segunda-feira, 23 de setembro de 2013

O princípio de orar três vezes

Deixando-os novamente, foi orar pela ter­ceira vez, repetindo as mesmas palavras (Mt 26:44).
Por causa disto três vezes pedi ao Senhor que o afastasse de mim (2Co 12:8).

Há um segredo particular acerca da oração que devemos conhecer, isto é, orar três vezes ao Senhor. Esta “oração tríplice” não fica limitada a somente três vezes; pode ser feita muitas vezes. O Senhor Jesus implorou a Deus três vezes no jardim do Getsêmani até que sua oração foi ouvida — nesse ponto ele parou. Paulo também orou a Deus três vezes, e parou de orar quando recebeu a palavra de Deus. Daí que todas as orações devem obedecer ao princípio triplo. Esta “oração tríplice” não significa que precisamos orar somente uma, duas e três vezes e então parar. Simplesmente significa que antes de pararmos devemos orar completamente por esse assunto até que Deus nos ouça.
O princípio de orar três vezes é orar completamente, orar até que saibamos com clareza a vontade de Deus, até obtermos sua resposta. Numa reunião de oração, nunca pense que por alguém já ter orado por um assunto este não mais necessita de minha oração. Por exemplo, certa irmã está doente e oramos por ela. Não é porque um irmão já orou por essa irmã que eu já não precise acrescentar a minha oração à dele. Não, esse irmão orou uma vez, eu devo orar a segunda vez e outra pessoa a terceira. Isso não implica que cada oração deva ser feita por três pessoas. A oração deve ser oferecida com encargo. As vezes precisamos de orar cinco ou dez vezes. O importante é que há necessidade de oração até que o encargo seja desfeito. Este é o princípio de orar três vezes. Este é o segredo do êxito de uma reunião de oração verdadeira e proveitosa.
A fim de preencher o ministério da oração devemos ter um encargo de oração perante Deus. Não pretendemos ditar leis; somente desejamos apresentar aqui este princípio. Reconheçamos isto: o encargo é o segredo da oração. Se a pessoa não sente dentro de si o encargo para orar por um assunto em particular, dificilmente terá êxito em oração. Numa reunião de oração alguns irmãos podem mencionar muitos pedidos de oração. Mas se você não for tocado interiormente, não pode orar. Portanto, cada irmão e irmã que vem a uma reunião de oração deve ter um encargo de oração a fim de orar. Mas, ao mesmo tempo não se absorva totalmente na consideração do encargo que você possui; você deve também perceber o encargo dos outros irmãos e irmãs que estão na reunião. Por exemplo, suponha que o grupo inteiro ainda esteja envolvido em um assunto particular. Então ninguém presente deve tentar acrescentar oração que seja somente segundo seu próprio sentimento pessoal.
Os irmãos devem aprender a fazer contato com  o  espírito da reunião toda. Devem entrar no sentimento da assembléia. Percebamos que por alguns assuntos precisamos orar somente uma vez e o encargo é desfeito. Mas outros assuntos talvez necessitem de mais oração, ao passo que às vezes devemos orar três ou cinco vezes por outros assuntos antes que os diversos encargos sejam desfeitos.   Sem  levar  em  consideração  o número de vezes, o encargo deve ser desfeito antes que a oração a respeito de certo item seja concluída. O princípio de orar três vezes não é nada mais que orar até que o encargo seja levantado.

“Se dois dentre vós, sobre a terra, concordarem a respeito de qualquer coisa que porventura pedirem, ser-lhes-á concedida por meu Pai que está nos céus” (Mt 18:19). Isto não é algo insignificante. Devemos aprender a perceber o sentimento dos outros, aprender a tocar o que é chamado de oração da igreja, e aprender a discernir quando o encargo é levantado. Então, saberemos como realizar o ministério da oração na reunião. 

Extraído do livro: Oremos

6 comentários:

  1. PREFÁCIO Os capítulos neste livro são extraídos de mensagens dadas por Witness Lee em Irving, Texas, no outono de 1983. Eles cobrem a revelação básica e fundamental contida na Palavra de Deus. A Bíblia como a completa revelação divina é profunda, e embora revele muitas verdades, sua revelação essencial abrange sete verdades. São elas: O plano de Deus, a redenção de Cristo, a aplicação do Espírito, os crentes, a igreja, o reino e a Nova Jerusalém. O plano de Deus inclui Seu bom prazer, Seu propósito, e Sua economia divina com Sua eleição, predestinação e criação do homem. Tudo o que Deus planejou foi cumprido por meio da redenção de Cristo. Para o cumprimento da redenção, Cristo deu quatro passos principais — encarnação, crucificação, ressurreição e ascensão. O Espírito todo- inclusivo que dá vida aplica tudo o que o Pai planejou e tudo o que o Filho cumpriu aos crentes, que são os componentes da igreja, a qual é o objetivo de Deus. O reino é a esfera ou o domínio onde Deus leva a cabo o Seu propósito, cumpre Sua vontade, exerce Sua justiça, exibe Sua multiforme sabedoria e governa em Sua vida. A Nova Jerusalém é a conclusão da revelação completa de Deus em Sua economia. Ela é a consumação final e máxima da obra de edificação de Deus ao longo de todas as gerações. Aqueles de nós que estávamos nas reuniões quando estas mensagens foram dadas nunca poderemos esquecer a profundidade da revelação que fluiu. Muitos de nós sentimos que, pela primeira vez, vimos verdadeiramente a essência da revelação divina. A visão concernente a todas estas verdades preciosas foi profundamente trabalhada para dentro de nós enquanto a Palavra estava sendo aberta. Esta é uma palavra que todos os filhos do Senhor necessitam ouvir, e oramos para que o conteúdo deste livro seja uma palavra oportuna para muitos. Adoramos ao Senhor, pois Ele nos tem falado tal palavra todo-abrangente por intermédio de nosso irmão; e que ela possa tornar-se disponível a todos neste momento. Precisamos orar e ter comunhão sobre todos os versículos e assuntos contidos nos capítulos seguintes, confiando no Senhor a fim de que nos conceda uma visão clara sobre a revelação básica nas Escrituras Sagradas. Que o Senhor conceda a cada um de nós um espírito de sabedoria e de revelação no pleno conhecimento de todas essas verdades e que possamos experiencialmente entrar na realidade de cada uma delas. Oramos também para que essas mensagens produzam muitos frutos em toda parte da terra

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  2. Amem Irmãos gostaria de pedir atenciosamente, a todos os irmãos principalmente os entremesclados no corpo. Sei que o mundo precisam de salvação, mas .a nossa visão permeia o reino vindouro, o Espírito Santo que é o nosso estado precisam das orações dos irmãos, moro em São Mateus e sinto que, falta muito para atingirmos o propósito de Deus, ou seja uma visão o foco na vontade de Deus, que é que todos cheguem ao pleno conhecimento da verdade, essa deve ser nossa postura.
    Fraternalmente em Cristo Jesus

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  3. Cinqüenta dias mais tarde, no Pentecoste, Ele derramou o Espirito
    sobre os discípulos como um vento poderoso (At 2:1, 2). Sopro é para
    vida, mas vento é para poder. No Pentecoste, os discípulos foram
    revestidos com poder do alto (Lc 24:49). O revestir do Espírito é como o
    vestir de um uniforme. O uniforme dá, a quem o veste, poder,
    autoridade. Um policial com um uniforme tem autoridade para nos parar.
    Se ele não tivesse um uniforme, não o ouviríamos. O Espírito como nossa
    vida, o Espírito que dá vida, a saber, o Espírito da vida, é também o
    Espírito fora de nós, derramado sobre nós como o Espírito de poder do
    alto. Tudo isso já foi cumprido.
    A CONSUMAÇÃO DO DEUS TRIÚNO
    Este Espírito composto, processado, todo-inclusivo é a consumação
    do Deus Triúno. Tudo o que Ele planejou, tudo o que Ele realizou, tudo o
    que Ele irá aplicar a nós está totalmente envolvido neste Espírito
    composto. A divindade está envolvida Nele; a humanidade de Cristo
    também está envolvida Nele. A Sua morte — Sua morte redentora e
    infusora de vida — está envolvida Nele. A Sua ressurreição e Sua
    ascensão estão envolvidas nesse único Espírito composto que nos
    alcança. Interiormente Ele é nossa luz e vida; exteriormente Ele é nosso
    poder.
    O ESPÍRITO E A PALAVRA
    Deus nos deu dois grandes dons — o Espírito e a Palavra. O Espírito
    composto é a totalidade do Deus Triúno e de todos os Seus feitos. É por
    isso que digo que esse Espírito composto, incluindo Sua Palavra, é a
    consumação final e máxima do Deus Triúno alcançando-nos. A Pessoa
    divina e a Palavra divina estão envolvidas neste único Espírito composto.
    Todas as bênçãos , todas as heranças do Novo Testamento foram
    legadas aos filhos de Deus. Estes legados estão também envolvidos
    neste único Espírito composto.
    Dois versículos no Novo Testamento indicam que o Espírito e a
    Palavra são um. Em João 6:63 o Senhor diz : "As palavras que eu vos
    tenho dito, são espírito". Também, Efésios 6:17 refere-se à espada do
    Espírito, cujo Espírito é a palavra de Deus. Não somente a palavra do
    Senhor é o Espírito; o Espírito também é a Palavra.
    É por isso que em Romanos 10 Paulo diz que quando você ouve a
    pregação do evangelho, a palavra está perto de você, em sua boca e em
    seu coração (v. 8). Por muitos anos não podia entender o que Paulo
    queria dizer. Como poderia a palavra estar em minha boca e em meu
    coração? Finalmente o Senhor me mostrou que sempre que o Novo
    Testamento é ensinado, pregado, lido, ou estudado por alguém com um
    coração sincero, o Espírito trabalha com a Palavra. Por meio do Espírito a
    Palavra entra em sua boca. Por meio do Espírito a Palavra entra em seu
    coração. Sem o Espírito, a palavra impressa não poderia entrar em sua
    boca e em seu coração.

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  4. Sem Templo João diz que ele não viu nenhum "santuário, porque o seu santuário é o Senhor, o Deus Todo-poderoso e o Cordeiro" (21:22). Isso indica que a cidade inteira é o templo. Primeiramente há o tabernáculo em Êxodo. Então, depois de entrar na boa terra, os filhos de Israel edifícaram um templo, que substituiu o tabernáculo. Mesmo antes de o templo ser edificado, em 1 Samuel 3:3 o tabernáculo era chamado o templo. Isso quer dizer que o tabernáculo e o templo, na realidade, referem-se a uma coisa só. Um podia ser desmontado e movido de um lugar para outro no deserto; o outro tinha uma localização estabelecida na boa terra como uma edificação mais permanente.

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  5. compartilhar
    1 ¶ Amados, não creiais a todo o espírito, mas provai se os espíritos são de Deus, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo.
    2 Nisto conhecereis o Espírito de Deus: Todo o espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus;
    3 E todo o espírito que não confessa que Jesus Cristo veio em carne não é de Deus; mas este é o espírito do anticristo, do qual já ouvistes que há de vir, e eis que já agora está no mundo.
    4 ¶ Filhinhos, sois de Deus, e já os tendes vencido; porque maior é o que está em vós do que o que está no mundo.
    5 Do mundo são, por isso falam do mundo, e o mundo os ouve.
    6 Nós somos de Deus; aquele que conhece a Deus ouve-nos; aquele que não é de Deus não nos ouve. Nisto conhecemos nós o espírito da verdade e o espírito do erro.
    7 ¶ Amados, amemo-nos uns aos outros; porque o amor é de Deus; e qualquer que ama é nascido de Deus e conhece a Deus.
    8 Aquele que não ama não conhece a Deus; porque Deus é amor.
    9 Nisto se manifestou o amor de Deus para conosco: que Deus enviou seu Filho unigênito ao mundo, para que por ele vivamos.
    10 Nisto está o amor, não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou a nós, e enviou seu Filho para propiciação pelos nossos pecados.
    11 Amados, se Deus assim nos amou, também nòs devemos amar uns aos outros.
    12 Ninguém jamais viu a Deus; se nos amamos uns aos outros, Deus está em nós, e em nós é perfeito o seu amor.
    13 Nisto conhecemos que estamos nele, e ele em nós, pois que nos deu do seu Espírito.
    14 ¶ E vimos, e testificamos que o Pai enviou seu Filho para Salvador do mundo.
    15 Qualquer que confessar que Jesus é o Filho de Deus, Deus está nele, e ele em Deus.
    16 E nós conhecemos, e cremos no amor que Deus nos tem. Deus é amor; e quem está em amor está em Deus, e Deus nele.
    17 ¶ Nisto é perfeito o amor para conosco, para que no dia do juízo tenhamos confiança; porque, qual ele é, somos nós também neste mundo.
    18 No amor não há temor, antes o perfeito amor lança fora o temor; porque o temor tem consigo a pena, e o que teme não é perfeito em amor.
    19 Nós o amamos a ele porque ele nos amou primeiro.
    20 Se alguém diz: Eu amo a Deus, e odeia a seu irmão, é mentiroso. Pois quem não ama a seu irmão, ao qual viu, como pode amar a Deus, a quem não viu?
    21 E dele temos este mandamento: que quem ama a Deus, ame também a seu irmão.

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