Neste versículo são mencionadas duas coisas importantes: a morte Dele e a vida Dele. Pela queda de Adão nos tornamos os inimigos de Deus, mas pela morte de Cristo nós fomos reconciliados com Deus. Agora, tendo sido reconciliados, nós seremos salvos cada vez mais pela vida de Cristo. A morte de Cristo foi suficiente para nós sermos reconciliados com Deus, e a vida de Cristo é suficiente para nós sermos salvos de muitas coisas negativas.

Oração:"Senhor, nós Te adoramos por estes preciosos momentos. Fala-nos algo que nos impressione por toda a eternidade. Senhor, concede-nos o entendimento, a revelação e as palavras. Cremos que és um só Espírito conosco. Unge todos os irmãos de todos os países. Senhor, ajuda-me ao falar. Tu sabes que, diante de Ti, tenho temor e tremor de Te deter. Fala livremente. A Ti seja a glória, para o Teu inimigo a vergonha, e para todo o Teu Corpo, a benção. Amém!"
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segunda-feira, 4 de janeiro de 2021
RECONCILIADOS PELA MORTE DE CRISTO E SALVOS EM SUA VIDA
“Porque, se nós, quando inimigos, fomos reconciliados com Deus mediante a morte do seu Filho, muito mais, estando já reconciliados, seremos salvos pela sua vida”
(Romanos 5:10)
Extraído do Livro: "Cristo, nossa porção"
segunda-feira, 27 de janeiro de 2020
A Cruz atinge a raiz do nosso problema
Quero recordar, mais uma vez, a natureza fundamental do que
o Senhor operou na Cruz, assunto que merece o maior destaque, porque precisamos
entendê-lo.
Suponha que o governo do seu país quisesse enfrentar
rigorosamente a questão das bebidas alcoólicas e decidisse que todo o País
ficasse sob a "lei seca". Como seria posta em prática tal decisão?
Como poderíamos cooperar? Se revistássemos cada loja, cada casa, por todo o
país e destruíssemos todas as garrafas de vinho, cerveja ou pinga que encontrássemos,
resolveríamos assim o problema? Certamente que não. Poderíamos livrar assim a
terra de cada gota de bebida alcoólica existente na praça, mas, por detrás
daquelas garrafas de bebida se encontram as fábricas que as produzem, e se não
tocássemos nas fábricas, a produção continuaria e não haveria solução permanente para o problema. As fábricas produtoras das bebidas, as cervejarias
e as destilarias por todo o país, teriam que ser fechadas se quiséssemos
resolver de forma permanente a questão do álcool.
Nós somos uma fábrica desta natureza, e os nossos atos são a produção.
O Sangue de Jesus Cristo, nosso Senhor, resolveu a questão dos produtos, dos
nossos pecados. De modo que a questão do que temos feito já foi tratada; será
que Deus Se detém aqui? Como se trata daquilo que somos? Fomos nós que
produzimos os pecados. A questão dos nossos pecados foi resolvida, mas como
vamos nós próprios ser tratados? Crê que o Senhor purificaria todos os
nossos pecados para então deixar por nossa conta enfrentarmos a fábrica que os
produz? Acredita que Ele inutilizaria os produtos e que deixaria por nossa
conta a fonte de produção?
Fazer tal pergunta é responder-lhe. Deus não faz a obra pela
metade. Pelo contrário, inutilizou os produtos e encerrou a fábrica produtora.
A obra consumada de Cristo realmente atingiu a raiz do nosso
problema, solucionando-o. Para Deus não há meia medida. "Sabendo
isto", disse Paulo, "que foi crucificado com ele o nosso velho homem,
para que o corpo do pecado seja destruído, e não sirvamos o pecado como
escravos" (Rm 6.6). "'Sabendo isto". Sim, mas você o sabe
de fato? "Ou, porventura, ignorais? " (Rm 6.3).
Extraído do livro: A vida cristã normal
domingo, 26 de janeiro de 2020
A Morte e a Ressurreição de Cristo são representativas e inclusivas
"Pois assim está escrito: o primeiro homem, Adão, foi feito alma vivente. O último Adão, porém, é espírito vivificante. Mas não é primeiro o espiritual, e sim natural; depois, o espiritual. O primeiro homem, formado da terra, é terreno; o segundo homem é do céu" (1 Coríntios 15:45-47)

Frequentemente usamos os termos "substituição" e
"identificação" para descrever estes dois aspectos da morte de
Cristo. A palavra "identificação" muitas vezes é boa; pode, porém,
sugerir que a experiência começa do nosso lado: que sou eu que procuro
identificar-me com o Senhor. Concordo que a palavra é verdadeira, mas deve ser
empregada mais tarde. É melhor começar com a verdade de que o Senhor me
incluiu na Sua morte. É a morte "inclusiva" do Senhor que me habilita
a me identificar com Ele,ao invés de ser eu quem me identifico com Ele a fim de
ser incluído. E aquilo que Deus fez, incluindo-me em Cristo, que importa. É por
isso que as duas palavras "em Cristo" me são sempre tão queridas ao
coração.
A morte do Senhor Jesus é inclusiva e Sua ressurreição igualmente. Examinando o primeiro capítulo de I Coríntios, estabelecemos que
estamos "em Cristo", e agora, mais pelo fim da Carta, veremos algo
mais sobre o significado disto. Em
I Co 15.45-47, atribuem-se ao Senhor Jesus dois títulos
notáveis. É chamado "o último Adão" e, igualmente, "o segundo
Homem". A Escritura não se Lhe refere como o segundo Adão e sim, como o
"último Adão", nem se Lhe refere como o último Homem, e sim, como
"o segundo Homem". Note-se esta diferença, que encerra uma verdade de
grande valor.
Como o último Adão, Cristo é a soma total da humanidade;
como o segundo Homem, Ele é a Cabeça de uma nova raça. De modo que temos aqui
duas uniões, referindo-se uma à Sua morte e outra à Sua ressurreição. Em
primeiro lugar, a Sua união com a raça, como "o último Adão",
começou, historicamente, em Belém, e terminou na Cruz e no sepulcro. E ali
reuniu em Si mesmo tudo o que era de Adão, levando-o ao julgamento e à morte.
Em segundo lugar, a nossa união com Ele, como "o segundo Homem",
começa com a ressurreição e termina na eternidade, ou seja, nunca, pois, tendo
acabado por meio da Sua morte com o primeiro homem em quem se frustrara o
propósito de Deus, ressuscitou como o Cabeça de uma nova raça de homens, em que
será plenamente realizado aquele propósito.
Quando, portanto, o Senhor Jesus foi crucificado, foi no Seu
caráter de último Adão, reunindo em Si e anulando tudo o que era do primeiro
Adão. Como o último Adão, pôs termo à velha raça - como o segundo Homem, inicia
a nova raça. É na ressurreição que Se apresenta como o segundo Homem, e nesta
posição nós também estamos incluídos. "Porque se fomos unidos com ele na
semelhança da sua morte, certamente o seremos também na semelhança da sua
ressurreição" (Rm 6.5). Morremos nEle, como o último Adão; vivemos nEle,
como o segundo Homem. A Cruz é, pois, o poder de Deus que nos transfere de
Adão para Cristo.
Extraído do livro: A vida cristã normal
quarta-feira, 26 de julho de 2017
OS CÉUS SENDO ABERTOS
Aconteceu no trigésimo ano, no quinto dia do quarto mês, que, estando eu no meio dos exilados, junto ao rio Quebar, se abriram os céus, e eu tive visões de Deus. No quinto dia do referido mês, no quinto ano de cativeiro do rei Joaquim, veio expressamente a palavra do SENHOR a Ezequiel, filho de Buzi, o sacerdote, na terra dos caldeus, junto ao rio Quebar, e ali esteve sobre ele a mão do SENHOR (Ez 1:1-3).
“Se abriram os céus, e eu tive
visões de Deus” (v. 1b). A abertura dos céus é uma visitação especial de Deus.
Sempre que as pessoas na terra são um com Deus, os céus serão abertos a elas.
Na terra do cativeiro havia um homem, Ezequiel, que era maduro e que era um com
Deus, e os céus foram abertos para ele. Hoje o princípio é o mesmo. Precisamos
que os céus sejam abertos para nós, mas para que os céus sejam abertos em nossa
experiência, precisamos ser Ezequiéis. Se somos Ezequiéis hoje, teremos um céu
aberto.
A primeira vez que a Bíblia
menciona os céus sendo abertos foi quando Jacó estava vagueando na sua
tentativa de escapar de seu irmão Esaú. Ele teve um sonho, e naquele sonho os
céus foram abertos para ele (Gn 28:11-17). Isso significava que Deus intentava
ganhar Jacó como Sua primeira conquista na terra para que os céus pudessem ser abertos
para a terra. Quando o Senhor Jesus foi batizado, os céus foram abertos para
declarar que havia um homem na terra que era um com Deus nos céus (Mt 3:16-17).
Quando Estêvão foi martirizado, os céus foram abertos para ele (At 7:56).
Quando o Senhor Jesus voltar, os céus serão abertos para ele novamente. É uma
grande bênção para os filhos de Deus ter os céus abertos para eles.
Depois que a terra foi ocupada
por Satanás e as pessoas na terra foram danificadas por ele, Deus não poderia
vir à terra, e os céus, onde Deus está, não poderiam ser abertos às pessoas na
terra. Essa era a situação à época de Ezequiel. O povo de Israel foi danificado
por Satanás e levado embora para o cativeiro, e, como resultado, os céus não
puderam ser abertos para eles. No entanto, entre aqueles no cativeiro, havia um
sacerdote que estava buscando Deus e O contatando e que estava conectado com os
céus. Os céus puderam, portanto, ser abertos para ele e até mesmo descer à
terra, permitindo as coisas celestiais de Deus serem vistas pelo povo na terra
e serem cumpridas entre eles na terra.
Isso foi realmente uma grande questão.
Deus continua a precisar de
pessoas que possam induzir Seus céus a serem abertos. Hoje a terra ainda está
ocupada por Satanás; as pessoas na terra ainda estão nas mãos de Satanás; e a
maioria do povo de Deus ainda está no cativeiro. Portanto, há uma urgente
necessidade de alguns, como Ezequiel, que busquem a Deus, contatem Deus, e
sejam sacerdotes de Deus ministrando diante de Deus. Se Deus tem tais Ezequiéis
hoje, os céus serão abertos, as pessoas na terra poderão ser capazes de ter as
visões celestiais, e as coisas celestiais serão cumpridas na terra. Nesses dias
possamos todos buscar a Deus e contatá-Lo e que os céus possam ser abertos para
nós.
Extraído do livro: Estudo-vida de Ezequiel
segunda-feira, 24 de julho de 2017
JUNTO AO RIO
Quando Ezequiel teve as visões,
ele estava junto a um rio. Ele diz no versículo 1 “estando eu no meio dos
exilados, junto ao rio Quebar.” O rio Quebar significa o poder do inimigo para
danificar o povo de Deus (Is 8:7-8). Quebar significa “forte”, “abundante”,
“poderoso”. Esse rio, o rio da Babilônia, indica que Babilônia era forte e
poderosa, e portanto significa o poder de Babilônia em estar contra o povo de
Deus. Hoje o “rio de Quebar” é a maré satânica da era que arrasta o povo
de de Deus para a Babilônia.
Há dois rios no livro de
Ezequiel: o rio Quebar no capítulo um e o rio fluindo do templo no capítulo
quarenta e sete. O rio Quebar arrasta o povo de Deus para longe de Deus, mas o
rio que sai do templo traz as pessoas para dentro da vida de Deus. Precisamos
perceber que esses dois rios ainda estão na terra hoje. Um rio é a tendência, o
curso, a maré desse mundo. Esse é o rio de Babilônia, o rio do mundo caído, que
leva as pessoas para longe de Deus. Louvamos ao Senhor por que há um outro rio
e que tudo vive onde quer que esse rio vá.
Dois rios estão fluindo hoje. Um
rio é desse mundo; o outro rio é da terra santa. Um rio arrasta as pessoas para
longe de Deus; o outro rio traz as pessoas de volta para Deus em vida. Um rio destrói a
edificação de Deus; o outro rio edifica o lugar de habitação de Deus.
Em qual rio você está – no rio Quebar ou no rio
que flui do lugar de habitação de Deus?
Extraído do livro: Estudo-vida de Ezequiel
segunda-feira, 19 de junho de 2017
A Morte Liberou Vida
Em verdade, em verdade vos digo: Se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas se morrer, produz muito fruto (João 12:24).
Quando Jesus estava andando nesta terra, a
vida que Ele possuía ainda não podia ser transmitida a nós. Uma das razões para isso, é que Sua vida estava
limitada pelo tempo e pelo espaço; estava confinada a Ele mesmo. Ela não
podia entrar nos crentes para ser a nova fonte da sua existência. Por essa
causa, Cristo tinha de morrer na carne. Quando Ele morreu, o jugo da carne foi
quebrado e Sua vida foi liberada.
Em
João 12:24 o Senhor se comparou a um grão de trigo, em cuja semente há vida
corporificada. Quando o grão cai na terra e morre, a vida em seu
interior é liberada e muito fruto é produzido.
Portanto, Deus não parou na encarnação. Ele prosseguiu até a morte, a fim de que Sua vida pudesse ser livrada da
carne e liberada para o Espírito Santo.
Consequentemente, Ele já não está mais limitado pelo tempo e pelo
espaço. Sua vida pode agora ser dispensada sem reservas para
todos os que creem. A morte de Cristo na cruz não é
meramente para a redenção do pecado, mas é também para liberar
a vida divina. Liberar a vida divina é o objetivo principal, enquanto a
regeneração é somente uma necessidade remediadora.
Extraído do livreto Vida pela fé
segunda-feira, 9 de janeiro de 2017
A UNÇÃO, O SELO E O PENHOR DO ESPÍRITO
Mas aquele que nos confirma convosco em Cristo e nos ungiu é Deus, que também nos selou e nos deu o penhor do Espírito em nosso coração (2 Co 1:21-22).
QUANDO a cruz de
Cristo trabalha em você, este trabalho introduz a ressurreição. Portanto, em 2 Coríntios 1:21-22 diz-se que Deus nos ungiu, selou e nos deu o penhor, o antegozo do
Espírito. Se desejamos ministrar algo de Cristo a outras pessoas, temos de experimentar
Cristo pelo operar da cruz e o operar da cruz é para a unção, o selar e o
penhor do Espírito. Estamos agora em
Cristo e Cristo é nossa porção, mas experimentamos Cristo pelo operar da cruz.
Necessitamos da obra da cruz porque temos o ungir, o selar e o antegozo, a
garantia do espírito em nosso interior. Se você não foi levado a um fim,
ser-lhe-á muito difícil se importar com a unção e o selar interiores. Ser-lhe-á
difícil desfrutar do penhor interior do Espírito. O operar da cruz destina-se á
experiência da unção interior, do selar e do desfrute interior do penhor do
Espírito. Todos necessitamos do operar da cruz a fim de desfrutarmos o penhor
do Espírito e para que possamos experimentar a unção e o selar do Espírito
1º A unção;
2º O selar
3º O penhor.
Deus nos ungiu
Consigo mesmo. A unção é como uma pintura. Quanto mais alguém pinta, mais tinta
deposita-se sobre a coisa que está sendo pintada. Hoje Deus é o pintor divino.
Ele nos pinta com todos os Seus elementos. Quanto mais nos pinta com seus
elementos divinos, mais esses elementos de Deus serão lavrados em nosso
interior. Portanto, a unção de Deus em nós é a sua transmissão de todos os Seus
elementos divinos dentro de nós. Quando éramos incrédulos, não tínhamos os
elementos divinos. Somente tínhamos o elemento humano. Desde que nos tornamos
cristãos, Deus está ungindo-nos Consigo mesmo em nosso interior para que
possamos ter os elementos divinos dispensados para todas as nossas partes
interiores. Deus unge-nos Consigo mesmo a fim de podermos ser totalmente
mesclados a Ele, com os Seus elementos divinos, para sermos totalmente um com
Ele.
A unção transmite os
elementos de Deus para o nosso interior e o selar imprime os elementos divinos
para expressar a imagem de Deus. Se, com um carimbo, carimbarmos um pedaço de
papel, a figura do carimbo será deixada no papel. O selar nos dá a figura ou a
imagem. Deus não somente nos ungiu com todos os Seus elementos, como também
selou-nos com Sua própria imagem. Quanto mais somos selados por Deus, mais
teremos a sua imagem.
Finalmente temos o
penhor do Espírito. O penhor do Espírito é o antegozo de Deus como uma amostra
e garantia do pleno gozo de Deus. Deus colocou-se em nós como um tipo de sinal
de pagamento ou o antegozo para que possamos prová-lo em nosso interior.
Devemos ser
impressionados pelo fato de Deus ter-nos ungido para todos os seus elementos,
selado com sua própria imagem e ter-se colocado em nós como um tipo de sinal de
pagamento para nosso desfrute. Devemos aprender a perceber a unção interior, a
como cooperar com o selar interior e como desfrutar o penhor interior, o sinal
do pagamento, a garantia, o antegozo do Espírito Santo. Mediante o
operar da cruz com a unção, selar e antegozo ou penhor interiores, teremos a
experiência adequada de Cristo. Então teremos o ministério de que o Corpo de
Cristo necessita desesperadamente nos dias de hoje. Que o Senhor seja
misericordioso para conosco a fim de que sejamos levados á percepção de como
precisamos do operar da cruz levando-nos ao fim e de quanto precisamos
experimentar a unção interior, o selar e o penhor do Espírito a fim de que
tenhamos um ministério verdadeiro para o Corpo de Cristo.
Extraído do livro: 2 Coríntios - Autobiografia de uma pessoa no Espírito
sexta-feira, 23 de dezembro de 2016
O SIGNIFICADO BÍBLICO DO "SUBIR À MONTANHA"
A primeira pessoa na Bíblia a "subir à montanha" foi Noé. Ele chegou ao monte Ararate enquanto estava na arca, passando pelo dilúvio (Gn 8:1-5). A ênfase do juízo por meio do dilúvio não estava em julgar o pecado, mas o mundo que ofendia a Deus. O fato de Noé subir à montanha simboliza que ele estava sendo libertado do juízo e escapando de todas as situações de rebelião contra Deus. Quando ele chegou ao monte, todas as situações de rebelião em relação a Deus cessaram. Portanto, o subir à montanha na Bíblia para estar na presença de Deus indica, primeiro, estar livre da rebelião. Embora o mundo todo tenha mergulhado em um estado de rebelião contra Deus, os que foram à montanha com Noé escaparam da rebelião. Segundo, indica ascensão aos céus por meio da morte e ressurreição. Uma vez que ficou livre da rebelião e passou pelo dilúvio, um tipo de experiência de morte e ressurreição, Noé entrou em uma nova era para representar a autoridade de Deus na terra. O significado de Noé subir à montanha é o mesmo que o de todos os que subiram à montanha depois dele. Toda vez que leva uma pessoa a subir uma montanha, Deus tenciona que ela seja libertada da rebelião e passe pela morte e ressurreição a fim de chegar a uma condição de representar a autoridade de Deus na terra. É nisso que se resume o significado da experiência do homem de subir à montanha.
Na Bíblia, há outro aspecto do significado do subir à montanha: obter revelação. Em muitos exemplos, desde a subida de Abraão ao monte Moriá (Gn 22:1-2) à permanência de João na ilha de Patmos (Ap 1:9; 21:10), a ênfase dada a essas experiências nas Escrituras é o receber a revelação. A subida de Abraão ao monte Moriá era, a princípio, para a consagração, mas, no final, foi para a revelação. Ao subir o monte, Abraão veio a conhecer a Deus como 'Jeová Jiré" (O Senhor Proverá) e a conhecer a obra de Deus na terra, pois a promessa de Deus a Abraão tinha a ver com a obra que Ele realizaria na terra. Depois de Abraão, Moisés e Elias também receberam a revelação ao subir a um monte (Êx 19:20; 1 Rs 18:42). No Novo Testamento, o fato de o Senhor levar Seus discípulos a um monte também foi para fazer uma revelação (Mt 5:1). Por fim, o objetivo de João ser levado a um monte quando estava na ilha de Patmos foi, sobretudo, receber revelação. Na experiência de João ao subir à montanha, vemos o significado extremo desta questão: ser libertado da rebelião, passar pela morte e ressurreição, representar a autoridade de Deus na terra e receber uma revelação extremamente misteriosa.
O fato de que é preciso subir à montanha para receber revelação indica que, para recebê-la, é preciso pagar um preço. Em outras palavras, subir à montanha é pagar um preço. O ensino do Senhor no monte em Mateus 5 a 7 veio depois que Ele ensinou nas sinagogas (4:23) e também era independente de Seu ensino nelas. O ensino nas sinagogas era comum, geral e foi ouvido por grande número de pessoas. No entanto, após ensinar nas sinagogas, o Senhor levou Seus discípulos ao monte. O ensino no monte tinha a ver com o reino dos céus; esse ensino era importante, específico e foi ouvido só por alguns que foram ao Senhor, seguindo-O até o monte. Subir à montanha é pagar um preço e ir ao Senhor, aproximando-se Dele. Através de todas as gerações, poucos foram capazes de compreender o ensinamento de Mateus 5 a 7, porque poucos estavam dispostos a pagar um preço.
Se quisermos receber revelação, precisamos, sinceramente, tomar a decisão de pagar um preço e aproximar-nos do Senhor. Há os requisitos básicos para que tenhamos a experiência de subir à montanha e recebamos a revelação. Foi ao cumprir esses requisitos, pagando o preço e aproximando-se do Senhor, que Abraão, Moisés e os discípulos do Senhor puderam receber revelação. Aconteceu, sobretudo, o mesmo com João na ilha de Patmos; ele recebeu a revelação enquanto pagava o preço e se aproximava do Senhor no dia do Senhor (Ap 1:10). Todos devemos aprender essa lição.
Extraído do livro: Como ser útil ao Senhor
quarta-feira, 21 de dezembro de 2016
PAGAR UM PREÇO
A visitação do Senhor marca o início do uso do homem por Deus. Sem a visitação do Senhor, não temos como ser chamados. Desse modo, é da responsabilidade do Senhor visitar-nos. No entanto, a Bíblia revela-nos que, embora o Senhor tenha a responsabilidade de visitar-nos, também temos uma responsabilidade: pagar um preço (Mt 8:19-22; 16:24-27; Lc 9:59-62). Moisés e Davi, no Antigo Testamento, e Paulo e Pedro, no Novo Testamento, pagaram um preço por meio da visitação do Senhor. Quando o Senhor foi ao encontro de Paulo na estrada para Damasco, Ele não lhe concedeu poder, revelação ou dons de imediato. Pelo contrário, o Senhor disse a ele que entrasse na cidade e deixasse que um pequeno discípulo chamado Ananias lhe dissesse, em poucas palavras, o que ele tinha de fazer (At 9:5b-6, 10-17). Uma vez que estava disposto a pagar o preço, Paulo foi grandemente usado pelo Senhor (Fp 3:7-8). Por um lado, o Senhor sempre visita o homem, mas, por outro, o homem deve sempre pagar um preço. Portanto, nossa utilidade para o Senhor começa com Sua visitação, mas também depende de nossa disposição para pagar um preço.
O preço que se tem de pagar depois de responder ao chamado do Senhor não tem limites. Ninguém pode dizer que pagou todo o preço e não há mais nada a pagar. Nem mesmo o apóstolo Paulo pôde dizer isso. Pelo contrário, ele sempre se esquecia das coisas que para trás ficavam e avançava para as que diante dele estavam, prosseguindo para o alvo, até que, um dia, ele mesmo desistiu da própria vida (vs. 12-14; 2Tm 4:6-8). Quando escreveu o capítulo quatro de 2 Timóteo, Paulo já havia pago quase todo o preço que poderia, contudo, ele continuou a prosseguir. Todos fomos visitados pelo Senhor, e as visitações que recebemos foram as mesmas. No entanto, em razão das diferenças do preço que cada um de nós pagou, nossa utilidade nas mãos do Senhor pode ser diferente da dos outros. Uma vez que Paulo pagou um preço maior que o dos outros, sua utilidade também foi maior do que a dos outros.
Alguns podem dizer que o Senhor tem misericórdia de quem Ele quer (Rm 9:18). Entretanto, essa palavra foi dita acerca dos gentios, como Faraó, que ainda não haviam sido visitados por Deus (vs. 15-17). Nós, que fomos salvos pela graça, já recebemos a visitação do Senhor (Ef 2:4-5,8). Portanto, agora a pergunta não é se recebemos a visitação do Senhor, mas se estamos dispostos a pagar um preço. Nossa utilidade nas mãos do Senhor depende totalmente do preço que pagamos. Se pagarmos um preço alto, nossa utilidade será grande; se pagarmos um preço baixo, nossa utilidade será limitada.
Através dos anos, a visitação do Senhor não foi rara, contudo, Ele está sempre gemendo porque o preço que estamos dispostos a pagar é muito baixo. Essa é a razão por que a obra do Senhor, hoje, só pode avançar lentamente e o Senhor ainda não pode voltar. A Bíblia revela-nos claramente que o Senhor espera que o homem pague um preço e seja usado por Ele respondendo ao Seu chamado. Em Isaías 6:8, o Senhor disse: "A quem enviarei, e quem há de ir por nós?". Talvez não tenhamos uma compreensão suficientemente profunda dessa palavra. Essa palavra implica que, no universo, Senhor tem um grandioso desejo no coração e espera que o homem responda ao Seu chamado. Ele pretende operar em qualquer época, contudo, faltam pessoas dispostas a pagar o preço e responder ao Seu chamado. Toda vez que houver alguém na terra disposto a pagar o preço e responder ao chamado do Senhor, o Senhor certamente irá usá-lo. A amplitude da resposta humana determina a amplitude do uso que o Senhor fará do homem.
Extraído do livro: Como ser útil ao Senhor
terça-feira, 20 de dezembro de 2016
A VISITAÇÃO DE DEUS
Talvez tenhamos o conceito de que entender o chamado de Deus é um assunto difícil. Na verdade, só precisamos perguntar a nós mesmos se, desde o dia em que fomos salvos até agora, já tivemos a sensação de querer ser usados pelo Senhor ou se já ouvimos, dentro de nós, uma voz suave e meiga dizendo que o Senhor deseja usar-nos. Se já tivemos essa sensação, então podemos saber que o Senhor nos chamou. Para nós, ter um coração disposto a ser usado pelo Senhor é o resultado de uma extraordinária obra do Senhor. Essa obra é muito mais grandiosa do que a obra do Senhor ao criar-nos.
A obra do Senhor ao criar-nos não foi tão grandiosa quanto Sua obra de colocar em nós um coração disposto a ser usado por Ele. Seu trabalhar no homem dessa maneira é o Seu mais grandioso modo de visitá-lo. Em outras palavras, essa obra acontece quando Ele vem ao homem e o visita. Como alcançamos um coração desejoso de ser usado pelo Senhor? Antes nós nem nos importávamos com Ele, não obstante, para nossa surpresa, agora temos o desejo de servir para Seu uso. Isso prova que essa é a visitação do Senhor e que Sua graça veio a nós.
Nos últimos milhares de anos, Deus veio ao homem e o visitou inúmeras vezes. Infelizmente, não são muitos na igreja hoje que sentiram Sua visitação. Deus sempre vem ao homem, contudo, o homem muitas vezes O põe de lado. Não devemos pensar que, para obter o chamado de Deus, precisamos ouvir uma voz como a de trovão ou ver uma grande luz como Paulo viu no caminho para Damasco (At 9:3; 22:6). Na verdade, em princípio, a voz mansa e suave dentro de nós não é diferente do chamado que Paulo recebeu na estrada para Damasco. Podemos usar a luz do sol como ilustração. Embora haja diferença entre a intensidade do calor da luz tênue vista ao amanhecer e a dos raios brilhantes vistos ao meio-dia, o sol é o mesmo. De igual modo, embora Deus às vezes chame o homem de modo extraordinário, na maior parte das vezes Ele aparece ao homem e o visita de modo comum. A visitação de Deus ao homem é a confirmação de Seu desejo de usá-lo e o início de Seu uso do homem.
Extraído do Livro: Como ser útil ao Senhor
segunda-feira, 19 de dezembro de 2016
COMO SER ÚTIL PARA O SENHOR
O RELACIONAMENTO ENTRE O PLANO DE DEUS E O HOMEM
Deus tem um plano. Toda a obra de Deus no universo, desde as eras passadas até a eternidade futura, é realizada de acordo com Seu plano. Esse plano deve ser realizado pelo homem e também no homem. Por conseguinte, Deus deseja ganhar todo o Seu povo criado e remido para o cumprimento de Seu plano.
Não pense que o fato de Deus usar-nos hoje é um acidente. O uso que Deus faz de nós está totalmente baseado em Seu plano predeterminado. Todos a quem Deus usa estão na esfera de Seu plano. Como o plano de Deus é realizado somente no homem, Deus precisa usar muito o homem. Uma vez que é cidadão de determinado país, o indivíduo está na esfera de utilidade desse país e pode ser usado por ele. De igual modo, nós, que pertencemos ao reino de Deus, estamos na esfera em que podemos ser usados por Ele.
A NECESSIDADE DO CHAMADO DE DEUS
Todos os que foram salvos têm a posição e o potencial de ser usados por Deus. Deus confirma a utilidade do homem para Ele não somente quando o cria e redime, mas também quando o chama. A razão por que Deus criou e redimiu o homem é que Ele tem a intenção de usá-lo. No entanto, no que diz respeito ao sentimento do homem, a criação e a redenção não são suficientes para convencê-lo de que Deus intenta usá-lo. Consequentemente, Deus também deve chamar o homem para confirmar-lhe Sua intenção de usá-lo. Em outras palavras, talvez sintamos que, embora Deus nos tenha criado e redimido, Ele pode não necessariamente usar-nos. Somente quando temos clareza sobre o
chamado de Deus a nós é que podemos dizer, com convicção, que Ele intenta usar-nos. Por conseguinte, para nós, o chamado de Deus é uma confirmação de Sua intenção de usar-nos. Agora a pergunta que devemos fazer a nós mesmos é: "Será que Deus nos chamou? e como sabemos que Ele nos chamou?"
Extraído do livro: Como ser útil ao Senhor
sábado, 10 de dezembro de 2016
OS PRINCÍPIOS PARA O HOMEM VIVER UMA VIDA HUMANA ADEQUADA [ PARTE IV]
IV. PRESERVANDO
O CASAMENTO EM HONRA
A quarta pepita é preservar
o casamento em honra. Para viver uma vida humana adequada, temos que preservar
o casamento em honra.
O casamento não só
produz crianças, mas também pais. De forma que o homem possa existir na terra
para continuar a economia de Deus, honrar os pais e preservar o casamento em
honra são necessários. Espero que todos os santos sustentem um testemunho forte de honrar seus pais e preservar o casamento em
honra.
A. A Fidelidade do Homem É a Base
A fidelidade do
homem em preservar o casamento é a base. Com respeito a isto, Provérbios 5:5-19
nos adverte sobre a “mulher adúltera” cujos pés descem a morte; e cujos passos conduzem
rapidamente ao inferno. Ela não pondera a vereda da vida; anda errante nos seus
caminhos, e não sabe (vv. 5-6). Os versículos de 7 a 14 são uma incumbência aos
jovens para manter seus caminhos longe dela e não chegar perto da porta da sua casa.
“Agora, pois, filho, dá-me ouvidos e não te desvies das palavras da minha boca.
Afasta o teu caminho da mulher adúltera e não te aproximes da porta da sua
casa; para que não dês a outrem a tua honra, nem os teus anos, a cruéis; para
que dos teus bens não se fartem os estranhos, e o fruto do teu trabalho não
entre em casa alheia; e gemas no fim de tua vida, quando se consumirem a tua
carne e o teu corpo, e digas: Como aborreci o ensino! E desprezou o meu coração
a disciplina! E não escutei a voz dos que me ensinavam, nem a meus mestres
inclinei os ouvidos! Quase que me achei em todo mal que sucedeu no meio da assembléia
e da congregação.” Os versículos de 15 a 19 concluem com uma advertência aos
homens casados a beber água da sua própria cisterna (a esposa) e das correntes do
próprio poço. Suas fontes não devem ser derramadas pelas ruas como ribeiros de
águas, mas devem ser somente para si, e não para estranhos. Os versículos 18 e
19 dizem, “Seja bendito o teu manancial, e alegra-te com a mulher da tua
mocidade, corça de amores e gazela graciosa. Saciem-te os seus seios em todo o
tempo; e embriaga-te sempre com as suas carícias.”
B. As Virtudes da Mulher É a Estrutura
Considerando preservar
o casamento em honra, a fidelidade do homem é a base, as virtudes da mulher é a
estrutura. Uma mulher graciosa alcança honra (Pv 11:16a). Uma mulher virtuosa é a
coroa do seu marido (12:4a). A mulher sábia edifica sua casa—14:1a. Considerando
as virtudes da mulher, precisamos ler Pv 31:10-31.
Extraído do Estudo-Vida de Provérbios
sexta-feira, 9 de dezembro de 2016
OS PRINCÍPIOS PARA O HOMEM VIVER UMA VIDA HUMANA ADEQUADA [ PARTE III]
III. HONRANDO SEUS
PAIS
A terceira pepita,
o terceiro princípio, é honrar nossos pais. Depois de Deus, devemos respeitar
nossos pais, ter consideração por eles, honrando-os e obedecendo-os. Honrar nossos
pais prolongará nossos dias. Reverenciar a Deus e honrar nossos pais são
mencionados juntos em Provérbios. Nos Dez Mandamentos os primeiros quatro, diz
respeito a Deus, e o quinto, com respeito a honrar nossos pais, estão na
primeira das duas tábuas. Isso indica que nossos pais estão no mesmo nível com Deus.
Honrar nossos pais é lembrar-nos de nossa origem. No final das contas, se seguirmos
nosso passado até nossa fonte, chegaremos a Deus. Portanto, honrar nossos pais
é equivalente a reverenciar a Deus. Se reverenciarmos a Deus, honraremos
nossos pais.
A. Ouvir o Ensino de Nosso Pai
Devemos ouvir o
ensino de nosso pai e não devemos rejeitar a instrução de nossa mãe; porque
eles serão um diadema de graça para nossa cabeça e colares para nosso pescoço (Pv
1:8-9).
B. Receber as Palavras de Nosso Pai e Entesourar Seus
Mandamentos Dentro de Nós
Devemos receber as palavras
de nosso pai e entesourar seus mandamentos dentro de nós, e fazer atentos os nossos
ouvidos a sabedoria e inclinar nosso coração ao entendimento. De fato, se clamarmos
por discernimento e alçarmos nossa voz por entendimento e a buscarmos como a prata
e a procurarmos como tesouros escondidos, então entenderemos o temor do Senhor
e acharemos o conhecimento de Deus. Porque o Senhor
dá sabedoria; da Sua boca vem a inteligência e o entendimento (Pv 2:1-6).
C. Não Esquecer os Ensinamentos de Nossos Pais
Provérbios 3:1 e 2
nos encarregam de não nos esquecermos dos ensinamentos de nossos pais, mas guardar
seus mandamentos em nosso coração; para que se prolonguem os nossos dias e
anos de vida e paz sejam acrescentados a nós. Aqui longevidade e paz estão relacionadas
a honrar nossos pais. O versículo 4 continua falando de acharmos favor e boa reputação
diante de Deus e dos homens. No versículo 5 nos diz para confiar no Senhor de todo nosso coração e não
confiar em nosso próprio entendimento. Não devemos rejeitar a disciplina do Senhor, nem nos enfadar de Sua
repreensão; pois o Senhor
disciplina a quem ama (vv. 11-12). Os versículos 21 e 22 dizem, “Filho meu, não
se apartem estas coisas dos teus olhos; guarda a verdadeira sabedoria e a
discrição; porque serão vida para a tua alma, e adorno para teu pescoço.”
D. Ouvir e Receber as Palavras de Nossos Pais
Depois de Deus, devemos respeitar nossos pais, ter consideração por eles, honrando-os e obedecendo-os. Honrar nossos pais prolongará nossos dias. Reverenciar a Deus e honrar nossos pais são mencionados juntos em Provérbios. Nos Dez Mandamentos os primeiros quatro, diz respeito a Deus, e o quinto, com respeito a honrar nossos pais, estão na primeira das duas tábuas. Isso indica que nossos pais estão no mesmo nível com Deus. Honrar nossos pais é lembrar-nos de nossa origem. No final das contas, se seguirmos nosso passado até nossa fonte, chegaremos a Deus. Portanto, honrar nossos pais é equivalente a reverenciar a Deus. Se reverenciarmos a Deus, honraremos nossos pais.
E. Ouvir Nosso Pai
Provérbios 8:32,
34-35 dizem, “Agora, pois, filhos, ouvi-me, porque felizes serão os que
guardarem os meus caminhos. Feliz o homem que me dá ouvidos, velando dia a dia
às minhas portas, esperando às ombreiras da minha entrada. Porque o que me acha
a vida e alcança favor do Senhor.”
F. Um Filho Sábio Torna um Pai Feliz
O filho sábio alegra
a seu pai, mas um filho insensato é a tristeza de sua mãe (Pv 10:1).
G. O Olho Zombeteiro É Arrancado Pelos Corvos
Os olhos de quem
zomba do pai ou de quem despreza a obediência à sua mãe, corvos no ribeiro os
arrancarão e pelos pintãos da águia serão comidos (Pv 30:17, 11). Esta é uma séria
advertência com relação a honrar nossos pais.
Extraído do Estudo-Vida de Provérbios
quinta-feira, 8 de dezembro de 2016
OS PRINCÍPIOS PARA O HOMEM VIVER UMA VIDA HUMANA ADEQUADA [ PARTE II]
II. A NECESSIDADE DE SABEDORIA
O segundo
princípio, a segunda pepita, é a necessidade de sabedoria. Note que não digo
buscar sabedoria, mas necessidade de sabedoria. Nós sempre estamos carentes da
sabedoria de Deus.
A. Aquele Que Acha Sabedoria É Bem-aventurado
Bem-aventurado é o
homem que acha sabedoria, pois o seu lucro é melhor que o da prata, e a sua
renda é melhor que o ouro. Ela é mais preciosa do que as pérolas, e nada do que
desejamos se compara a ela. O alongar-se da vida está na sua mão direita; na sua
esquerda riquezas e glória. Os seus caminhos são caminhos deliciosos, e todas as
suas veredas são paz. Ela é árvore de vida para os que a alcançam, e felizes
são todos aqueles que a retêm (Pv 3:13-18; 8:11).
B. Não Deixar a Sabedoria Apartar-se de Nossa Visão
Não devemos deixar que
a sabedoria se aparte de nossa visão, mas devemos preservar a verdadeira sabedoria
e prudência. Elas serão vida para nossa alma e um adorno gracioso para nosso
pescoço (Pv 3:21-22). A verdadeira beleza é sabedoria e prudência.
C. Os Sábios Herdarão Honra
Os sábios herdarão honra,
mas os tolos aumentarão sua própria desgraça (v. 35).
D. Adquirir Sabedoria e não Abandoná-la
Devemos adquirir
sabedoria. Não devemos abandoná-la, e ela nos guardará; devemos amá-la, e ela
nos protegerá (4:5-6). “O principio da sabedoria é: Adquire sabedoria; com tudo
o que possuis adquira entendimento. Estime-a, e ela te exaltará; se a
abraçares, ela o honrará; dará à tua cabeça um diadema de graça, e uma coroa de
glória te entregará” (vv. 7-9).
E. Dizer Que a Sabedoria É Nossa Irmã
De acordo com Pv 7:4
devemos dizer à sabedoria, “Tu és minha irmã.”
F. A Sabedoria tem Edificado Sua Casa
A sabedoria edificou
a sua casa, lavrou as suas sete colunas (Pv 9:1).
G. A Sabedoria Personificada de Deus
Em certas porções
de Provérbios a sabedoria de Deus é personificada. Esta personificação da
sabedoria de Deus é o segundo da Trindade, o Filho de Deus. Cristo é a
sabedoria personificada de Deus.
1. O Senhor
por meio da Sabedoria Fundou a Terra
O Senhor por meio da sabedoria fundou a
terra; com inteligência estabeleceu os céus (Pv 3:19). Esta Sabedoria por meio de
quem o Senhor fundou a terra e
estabeleceu os céus é Cristo que é a sabedoria de Deus.
2. O Senhor
Possui Sabedoria Desde o Início de Sua Obra
Em Pv 8:22-31 a sabedoria
personificada diz que o Senhor a possuía
no início de sua obra, antes das suas obras mais antigas. A sabedoria foi
estabelecida desde a eternidade, desde o princípio, antes de a terra existir.
Quando não havia nenhum abismo, a sabedoria foi produzida, quando nenhuma fonte
abundante de água havia. Antes de as montanhas serem estabelecidas, antes das
colinas, a sabedoria foi produzida; quando Ele, contudo, não havia feito a
terra e os campos, nem o primeiro pó do mundo. Quando estabeleceu os céus, a sabedoria
estava lá; quando traçava o horizonte sobre a face do abismo, quando firmava as
nuvens de cima, quando estabelecia as fontes do abismo, quando fixava ao mar o
seu termo, para que as águas não transpassassem os Seus limites, quando compunha
os fundamentos da terra; então a sabedoria estava com Ele, como um arquiteto. Dia
após dia a sabedoria era as Suas delícias, regozijando sempre diante Dele, regozijando
em Sua terra habitável; e a delícia da sabedoria estava com os filhos dos homens.
Novamente, essa sabedoria personificada se refere a Cristo.
3. A Sabedoria Habita com a Prudência
Nos versículos de 12
a 21 de Provérbios 8, temos dito que a sabedoria habita com a prudência e encontra conhecimento
e discrição. Conselhos e sabedoria são dela. A sabedoria é entendimento e tem
poder. Por meio da sabedoria os reis reinam, e os príncipes decretam justiça.
Por intermédio da sabedoria os príncipes governam, e todos os nobres julgam corretamente.
A sabedoria ama aqueles que a amam, e aqueles que buscam sabedoria
diligentemente a acharão. Riquezas e honras estão com a sabedoria, bens
duráveis e justiça. O fruto da sabedoria é melhor que o ouro, do que o ouro refinado,
e o seu rendimento do que a prata escolhida. A sabedoria anda no caminho da
justiça, no meio das veredas do juízo, essa sabedoria pode fazer com que
aqueles que a amam herdem bens e encham os seus tesouros. Uma vez mais, essa
sabedoria personificada tipifica Cristo. Se tivermos Cristo como sabedoria, teremos
tudo, inclusive coisas espirituais e coisas materiais.
4. A Sabedoria Personificada de Deus é Cristo Como Sua
Realidade
No Novo Testamento
a sabedoria personificada de Deus é Cristo como sua realidade. Primeira Coríntios
1:24 diz, “Mas para os que são chamados, tanto judeus como gregos, pregamos Cristo, poder de Deus e a
sabedoria de Deus.” O versículo 30 continua, “Mas vós sois Dele, em Cristo
Jesus, o qual se tornou para nós, da parte de Deus, sabedoria: justiça, santificação
e redenção.” Cristo se tornou sabedoria para nós da parte de Deus em três
coisas vitais na salvação de Deus: justiça (para nosso passado) por meio da
qual temos sido justificados por Deus, para que pudéssemos ser regenerados em
nosso espírito para receber a vida divina (Rm 5:18); santificação (para nosso
presente) por meio da qual estamos sendo santificados em nossa alma, isto é,
transformados em nossa mente, emoção e vontade, com a vida divina (6:19, 22); e
redenção (para nosso futuro), isto é, a redenção do nosso corpo (8:23) pela qual
seremos transfigurados em nosso corpo com a vida divina para ter a Sua semelhança
gloriosa (Fp 3:21).
Extraído do Estudo-Vida de Provérbios
quarta-feira, 7 de dezembro de 2016
OS PRINCÍPIOS PARA O HOMEM VIVER UMA VIDA HUMANA ADEQUADA [ PARTE I]
I. ADORAR A DEUS
O primeiro
princípio para o homem viver uma vida humana adequada é adorar a Deus. Não
somente devemos adorar a Deus, mas também devemos reverenciá-Lo. Reverenciar a Deus
é considerá-Lo e estimá-Lo em tudo, nunca nos esquecendo de que Ele é o Deus
maravilhoso que nos criou. Quando estivermos a ponto de perdermos nossa
paciência, devemos adorar a Deus. Adorar a Deus nos impede de fazer mal. Adorar
a Deus também faz com que sejamos tocados pelos sofrimentos dos outros e
mostremos misericórdia e compaixão a eles.
A. Temer a Deus
Adorar a Deus é
temer a Deus. O temor do Senhor é o principio da sabedoria, e o conhecimento do
Santo é prudência (Pv 1:7; 9:10; 15:33a). Conhecimento, sabedoria e compreensão
vêm de Deus. Se O temermos, enquanto O adoramos, esta será nossa possessão. Se
buscarmos sabedoria como prata e como a tesouros escondidos a procurarmos,
então entenderemos o temor do Senhor e acharemos o conhecimento de Deus
(2:4-5). O temor do Senhor consiste em aborrecer o mal (Pv 8:13). O temor do
Senhor prolonga os dias, mas os anos dos perversos serão abreviados (Pv 10:27). O
que anda na justiça teme ao Senhor, mas o que anda em caminhos tortuosos, esse
o despreza (Pv 14:2). No temor do Senhor tem o homem forte amparo e isso é
refúgio para os seus filhos. O temor do Senhor é fonte de vida, para evitar os
laços da morte (vv. 26-27). Melhor é o pouco havendo o temor do Senhor, do que
grande tesouro, onde há inquietação (Pv 15:16). Se formos ricos no temor do Senhor,
teremos paz.
B. Confiar em Deus
Adorar a Deus é também
confiar Nele. Provérbios 3:5-8 nos incumbem de confiar no Senhor de todo nosso
coração e não confiar em nosso próprio entendimento. Devemos reconhecê-Lo em todos
os nossos caminhos, e Ele endireitará as nossas veredas. Não devemos ser sábios
aos nossos próprios olhos; devemos temer o Senhor e devemos apartar-nos do mal.
Isto será saúde para o nosso corpo e refrigério para os nossos ossos.
O que atenta para o
ensino, acha o bem, e o que confia no Senhor, esse é feliz (Pv 16:20). De acordo com Pv 3:26
o Senhor será a nossa segurança e Ele guardará nossos pés de serem presos.
Toda palavra de Deus é provada; Ele é um escudo para aqueles que refugiam-se Nele.
Não devemos acrescentar nada às Suas palavras, para que não sejamos reprovados e
sejamos achados como um mentiroso (Pv 30:5-6). Não devemos mudar Sua palavra acrescentando
algo a ela segundo nosso ponto de vista. Isto é perigoso.
C. Honrar a Deus
Adorar a Deus significa
que também honramos a Deus. Provérbios 3:9-10 diz que devemos honrar a Deus com
nossos bens e com as primícias de toda a nossa renda. Então se encherão
fartamente nossos celeiros e transbordarão de vinho os nossos lagares.
Extraído do Estudo-Vida de Provérbios
segunda-feira, 4 de julho de 2016
A VIDA CRISTÃ QUE DEUS ORDENOU [PARTE VII]
Uma Vida Cheia de Luz
De novo lhes falou Jesus, dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem Me segue de modo nenhum andará nas trevas mas terá a luz da vida (João 8:12).
Essa é a vida que Deus ordenou para o cristão. Os que podem permanecer afastados das trevas e caminham na luz da vida não são cristãos especiais. Nenhum cristão que segue a Cristo deve andar em trevas; pelo contrário, deve ter a luz da vida. Um cristão que está cheio de luz é simplesmente um cristão normal, enquanto um cristão que não tem a luz é um cristão anormal.
Uma Vida Completamente Santificada
O mesmo Deus da paz vos santifique em tudo; e o vosso espírito, alma e corpo sejam conservados íntegros e irrepreensíveis na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo (1 Tessalonicenses 5:23).
Essa é a oração que o apóstolo fez pelos crentes tessalonicenses. Se ele disse "vos santifique em tudo", é claro que uma pessoa pode ser santificada em tudo. É possível não achar nenhum defeito em um cristão. Deus nos santificará em tudo e nos conservará íntegros e irrepreensíveis.
Estamos nos referindo à provisão que o Senhor deu ao cristão. A salvação efetuada pelo Senhor deu a cada cristão a capacidade de vencer o pecado completamente, de ser plenamente libertado da escravidão do pecado, de subjugá-lo e de ter comunhão com Deus sem estorvos. Essa é a vida que Deus ordenou para nós. Isso não é uma simples teoria, mas um fato, porque essa é a provisão do Senhor.
Extraído do livro: A vida que vence
domingo, 3 de julho de 2016
A VIDA CRISTÃ QUE DEUS ORDENOU [PARTE VI]
Uma Vida Capaz de Fazer o Bem
Pois somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas (Efésios 2:10).
Recordemos que Efésios 2:10 vem depois dos versículos 8 e 9. Nos versículos anteriores é dito que fomos sal vos pela graça e aqui nos é dito que somos Sua feitura (ou, obra-prima), criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus preparou de antemão para que andássemos nelas. Essa não é uma experiência especial somente para alguns cristãos, mas deve ser a experiência de todo o que foi salvo. Deus nos salva para que ficamos o bem. Nossas boas obras estão de acordo com o que Deus ordenou ou estamos sempre nos queixando ao fazer o bem? Suponha que você limpe o chão. É possível que enquanto esteja limpando se queixe de que só uma ou duas pessoas o ajudam e as demais não. Isso produzirá jactância ou murmuração. Isso não é fazer o bem. Toda boa obra de um cristão deve ser acompanhada de um gozo superabundante; não devemos ser avarentos, jactanciosos nem egoístas, mas generosos e prontos a dar. Seria lamentável que apenas os melhores cristãos pudessem fazer o bem. Deus designou que fazer o bem deve ser a experiência comum de todo cristão.
Extraído do livro: A vida que vence
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