais incluem quatro passos: O primeiro é que Deus concebe um pensamento, Sua vontade; o segundo é que Deus revela Sua vontade a seus filhos mediante o Espírito Santo, fazendo com que eles saibam que Ele tem uma vontade, um plano, uma exigência e uma expectativa; o terceiro passo é que os filhos de Deus respondam à vontade dEle em oração, pois orar é responder à vontade de Deus – se nosso coração for um com o coração dEle, naturalmente proferiremos a oração que Ele deseja; e o quarto passo é que Deus realize o que pretende.
            Aqui nos preocupamos não com o primeiro ou com o segundo passos, mas com o terceiro – como devemos responder à vontade de Deus em oração. Por favor, observe a palavra “responder”. Todas as orações de valor possuem este elemento de resposta ou retribuição. Se nossa oração tiver somente o propósito de realizar nosso plano e expectativas não terá muito valor no reino espiritual. A oração deve originar-se em Deus e devemos responder a ela. Somente tal oração tem significado, pois a obra de Deus é controlada por ela. Há muitas coisas que o Senhor deseja fazer, mas não as faz porque seu povo não ora. Ele espera até que os homens concordem com Ele, e então opera. Este é um grande princípio da obra de Deus, um dos princípios mais importantes encontrados na Bíblia.

Extraído do livro: Oremos

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Oração – Preparação do caminho de Deus


Um servo do Senhor disse de forma correta: A oração é a estrada da obra de Deus. Deveras, a oração está para a vontade de Deus assim como os trilhos estão para o trem de ferro. A locomotiva tem poder: é capaz de correr milhares de quilômetros por dia. Mas se não existirem trilhos, não poderá avançar um centímetro sequer. Se ousar mover-se sem eles, logo afundará na terra. Pode percorrer grandes distâncias, mas não pode andar onde não existem trilhos. Tal é a relação entre a oração e o trabalho de Deus. Não acho necessário explicar com detalhes, pois acredito que todos podem reconhecer o significado desta parábola. Não há dúvida que Deus é Todo-poderoso e opera poderosamente, mas não pode trabalhar nem trabalhará se você e eu não trabalharmos com Ele em oração, se não prepararmos o caminho para Sua vontade, e orarmos “com toda oração e súplica” (Ef 6:18) para dar-lhe a capacidade de operar. Muitas são as coisas que Deus deseja fazer e gostaria de fazê-las, mas Suas mãos estão atadas porque Seus filhos não cooperam com Ele e não oram a fim de preparar os seus caminhos. Deixe-me dizer a todos que se deram inteiramente a Deus: Examinem-se a si mesmos de verdade e vejam se não têm limitado a Deus nesse respeito diariamente. Daí que nosso trabalho mais importante é preparar o caminho do Senhor. Não há outra obra que se possa comparar a esta. Com Deus há muitas “possibilidades”; mas estas se transformarão em “impossibilidades” se os crentes não abrirem caminhos para Deus. Tendo isto como alvo, nossas orações com a mente de Deus devem ser grandemente aumentadas. Que possamos orar exaustivamente – isto é, que possamos orar em todas as direções – para que a vontade de Deus prospere em todas as direções. Embora nossas atividades entre os homens sejam importantes, nosso trabalho com o Senhor, mediante orações, é muito mais.


Extraído do livro: Oremos

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Obedecer



Você realmente deseja que Deus responda à sua oração? Talvez tenha pedido externamente e desejado internamente, e, no entanto sua oração ainda não recebeu resposta. Consequentemente, você ora e ora, perguntando a Deus por que Ele não lhe responde. Talvez Ele diga que você não Lhe deu ouvidos a respeito de certo assunto; assim, Ele não o ouvirá. Você precisa dar-lhe ouvidos antes que Ele ouça sua prece. Assim, você aprende que precisa obedecer a Deus. E quando tiver obedecido, pode orar: “ó Deus, já removi aquilo que o Senhor queria que eu removesse. Responde agora à minha oração”. Assim, você adquire ainda maior conhecimento – que Deus ouve apenas as orações daqueles que Lhe obedecem.  Quão distante está o conhecimento que você adquire através dos tratamentos de Deus e de tratar com Deus, do conhecimento adquirido mediante ouvir ou ler a Bíblia.
Posso falar francamente? Muitos irmãos deixam de ter suas orações ouvidas por Deus por não terem aprendido a obedecer. Se não ouvirmos a palavra de Deus, Ele não responderá à nossa oração. Deixamos muitas coisas passar despercebidas, considerando-as muito pequenas; mas Deus não permite que passem. Muitos cristãos precisam ser tratados severamente por Deus. Como é que podemos prosseguir se permitimos que coisas passem sem nossa atenção? Sem tratarmos de item por item cuidadosamente, não seremos ouvidos em nossa oração. Em hora de grande perigo, Deus pode nos ouvir excepcionalmente. Mas se quisermos que Ele sempre ouça nossas orações, precisamos obedecer-lhe em tudo.


Extraído do livro: Conhecendo a Deus em Oração e em Sua Vontade.

domingo, 8 de julho de 2012

Desejar e Pedir


Há muitos princípios espirituais na oração que devemos aprender; caso contrário, não teremos respostas a nossas orações. Eis aqui uma ilustração prática. A pessoa pode pedir um relógio a Deus. Ora por três ou cinco dias e depois esquece o assunto. Deus não respondeu à sua oração, por isso ela a abandona por completo. Geralmente o crente ora assim. Já orou por centenas de coisas dessa maneira. Deus não responde e, portanto o crente esquece, e Deus também esquece. Essa oração é o mesmo que nada. De acordo com o procedimento normal, o crente deveria investigar por que Deus não lhe concede o relógio. Deveria perguntar a Ele. À medida que o crente levar a Deus esse assunto, ele fá-Lo-á conhecer que o seu desejo não é suficientemente forte. Como seu desejo não é nada forte, não se sentirá tocado se Deus responder à sua oração, nem tampouco sentirá falta se Ele não lhe responder. Numa situação dessas, Deus não responderá à sua oração. A oração que não comove o coração de quem ora não comove o coração de Deus. Por este motivo, precisa-se ter um desejo perfeito diante de Deus; o que significa que a pessoa não vai abandonar o assunto se Deus não lhe responder. Como é que esperamos que Ele responda se tão facilmente abandonamos o assunto sem nos importarmos se nossa prece é respondida ou não? Aqui aprendemos mais um principio: que precisa haver um desejo real em todas as nossas orações.
Existe ainda outro lado. Às vezes, nosso coração está cheio de desejo, e ainda assim não obtemos o que pedimos. Ao perguntar a Deus, ele nos mostrará que realmente temos um desejo, e, no entanto não pedimos, não abrimos a boca nem expressamos nosso desejo. É exatamente isto o que a Escritura diz: “Nada tendes, porque não pedis” (Tg 4:2). E assim recebemos um pouco mais de conhecimento: precisa haver o pedido externo que corresponda ao desejo interno.

Extraído do livro: Conhecendo a Deus em Oração e em Sua Vontade.