segunda-feira, 27 de janeiro de 2020

A Cruz atinge a raiz do nosso problema



Quero recordar, mais uma vez, a natureza fundamental do que o Senhor operou na Cruz, assunto que merece o maior destaque, porque precisamos entendê-lo.

Suponha que o governo do seu país quisesse enfrentar rigorosamente a questão das bebidas alcoólicas e decidisse que todo o País ficasse sob a "lei seca". Como seria posta em prática tal decisão? Como poderíamos cooperar? Se revistássemos cada loja, cada casa, por todo o país e destruíssemos todas as garrafas de vinho, cerveja ou pinga que encontrássemos, resolveríamos assim o problema? Certamente que não. Poderíamos livrar assim a terra de cada gota de bebida alcoólica existente na praça, mas, por detrás daquelas garrafas de bebida se encontram as fábricas que as produzem, e se não tocássemos nas fábricas, a produção continuaria e não haveria solução permanente para o problema. As fábricas produtoras das bebidas, as cervejarias e as destilarias por todo o país, teriam que ser fechadas se quiséssemos resolver de forma permanente a questão do álcool.

Nós somos uma fábrica desta natureza, e os nossos atos são a produção. O Sangue de Jesus Cristo, nosso Senhor, resolveu a questão dos produtos, dos nossos pecados. De modo que a questão do que temos feito já foi tratada; será que Deus Se detém aqui? Como se trata daquilo que somos? Fomos nós que produzimos os pecados. A questão dos nossos pecados foi resolvida, mas como vamos nós próprios ser tratados? Crê que o Senhor purificaria todos os nossos pecados para então dei­xar por nossa conta enfrentarmos a fábrica que os pro­duz? Acredita que Ele inutilizaria os produtos e que deixaria por nossa conta a fonte de produção?

Fazer tal pergunta é responder-lhe. Deus não faz a obra pela metade. Pelo contrário, inutilizou os produtos e encerrou a fábrica produtora.

A obra consumada de Cristo realmente atingiu a raiz do nosso problema, solucionando-o. Para Deus não há meia medida. "Sabendo isto", disse Paulo, "que foi crucificado com ele o nosso velho homem, para que o corpo do pecado seja destruído, e não sirvamos o pecado como escravos" (Rm 6.6). "'Sabendo isto". Sim, mas você o sabe de fato? "Ou, porventura, ignorais? " (Rm 6.3).

Extraído do livro: A vida cristã normal

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