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terça-feira, 29 de dezembro de 2015

A Dieta de Daniel e seus amigos

E o rei lhes determinou a porção diária, das iguarias do rei, e do vinho que ele bebia, e que assim fossem mantidos por três anos, para que no fim destes pudessem estar diante do rei. E Daniel propôs no seu coração não se contaminar com a porção das iguarias do rei, nem com o vinho que ele bebia; portanto pediu ao chefe dos eunucos que lhe permitisse não se contaminar. Ora, Deus fez com que Daniel achasse graça e misericórdia diante do chefe dos eunucos. E disse o chefe dos eunucos a Daniel: Tenho medo do meu senhor, o rei, que determinou a vossa comida e a vossa bebida; pois por que veria ele os vossos rostos mais tristes do que os dos outros jovens da vossa idade? Assim porias em perigo a minha cabeça para com o rei. Então disse Daniel ao despenseiro a quem o chefe dos eunucos havia constituído sobre Daniel, Hananias, Misael e Azarias: Experimenta, peço-te, os teus servos dez dias, e que se nos dêem legumes a comer, e água a beber. 
Daniel 1:5, 8-12


A primeira tentação que veio ao ser humano estava relacionada à questão de comer (Gn 3:1-5). Em princípio, todas as tentações que vem a nós estão relacionadas à questão de comer. A tentação maligna de Nabucodonosor era primeiramente seduzir Daniel e seus três amigos, os quatro jovens descendentes brilhantes dos eleitos derrotados de Deus, a se macularem ao participar da sua comida impura, comida oferecida a ídolos. Nabucodonosor proporcionou a Daniel e seus três amigos a melhor comida para comerem. Para Daniel, essa melhor comida era de fato a árvore do conhecimento do bem e do mal. Essa árvore é algo ligado a Satanás e até mesmo um com Satanás, mas a árvore de vida é algo ligado a Deus e um com Deus. Comer da árvore do conhecimento do bem e do mal era se tornar um com Satanás; comer da árvore da vida é estar ligado a Deus. Quando Daniel e seus amigos se recusaram comer a comida impura de Nabucodonosor e escolheram ao em vez disso, comer legumes, eles estavam na verdade, rejeitando a árvore do conhecimento do bem e do mal e tomando a árvore da vida. Assim, até mesmo no palácio de Nabucodonosor havia as duas árvores. 

Daniel e seus amigos eram para Deus. Eles estavam ligados a Deus, eram fiéis a Deus, eram um com Deus porque tomaram Deus. 


Comer a melhor comida de Nabucodonosor é tomar Satanás como nossa provisão e se tornar um com Satanás. Preocupa-me o fato de que vocês possam estar comendo a melhor comida preparada a vocês pelo Nabucodonosor de hoje. Se formos descuidados quanto ao nosso comer, nosso comprar, onde vamos, e naquilo que fazemos, poderemos tomar algo relacionado a ídolos. Jovens, nós somos o que comemos. Se comemos comida santa — isto é, se comemos Deus, Deus como nossa comida — nós seremos um com Deus.  

Extraído do livro: Estudo-Vida de Daniel

domingo, 27 de dezembro de 2015

A DIETA CELESTIAL - MANÁ



Ao dar ao Seu povo maná para comer, Deus indicava que Sua intenção era mudar-lhes a natureza. Ele queria mudar-lhes o ser, a própria constituição. Eles já haviam passado por uma mudança de lugar. Antes estavam no Egito; agora estavam com o Senhor no deserto, um lugar de separação. Mas não basta a mudança de lugar, porque ela é muito exterior e objetiva. Deve haver também uma mudança interior e subjetiva uma mudança de vida e natureza. A maneira de Deus produzir tal mudança em Seu povo é pela dieta deles. Por comer a comida egípcia, o povo de Deus constituiu-se com o elemento do Egito. O elemen-to do mundo tornou-se a sua composição. Quando estavam no Egito, não participavam de nada celestial, pois tudo o que comiam estava de acordo com a dieta egípcia e era egípcia em natureza. Embora retirado do Egito e introduzido no deserto de separação, o povo de Deus ainda estava constituído com o elemento do Egito. A Sua intenção agora era mudar-lhes o elemento, modificando-lhes a dieta. Ele não queria que comessem coisa alguma proveniente de uma fonte mundana. Já não lhes era mais permitido comer comida egípcia. Deus queria alimentá-los com a comida do céu, a fim de constituí-los com o elemento celestial. O Seu desejo era preenchê-los, satisfazê-los e saturá-los com a comida celestial, e através disso torná-los um povo celestial.

Assim, jovens, ao enviar o maná, Deus mostrou que Sua intenção era mudar a composição de Seu povo. Ele não se satisfaz com uma mera mudança de lugar. Também deve haver uma mudança de constituição. Nós, povo de Deus da atualidade, somos uma composição de coisas terrenas, uma composição do elemento egípcio. O objetivo de Deus, portanto, não é simplesmente modificar o nosso comportamento, mas mudar o nosso ser interior, a própria origem interna de nossa constituição. Embora a substância do Egito faça parte de nós, Deus tenciona constituir-nos com um elemento celestial. É-nos vital vislumbrar isso.

Extraído do livro: ESTUDO-VIDA DE ÊXODO

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Jovens, reflitam!!

Eu estava desfrutando de Daniel, capítulo 1, e fiquei maravilhada com a experiência de Daniel, Hananias, Misael e Azarias. Posso testificar que em minha educação, meus pais sempre mostraram que para servir melhor ao meu Deus, eu preciso estudar e me preparar humanamente falando. O versículo 4 confirma isso, o rei Nabucodonosor mandou que trouxessem jovens dos filhos de Israel "de boa aparência, instruídos em toda sabedoria, doutos em ciência, versados no conhecimento e que fossem competentes para assistirem no palácio". Nós sabemos como Deus usou esses jovens para o Seu proposito!

Depois o rei determinou a ração diária que esses jovens deveriam comer (finas iguarias da mesa real e o vinho que o próprio rei bebia) - é impressionante como o mundo nos oferece o seu melhor, para nos atrair e contaminar. Sabemos que o alimento é algo imprescindível para a nossa vida e quando o ingerimos, ele passa a constituir o nosso próprio ser. Assim como Daniel, eu resolvo, firmemente, não me contaminar com as finas iguarias reais, nem com o vinho que o mundo oferece (vinho, na Bíblia, representa alegria); antes, quero me alimentar de legumes e água, quero que alimentar do próprio Senhor Jesus, pois Ele é o verdadeiro alimento e a verdadeira bebida (Jo 6:35; 7:37-38). E o mais interessante é que a nossa alimentação (que é algo interior) reflete em nossa aparência (algo exterior) (Dn 1: 12-15), as pessoas conseguem ver a diferença entre uma pessoa que se alimenta de Cristo de uma que se alimenta dos prazeres que o mundo dá.

Outro ponto que achei lindo foi que, versículo 17 de Daniel 1, Deus deu a estes jovens o conhecimento e a inteligência em toda cultura e sabedoria e entre todos (versículo 18) não foram achados outros como Daniel, Hananias, Misael e Azarias, pois "em toda matéria de sabedoria e de inteligência sobre que o rei lhes fez perguntas, os achou dez vezes mais doutos de que todos os magos e encantadores que havia em todo o seu reino" (versículo 20).

Mas, eu me pergunto: como posso adquirir esse conhecimento e sabedoria? Que tenho eu de diferente desses quatro jovens? Como posso ter inteligência para servir melhor o Senhor como eles serviram? A resposta é simples: Se alimente de CRISTO! A Bíblia mostra em Provérbios 2: "Filho meu, se ACEITARES as Minhas palavras e ESCONDERES contigo os Meus mandamentos, para fazeres atento à sabedoria o teu ouvido e para inclinares o teu coração ao entendimento, e, se CLAMARES por inteligência, e por entendimento ALÇARES a voz, se BUSCARES como a prata e como a tesouros escondidos a PROCURARES, então, ENTENDERÁS O TEMOR DO SENHOR e ACHARÁS O CONHECIMENTO DE DEUS. Porque o Senhor dá a sabedoria, e da Sua boca vem a inteligência e o entendimento. Ele reserva a verdadeira sabedoria para os retos; é escudo para os que caminham na sinceridade, guarda as veredas do juízo e conserva o caminho dos seus santos".

Eis que o temor do Senhor é a sabedoria, e apartar-se do mal é a inteligência (Jó 28:28)

terça-feira, 19 de agosto de 2014

A MENTE QUE SE OCULTA POR TRÁS DO SISTEMA

Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo. E o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre (1 João 2: 15-17).


Política, educação, literatura, ciência, arte, lei, comércio, música – são estas coisas que constituem o kosmos, e estas são coisas que encontramos diariamente. Se as subtrairmos, o mundo como um sistema coerente deixará de existir. Estudando a história da humanidade, temos que reconhecer marcante progresso em cada uma dessas áreas. Contudo a questão é: em que direção está seguindo esse progresso? Qual é o objetivo final de todo esse desenvolvimento? No final, conta-nos João, o anti­cristo se levantará e estabelecerá o seu próprio reino neste mundo (1 João 2:18, 22; 4:3; 2 João 7; Ap. 13). Essa é a direção do progresso do mundo. Satanás está utilizando o mundo material, os homens do mundo, as coisas que estão no mundo, para finalmente liderar tudo no reino do anticristo. Naquela ocasião o sistema mundial terá alcançado seu apogeu; e naquela ocasião cada uma de suas unidades será revelada como sendo anticristã.
No livro de Gênesis, não encontramos no Éden qual­quer alusão à tecnologia, qualquer menção a instrumentos mecânicos. Após a queda, contudo, lemos que entre os filhos de Caim havia um artífice de instrumentos cortantes de ferro e bronze. Alguns séculos atrás pode ter parecido fantástico discernir o espírito do anticristo em ferramentas de ferro, ainda que há muito tempo a espada tem estado em competição aberta com o arado. Porém hoje, nas mãos do homem, os metais têm sido empregados para finalidades sinistras e mortais, e à medida que o final se aproxima, o abuso difundido da tecnologia e engenharia tornar-se-á ainda mais evidente.
O mesmo se aplica à música e às artes. Pois a flauta e a harpa parecem ter-se originado com a família de Caim, e hoje em mãos não consagradas, sua natureza desafiadora à Deus torna-se mais e mais clara. Em muitas partes do mundo, já há muito tempo pode-se relacionar facilmente um entrosamento íntimo entre a idolatria e as artes de pintura, escultura e música. Não há dúvida de que está chegando o dia em que a natureza do anticristo será revelada mais abertamente do que nunca, através da can­ção, dança e artes visuais e dramáticas.
Quanto ao comércio, suas ligações talvez sejam ain­da mais suspeitas. Satanás foi o primeiro mercador, negociando idéias com Eva para seu próprio lucro, e na lin­guagem figurativa de Ezequiel 28, que parece revelar algo do caráter original de Satanás, lemos: "Pelo teu comércio aumentaste as tuas riquezas; e por causa delas se eleva o teu coração" (vs. 5). Talvez isto não precise ser debatido, pois muitos de nós prontamente admitimos por experiência própria a origem e natureza satânica do comércio. 
E quanto à educação? Certamente, protestamos, essa deve ser inofensiva. De qualquer forma, nossos filhos precisam ser ensinados. Porém a educação, não menos do que o comércio e a tecnologia são coisas do mundo. Têm suas raízes na árvore do conhecimento. Com que sinceridade nós, como cristãos, procuramos proteger nossos filhos das ciladas mais óbvias do mundo. E contudo, é absolutamente verdadeiro que temos que proporcionar-lhes educação. Como vamos resolver o problema de deixá-los entrar em contato com o que é essencialmente uma coisa do mundo, e ao mesmo tempo guardá-los do grande sistema mundial e seus perigos?
E quanto à ciência? Ela, também, é uma das unidades que constituem o kosmos. Ela, também, é conheci­mento. Quando nos aventuramos pelos limites do alcance da ciência, e começamos a especular sobre a essência do mundo físico – e do homem – surge imediatamente a pergunta: até que ponto é legítimo o objetivo da pesquisa e descoberta científica? Onde está a linha de demarcação entre o que é útil e o que é prejudicial no campo do conhecimento? Como podemos nós prosseguir em busca do conhecimento e contudo evitar ser apanhados nas malhas de Satanás?
Estes, então, são os assuntos que devemos analisar. Sei que para alguns parecerá que estou exagerando as coisas, porém isso é necessário para alcançar minha meta. Pois “se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está nele" (1 João 2:15). Enfim, quando tocamos as coisas do mundo, a pergunta que sempre devemos fazer a nós mes­mos é: "Como isto afetará meu relacionamento com o Pai?”
Passou o tempo em que precisávamos ir para o mundo para ter contato com ele. Hoje o mundo vem à nossa procura. Agora existe uma força circulando, a qual está cativando os homens. Jovem, você alguma vez já sentiu o poder do mundo tanto quanto hoje em dia? Já ouviu tantas conversas sobre dinheiro? Já pensou tanto sobre alimento e vestuário? Onde quer que vá, até mesmo entre cristãos, as coisas do mundo são os tópicos da conversa. O mundo avançou até a própria porta da Igreja, e está procurando atrair até mesmo os santos de Deus para o seu domínio. Jamais nessa esfera de coisas necessitamos tanto de conhecer o poder da cruz de Cristo para livrar-nos, como necessitamos na presente época.
Outrora falávamos muito do pecado e da vida natu­ral. Podíamos facilmente ver neles as consequências espirituais, porém pouco percebíamos então que consequên­cias espirituais igualmente importantes estão em jogo quando tocamos o mundo. Há uma força espiritual por trás desse cenário mundial, a qual, através das "coisas que estão no mundo", está procurando enredar os homens em seu sistema. Portanto não é somente contra o pecado que os santos de Deus precisam estar alertas, mas contra o dominador deste mundo. Deus está edificando a sua Igreja para ter seu apogeu no reino universal de Cristo. Simultaneamente, Seu rival está construindo este sistema mundial para seu fútil clímax no reino do anticristo. Como precisamos ser vigilantes para que em tempo algum, sejamos encontrados ajudando Satanás na construção desse malfadado reino. Quando estamos perante alternativas e uma escolha de caminhos se nos oferece, a pergunta não é: isto é bom ou mau? Isto é útil ou prejudicial? Não, a pergunta que devemos fazer a nós mesmos é: isto é deste mundo, ou de Deus? Pois uma vez que o único conflito existente no universo é esse, então sempre que dois caminhos contrastantes se abrirem à nossa frente, a escolha em questão é nada menos que: Deus... ou Satanás?

Extraído do livro: Não ameis o mundo

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Dois princípios para se viver — O Princípio da Vida ou o Pincípio do Certo e Errado - PARTE IV

O PADRÃO DE VIDA É MAIS ELEVADO QUE O MODELO DO BEM

Jovens, não devemos apenas evitar tudo que é mau, mas também tudo que é meramente bom. Os cristãos só podem fazer o que vem da vida. Podemos ver que há coisas más, coisas boas e coisas da vida. Não estamos dizendo que os cristãos devem tão-somente fazer coisas que sejam boas e coisas que sejam da vida. Antes, estamos dizendo que os cristãos não devem fazer coisas boas ou coisas más. Deus disse: “Da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás.” Note que “bem e mal” são postos juntos aqui como um caminho, enquanto “vida” é outro caminho. Os cristãos não devem apenas recusar o mal, devem mesmo recusar o bem. Existe um padrão que é mais elevado que o padrão do bem; é o padrão da vida.
Tenho falado acerca desse assunto com muitos irmãos jovens, mas gostaria de repetir minha história novamente hoje. Quando comecei a servir o Senhor no início, procurava evitar tudo que fosse mau e, deliberadamente, me punha a fazer tudo que era bom. Conforme o ponto de vista humano, eu parecia estar progredindo esplendidamente em evitar o mal e fazer o bem. Havia um problema, entretanto. Visto que eu estava querendo saber o que era certo e errado, eu queria ter clareza sobre o que era certo e o que era errado em cada assunto, antes de fazer qualquer coisa. Naquele tempo, eu tinha um cooperador que era dois anos mais velho que eu, e nós estávamos sempre discordando. As diferenças que surgiam entre nós não diziam respeito a nossos afazeres pessoais. Nossas discórdias eram acerca de questões públicas, e nossas disputas eram públicas também. Eu costumava dizer a mim mesmo: Isso é errado; se ele quiser fazer coisas dessa maneira, eu protestarei. Contudo, não importava quanto eu protestasse, ele nunca cedia. Sua única desculpa era que ele era dois anos mais velho que eu. Eu podia argumentar com qualquer outro motivo, mas não podia argumentar com o fato que ele era dois anos mais velho que eu. Eu não podia vencer esse argumento, todavia, interiormente, eu não concordava com ele. Contei essa história a uma irmã mais velha, que era rica espiritualmente, e pedi-lhe para arbitrar.  Ele estava certo ou eu estava certo? Ela não disse que ele estava certo nem disse que ele estava errado. Ela simplesmente me fitou com os olhos e disse: “Você deve fazer como ele diz”. Fiquei infeliz interiormente e pensei: “Se eu estou certo, diga-me; se eu estou errado, então diga-o. Por que você diz que devo fazer como ele diz?” Pedi-lhe para dar-me uma razão para sua resposta. Ela disse: “No Senhor, o mais jovem deve submeter-se ao mais velho.” “Mas”, eu retruquei: “No Senhor, se o mais jovem está certo e o mais velho errado, o mais jovem ainda deve se submeter?” Naquele tempo eu estava no curso secundário e não tinha aprendido nada acerca de disciplina, portanto dei livre curso à minha ira. Ela ainda sorriu e disse: “Seria melhor você fazer como ele diz.”
Uma vez, algumas pessoas estavam indo ser batizadas, e havia três de nós cuidando do assunto. Eu era o mais jovem, depois o irmão que era dois anos mais velho que eu, e, finalmente, havia o irmão Wu, que era sete anos mais velho que ele. Eu pensei: “Você é dois anos mais velho que eu, portanto eu tenho que me submeter a você em tudo. Ele é ainda mais velho. Vejamos se você se submeterá ou não.” Ficamos juntos para discutir essa questão, todavia ele recusou aceitar qualquer coisa do irmão Wu. Em todos os pontos, ele insistia em ter sua própria maneira. Finalmente, ele disse: “Simplesmente, deixe as coisas comigo; farei tudo sozinho.” Eu pensei: “Que tipo de lógica é essa? Você insiste para que eu sempre obedeça a você, pois você é meu superior, todavia você nunca precisa obedecer a seu superior.” Imediatamente, procurei essa irmã para perguntar-lhe sobre essa questão.  Fiquei aborrecido, pois ela não prestou atenção ao certo ou errado. Ela se levantou e perguntou: “Você não tem visto o que é a vida de Cristo? Há alguns meses, você tem vindo continuamente para dizer que você está certo e esse irmão está errado. Você não sabe o que é a cruz? Você está insistindo na retidão da questão, mas eu insisto na vida da cruz.” Eu tinha estado a insistir sobre o certo e errado. Não tinha visto a questão da vida, nem a cruz. Portanto, ela perguntou-me: “Você pensa que você está certo em fazer isso? Você pensa que você está certo ao dizer essas coisas? Você pensa que é certo para você dizer-me essas coisas? Todas elas estão certas conforme a razão, mas eu pergunto como você se sente interiormente. Qual é seu sentimento interior?” Pude apenas confessar que eu tinha estado certo conforme a razão, mas errado conforme a vida interior.
O padrão do viver cristão não apenas trata com coisas más, mas também com coisas boas e retas. Muitas questões estão certas conforme os padrões humanos, porém o padrão divino as declara erradas, pois elas carecem da vida divina. No dia ao qual eu me referi, eu vi essa luz pela primeira vez. Desde então, comecei a me perguntar se a vida que eu vivia diante de Deus era de acordo com o princípio da vida ou com o princípio daquilo que eu considerava certo e errado. Eu me perguntei: “Eu estou fazendo isso apenas porque é certo?” A chave para tudo é essa: Outros podem dizer que algo é certo. Nós também podemos dizer que é certo, contudo a vida do Senhor se levanta dentro de nós ou ela recua quando começamos a fazer algo? Quando começamos a fazer algo, sentimos a unção ou  nos sentimos deprimidos? Quando estamos fazendo essa coisa, temos um sentimento crescente que estamos na trilha certa, ou há algo nos dizendo que estamos fora do caminho? Por favor, lembrem-se de que a vida não faz decisões conforme padrões exteriores de certo e errado. As questões devem ser decididas conforme a percepção da vida de Deus ou a percepção da morte. Decisões devem ser feitas conforme a vida de Deus quando ela se levanta ou recua dentro de nós. Nenhum cristão deve dizer que pode fazer algo porque é bom ou certo. Devemos perguntar ao Senhor dentro de nós. Qual é o sentimento interior que o Senhor dá? Sentimo-nos alegres interiormente acerca desse assunto? Temos felicidade e paz espirituais? Essas são as questões que decidem nossa senda espiritual.

Quando eu estava visitando Honor Oak, havia outro irmão que também era um convidado ali. Ele tinha muitas críticas ao lugar. Ele tinha sido pastor e era um bom pregador, e sabia que Honor Oak tinha muito a oferecer espiritualmente. Não obstante, ele desaprovava muitas coisas. Quando nos encontrávamos, ele gostava de me contar quão melhor era seu lugar que Honor Oak. Durante os dois ou três meses que ficamos juntos, suas críticas excederam as de qualquer outra pessoa. Um dia, ele foi longe demais, portanto eu lhe perguntei: “Você diz que Honor Oak é ruim, por isso não seria melhor se você partisse? Por que você permanece aqui?” Ele respondeu, apontando para seu coração: “A razão jaz aqui; ele deseja ficar. Toda vez que eu arrumo minhas coisas para partir, minha paz de coração se vai. Uma vez eu até fui embora por duas semanas, mas tive que escrever e pedir para retornar.” Eu disse: “Irmão, você tem visto esses dois caminhos: o caminho da vida e o caminho daquilo que você considera ser certo ou errado?” Ele disse: “Alguns dias eu vou ao meu quarto para fazer minhas malas pelo menos umas três vezes. Mas cada vez que eu quero partir, há uma proibição interior. Interiormente, sinto que eles estão fazendo coisas erradas, mas também sinto que seria errado partir para mim.” Deus tinha lhe mostrado que caso ele pudesse receber ajuda espiritual ali, ele devia permanecer ali para encontrar Deus. Podemos ver que isso não é uma questão do que concebemos como certo ou errado. Deus usa Sua vida para controlar Seus filhos.    

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Dois princípios para se viver — O Princípio da Vida ou o Pincípio do Certo e Errado - PARTE III

CRISTIANISMO É BASEADO NA VIDA

O que é cristianismo? Cristianismo é vida. Cristianismo não é uma questão de perguntar se algo é certo ou errado. Cristianismo é uma questão de verificar, com a vida dentro de nós, sempre que fazemos algo. O que a nova vida que Deus nos deu diz-nos interiormente sobre essa questão? É muito estranho que muitas pessoas tenham visto apenas um padrão exterior, o padrão do bem e do mal. Contudo, Deus não nos tem dado um padrão exterior. Cristianismo não é um novo conjunto dos Dez Mandamentos. No cristianismo, não temos sido levados a um novo Monte Sinai, nem Deus nos tem dado um novo conjunto de regras e regulamentos com “Tu farás” e “Tu não farás.” Cristianismo não exige que perguntemos se algo é certo ou errado, bom ou mau. Pelo contrário, sempre que fazemos algo, há uma vida dentro de nós que se levanta para falar conosco. Quando nos sentimos corretos interiormente, quando sentimos a vida dentro de nós se movendo, quando somos fortes interiormente e sentimos a unção, sabemos que temos vida. Muitas vezes, algo é certo e bom aos olhos do homem, mas, estranhamente, a vida interior não tem reação e se torna fria e recolhida.

Jovens, lembrem-se, por favor, a Palavra de Deus nos diz que nosso viver cristão é baseado em uma vida interior, não em um padrão exterior de certo e errado. Muitas pessoas mundanas, que não são salvas, vivem conforme o melhor padrão de vida que elas podem atingir: o princípio do certo e errado. Se você e eu também vivemos pelo princípio do certo e errado, somos o mesmo que as pessoas mundanas. Os cristãos são diferentes dos não cristãos, pois não vivemos por um padrão exterior ou por lei. Nosso propósito não é uma moralidade ou conceitos humanos. Nós não determinamos se algo é certo ou errado por sujeitá-lo à apreciação ou opinião humanas. Hoje, temos somente uma pergunta: O que diz nossa vida interior? Se a vida está forte e ativa dentro de nós, podemos fazer isso; se a vida está fria e recolhida dentro de nós, não devemos fazê-lo. Nosso princípio para viver é interior ao invés de exterior. Este é o único princípio verdadeiro de vida; os outros são falsos. As pessoas podem dizer que muitas coisas são certas para fazer, e posso sentir que fazê-las é certo, mas o que o sentimento da vida interior nos diz? A vida interior não concorda.  Se fôssemos fazê-las, não seríamos recompensados, e se não devemos fazê-las, não deve haver vergonha, pois elas estão fora de nós. Só podemos ver o que realmente é certo quando o Espírito de Deus opera dentro de nós. Se sentimos que há vida interiormente, então essa questão é certa. Se não sentimos a vida interior, então a questão é errada. Certo e errado não são decididos por um padrão exterior, mas pela vida interior.


Extraído do livro: Dois princípios.

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Dois princípios para se viver — O Princípio da Vida ou o Pincípio do Certo e Errado - PARTE II

O SIGNIFICADO DE SEGUIR O PRINCÍPIO DO CERTO E ERRADO

O que é o princípio do certo e errado? Se nossa conduta é controlada pelo princípio do certo e errado, então perguntamos se algo está certo ou errado sempre que temos que fazer uma decisão.  Seria bom ou seria mau fazer isto? Quando perguntamos se é bom, estamos, com efeito, perguntando a nós mesmos: “Estou certo ao fazer isto ou não?” Muitas pessoas consideram assaz se algo é bom ou mau.  Elas consideram se podem ou não fazer certa coisa. Perguntam: “Isto está certo ou errado?” Quando elas consideram cuidadosamente certa questão, sendo cristãs, determinam se é bom e certo fazer tal coisa. Ao tomarem cuidado para decidir se algo é bom e certo ou não, elas se consideram bons cristãos.
Jovens, a palavra de Deus diz: “Mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás” (Gn 2:17). No máximo, essa prática é somente um discernir o bem do mal. Na melhor das hipóteses, é meramente escolher e rejeitar ___ escolher o bem e rejeitar o mal. Isto não é cristianismo. Cristianismo não tem um bem exterior e um mal exterior. Não tem um padrão definido no lugar. Eu posso escolher algo bom e rejeitar algo mau hoje, mas isto não é cristianismo. É o Antigo Testamento, a lei, as religiões mundanas, a moralidade humana, e a ética humana, mas não é cristianismo.

Extraído do livro: Dois Princípios

domingo, 26 de janeiro de 2014

Dois princípios para se viver — O Princípio da Vida ou o Pincípio do Certo e Errado - PARTE I

"Visto que andamos por fé e não pelo que vemos" (2Co 5:7).
"E eis que lhes apareceram Moisés e Elias, falando com Ele" (Mt 17:3).
"Então, eles, levantando os olhos, a ninguém viram, senão Jesus" (v. 8).
"A Ele ouvi!" (v. 5b).
"Todavia, a mim mui pouco se me dá de ser julgado por vós ou por tribunal humano; nem eu tampouco julgo a mim mesmo. Porque de nada me argúi a consciência; contudo, nem por isso me dou por justificado, pois quem me julga é o Senhor" (1Co 4:3-4).
“A árvore da vida no meio do jardim e a árvore do conhecimento do bem e do mal" (Gn 2:9b).
"E o SENHOR Deus lhe deu esta ordem: De toda árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás" (vv. 16-17). (A árvore do conhecimento do bem e do mal pode também ser traduzida “a árvore do conhecimento do certo e errado.”)

Depois que Deus criou o homem, Ele considerou o problema do alimento do homem. O ato de dar vida é o início da vida, contudo o alimento é para manutenção da vida. Deus criou um homem vivente e, por conseguinte, precisou considerar como o homem devia viver. O homem não deve tão-somente viver; o homem também precisa de uma vida.  Deus queria que o homem dependesse Dele para seu viver, da mesma maneira que ele era dependente do alimento para seu viver. “Pois Nele vivemos, e nos movemos, e existimos” (At 17:28). Portanto, Deus usa duas árvores para nos falar uma parábola. A árvore da vida e a árvore do conhecimento do bem e do mal são uma espécie de parábola. Elas nos mostram que o homem tem dois tipos diferentes de alimento e pode viver, ou pela vida ou pelo conhecimento do bem e do mal, isto é, o conhecimento do certo e errado. Muitas pessoas têm lido acerca das duas árvores em Gênesis 2, todavia gostaríamos de enfatizar que as duas árvores foram postas para nos mostrar que o homem, especialmente o cristão, pode viver na terra conforme dois princípios diferentes. O homem pode viver conforme o princípio do certo e errado ou conforme o princípio da vida. Alguns cristãos tomam o princípio do certo e errado como o padrão para seu viver, ao passo que outros tomam o princípio da vida como seu padrão para viver.
Jovem, gostaríamos de despender algum tempo diante de Deus para considerar esses dois princípios para o viver. O que significa quando uma pessoa vive conforme o certo e errado? O que significa quando uma pessoa vive conforme a vida?  Muitas pessoas têm somente a árvore do conhecimento do bem e do mal em suas vidas. Outras pessoas têm a árvore da vida em suas vidas. Algumas têm as duas árvores. A Palavra de Deus nos diz, entretanto, que aquele que come da árvore do conhecimento do bem e do mal certamente morrerá, ao passo que aquele que come da árvore da vida viverá. Deus também nos mostra que quem quer que viva pelo conhecimento do bem e do mal perderá sua posição diante de Deus. Se o homem deseja viver constantemente diante de Deus, então deve saber o que significa comer do fruto da árvore da vida.      

Extraído do livro: Dois Princípios

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

O SIGNIFICADO DO PROFETIZAR EM 1 CORÍNTIOS 14

Falar por Deus e Cristo, Expressar Deus e Cristo, e ministrar e Dispensar Deus e Cristo às Pessoas

 O sentido de profetizar de 1 Coríntios 14 significa falar por Deus e Cristo e expressar Deus e Cristo. Expressar Deus e Cristo é ministrar e dispensar Deus e Cristo às pessoas. Ministramos Deus e Cristo às pessoas da mesma maneira que um garçom ministra comida. Dispensar Deus e Cristo às pessoas pode ser um pouco diferente de ministrar para elas. É possível que um garçom ofenda as pessoas de tal maneira que elas não comerão a comida que ele ministra. Tal garçom ministra o alimento, mas não o dispensa às pessoas. Assim também, um ministro da Palavra pode ministrar Cristo para as pessoas, mas não dispensar Cristo nelas. Uma mãe que nutre, por outro lado, não somente dispensa alimento para seus bebês, mas o dispensa neles. Algumas vezes, os bebês não querem comer o alimento que lhes é dado, mas as mães tem uma maneira de compeli-los a comer. Devemos não apenas aprender falar Deus e Cristo, mas também expressar Deus e Cristo. Além disso, ao expressar Deus e Cristo, não devemos apenas ministrá-Los às pessoas, mas também dispensar neles o que estamos expressando.
Jovens, expressar implica dispensar. Paulo foi o principal despenseiro. Ele sabia que enquanto estava falando para as pessoas, estava dispensando algo dentro delas. Em Efésios 3:2 ele disse que o “mordomado da graça de Deus” lhe fora dado. Em grego, a palavra para “mordomado” em Efésios 3:2 é a mesma para “dispensação” em 3:9. A palavra grega aqui, oikonomia, denota um arranjo para dispensar. A palavra “dispensação” refere-se a esse arranjo, enquanto que a palavra “mordomado” refere-se ao serviço do dispensar de Deus. Quando lemos qualquer porção dos escritos de Paulo, alguma coisa é dispensada a nós. Ele tinha uma habilidade particular em dispensar por meio de expressar Cristo. Enquanto estava expressando Cristo, ele O estava dispensando às pessoas. O ministério do Senhor hoje também é um ministério de dispensar.

Extraído do livro: A prática de profetizar

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Dois Aspectos da Graça

A Bíblia nos mostra que há dois aspectos da herança que Deus nos deu em Cristo. Por um lado, estamos em Cristo, por outro, Cristo está em nós. Não podemos confundir a ordem destas duas uniões. Primeiramente estamos em Cristo, e então Cristo está em nós. É por isso que a Palavra do Senhor diz: "Permanecei em Mim, e Eu permanecerei em vós (...) Quem permanece em mim, e Eu, nele" (Jo 15:4-5).

Estarmos em Cristo está relacionado aos fatos que estão em Cristo, enquanto Cristo estar em nós está relacionado à vida de Cristo. Em outras palavras, estarmos em Cristo toca a obra de Cristo, enquanto Cristo estar em nós toca a vida de Cristo. Quando estamos em Cristo, todos os fatos que estão em Cristo se tornam nossos. Quando Cristo está em nós, todo o poder que está em Cristo se torna nosso. Quando estamos em Cristo, tudo o que Cristo cumpriu se torna nosso. Quando Cristo está em nós, tudo o que Cristo pode cumprir se torna nosso. Quando estamos em Cristo, recebemos tudo o que Cristo cumpriu. Quando Cristo está em nós, recebemos tudo o que Cristo é hoje. Quando estamos em Cristo, todas as obras que Cristo cumpriu no passado torna-se nossas. Quando Cristo está em nós, Tudo o que Cristo é e pode fazer hoje é nosso.

Extraído do livro: O Deus de Abraão, Isaque e Jacó.

domingo, 18 de março de 2012

HONRANDO SEUS PAIS

Jovens, depois de Deus, devemos respeitar nossos pais, ter consideração por eles, honrando-os e obedecendo-os. Honrar nossos pais prolongarão nossos dias. Reverenciar a Deus e honrar nossos pais são mencionados juntos em Provérbios. Nos Dez Mandamentos os primeiros quatro, diz respeito a Deus, e o quinto, diz respeito a honrar nossos pais, estão na primeira das duas tábuas. Isso indica que nossos pais estão no mesmo nível com Deus. Honrar nossos pais é nos lembrar de nossa origem. No final das contas, se seguirmos nosso passado até nossa fonte, alcançaremos Deus. Portanto, se reverenciarmos a Deus, honraremos nossos pais. 


A. Ouvir o Ensino de Nosso Pai
Devemos ouvir o ensino de nosso pai e não devemos rejeitar a instrução de nossa mãe; porque eles serão um diadema de graça para nossa cabeça e colares para nosso pescoço (Pv 1:8-9). 
B. Receber as Palavras de Nosso Pai e Entesourando                                               
Para cima as Ordens dele dentro de Nós
Devemos receber as palavras de nosso pai e entesourar seus mandamentos dentro de nós, e fazer atentos os nossos ouvidos a sabedoria e inclinar nosso coração ao entendimento. De fato, se clamarmos por discernimento e alçarmos nossa voz por entendimento e a buscarmos como a prata e a procurarmos como tesouros escondidos, então entenderemos o temor do Senhor e acharemos o conhecimento de Deus. Porque SENHOR dá sabedoria; da Sua boca vem a inteligência e o entendimento (2:1-6). 
C. Não Esquecer os Ensinamentos de Nossos Pais
Provérbios 3:1 e 2 nos encarregam de não nos esquecermos dos ensinamentos de nossos pais, mas guardar seus mandamentos em nosso coração; para que se prolonguem os nossos dias, e anos de vida e paz sejam acrescentados a nós. Aqui longevidade e paz estão relacionadas a honrar nossos pais. O versículo 4 continua falando de acharmos favor e boa reputação diante de Deus e dos homens. No versículo 5 nos diz para confiar no SENHOR de todo nosso coração e não confiar em nosso próprio entendimento. Não devemos rejeitar a disciplina do SENHOR, nem nos enfadar de Sua repreensão; pois o SENHOR disciplina a quem ama (vv. 11-12). Os versículos 21 e 22 dizem, “Filho meu, não se apartem estas coisas dos teus olhos; guarda a verdadeira sabedoria e a discrição; porque serão vida para a tua alma, e adorno para teu pescoço.” 
D. Ouvir e Receber as Palavras de Nossos Pais
O escritor diz em 4:3 que ele era filho na companhia de seu pai, tenro e o único amado aos olhos da sua mãe. Nos versículos 10 a 13 ele diz, “Ouve, filho meu, e aceita as minhas palavras, e se te multiplicarão os anos de vida. No caminho da sabedoria te ensinei, e pelas veredas da retidão te fiz andar. Em andando por elas, não se embaraçarão os teus passos não; se correres, não tropeçará. Retém a instrução e não a largues; guarda-a, porque ela é a tua vida.” Os versículos 20 a 22 dizem, “Filho meu, atenta para as minhas palavras; aos meus ensinamentos inclina os ouvidos. Não os deixes apartar-se dos teus olhos; guarda-os no mais íntimo do teu coração. Porque são vida para quem os acha e saúde, para o seu corpo.”
E. Ouvir Nosso Pai
Provérbios 8:32, 34-35 dizem, “Agora, pois, filhos, ouvi-me, porque felizes serão os que guardarem os meus caminhos. Feliz o homem que me dá ouvidos, velando dia a dia às minhas portas, esperando às ombreiras da minha entrada. 35 Porque o que me acha acha a vida e alcança favor do SENHOR.”
F. Um Filho Sábio Torna um Pai Feliz
O filho sábio alegra a seu pai, mas um filho insensato é a tristeza de sua mãe (10:1). 
G. O Olho Zombeteiro É Arrancado Pelos Corvos
Os olhos de quem zomba do pai ou de quem despreza a obediência à sua mãe, corvos no ribeiro os arrancarão e pelos pintãos da águia serão comidos (30:17, 11). Esta é uma séria advertência com relação à honrar nossos pais.  

Extraído do livro: Estudo-vida de Provérbios

segunda-feira, 12 de março de 2012

VIVER A CRISTO PELA COMUNHÃO

Vivemos Cristo por meio da comunhão, isto é, nós O vivemos por meio de Seu mover em nós. Antes de ser salvos, estávamos sozinhos. Podíamos ter um grande número de colegas de escola e de parentes, mas estávamos na verdade por nossa conta. Até mesmo depois de casados, passando a ter o cônjuge conosco, continuávamos sozinhos. Depois de salvos, entretanto, nunca mais ficamos sozinhos. Agora aonde quer que formos e seja lá o que fizermos, temos outra Pessoa conosco. 

Algumas vezes estamos satisfeitos com Ele e O amamos. Outras vezes nos aborrecemos com Ele e desejamos, secretamente, que Ele se afaste e nos deixe em paz.

Existem momentos em que queremos ficar sós. De vez em quando gostamos de sumir sozinhos e ter uma folga. Quando se trata de outras pessoas, podemos fazer isso. Mas desse em especial, nosso Cristo, não podemos escapar. Depois de salvos, ainda podemos querer ir ao cinema. Mesmo se formos, não vamos sozinhos. Cristo nos acompanhará. Nenhum cristão é solteiro. Podemos não estar casados ainda, mas, se somos salvos, o Senhor Jesus está sempre conosco. É impossível ficar sós.

Jovens, Cristo quer ser nossa vida! Antigamente éramos uma só pessoa; agora, porém, somos duas. Com uma só pessoa não pode haver comunhão, mas com duas existe essa possibilidade. Se queremos viver Cristo, não devemos fazer nada por nós mesmos. Fazer até mesmo a melhor das coisas por nós mesmos significa falhar em viver Cristo. Nós O vivemos por meio da comunhão, o que inclui mutualidade. Não somos solteiros. Existem dois de nós e entre nós há uma relação de mutualidade.

Extraído do livro: O Ministério Remendador do Apóstolo João

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Ser enchido com a palavra que foi transferida para o Espírito

Habite, ricamente, em vós a palavra de Cristo; instruí-vos e aconselhai-vos mutuamente em toda a sabedoria, louvando a Deus, com salmos, e hinos, e cânticos espirituais, com gratidão, em vosso coração. E tudo o que fizerdes, seja em palavra, seja em ação, fazei-o em nome do Senhor Jesus, dando por Ele graças a Deus Pai.
Colossenses 3:16-17

Esses dois versículos mostram-nos que salmos, hinos e cânticos espirituais provêm da palavra que nos enche. Quando somos enchidos com a palavra, louvamos e agradecemos com salmos, hinos e cânticos. A passagem paralela em Efésios 5:18-19 diz: "E não vos embriagueis com vinho, no qual há dissolução, mas enchei-vos do Espírito, falando entre vós com salmos, entoando e louvando de coração ao Senhor com hinos e cânticos espirituais". Dessas passagens nesses dois livros irmãos, uma nos diz que quando somos enchidos com a palavra, nós louvamos o Senhor com salmos, hinos e cânticos; enquanto a outra diz que quando estamos cheios no espírito, nós louvamos com salmos, hinos e cânticos. Isso prova que a palavra se torna Espírito para nós. Quando somos cheios adequadamente com a palavra, somos, ao mesmo tempo, enchidos no espírito. 

Por experiência própria, sabemos que a palavra deve tornar-se o Espírito. Caso contrário, jamais poderemos louvar adequadamente. Louvar com hinos não é algo que provém apenas da mente; nosso louvor deve vir do espírito. Quando nosso espírito é tocado pela palavra como Espírito, temos louvor em nosso interior.

Quando a palavra falada a nós entra em nós, ela se torna o Espírito. Então, quando a falamos aos outros, ela se torna a palavra novamente, e quando eles a recebem, ela se torna Espírito para eles. Ao sair, o Espírito torna-se a palavra, e a palavra recebida de maneira adequada torna-se o Espírito. Se a palavra não se torna o Espírito, ela é mero conhecimento, a letra mata (2 Co 3:6). Se recebemos a palavra apenas na mente, ela será conhecimento na letra, mas quando a recebemos no espírito, ela se torna Espírito. Além disso, quando a palavra se torna Espírito, ela se torna vida.

Extraído do livro: Desfrutar Cristo como a Palavra e o Espírito por meio da Oração.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Ouvir e ver

Ver depende de ouvir. Ter a visão da economia neotestamentária de Deus depende de nosso ouvir. Em apocalipse 1:10 João diz: "Achei-me em espírito, no dia do Senhor, e ouvi, por detrás de mim, grande voz, como de trombeta." Estou muito feliz por podermos estar no espírito hoje. Visto que João estava no espírito, ele ouviu a voz do Senhor. O versículo 12 continua: "Voltei-me para ver quem falava comigo e, voltando, vi sete candeeiros de ouro." Primeiro veio o ouvir depois o ver. Apocalipse 2:7 diz: "Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas." A nota de rodapé da palavra ouvir nesse versículo diz:
Embora o ângulo e a posição possam ser corretos, podemos ainda não ter um ouvido apropriado para ouvir. O capítulo 1 [de Apocalipse] enfatiza o ver e os capítulos 2 e 3 enfatizam o ouvir. Nas coisas espirituais, ver depende de ouvir. O escritor desse livro primeiramente ouviu a voz (1:10) e depois teve a visão (1:12). Se nossos ouvidos estão insensíveis e não conseguem ouvir, então não podemos ver (Is 6:9-10). (...) O Senhor sempre quer abrir nossos ouvidos para ouvir Sua voz (Jó 33:14-16; Is 50:4-5; Êx 21:6) para que possamos ver as coisas segundo Sua economia. Os ouvidos insensíveis precisam ser circuncidados (Jr 6:10; At 7:51). (...) Para servir o Senhor como sacerdotes, precisamos ter nossos ouvidos limpos com o sangue redentor (Êx 29:20; Lv 8:23-24). De acordo com esse livro, à medida que o Espírito fala às igrejas, todos nós precisamos ter ouvidos abertos, circuncidados, limpos e ungidos para ouvir o falar do Espírito (Versão Restauração [grifos nossos]). 
Precisamos orar: "Senhor, abre meus ouvidos." No Evangelho de Marcos o Senhor curou uma pessoa surda e muda (7:31-37). Não conseguimos falar pelo Senhor porque não conseguimos ouvi-Lo. Só podemos falar do que vimos e ouvimos, por isso precisamos que Ele cure nosso órgão auditivo. Precisamos dizer: "Senhor, abre meus ouvidos. Quero ouvir-Te." 

Extraído do livro: O Ministério
 

domingo, 15 de janeiro de 2012

Crescimento de vida

A coisa mais significativa com a vida é o crescimento. Se não houver crescimento, isso quer dizer que ou não há vida, ou que algo está errado. Precisamos crescer em vida. Em João 6:57, o Senhor Jesus disse: "Quem Me come, também viverá por causa de Mim". Você pensa que se vive sem crescer? Olhe para os jovens: eles não estão apenas vivendo, mas também crescendo. Enquanto se vive, se cresce. Devemos não apenas viver pelo Senhor, mas também crescer por Ele.

O Senhor Jesus também nos disse, em João 21:15, que temos de alimentar as ovelhas. Reúna estes três versículos do livro de João. É muito significativo: "Eu vim para que tenham vida, e a tenham em abundância (...) Quem Me come, também viverá por causa de Mim (...) apascenta os Meus cordeiros". Crescemos pelo que comemos e também alimentamos os outros com o que comemos. Nós comemos Jesus, portanto, alimentamos os outros com Jesus. Jesus é comida. Ele é o pasto verdejante, a grama tenra para os Seus cordeiros. Servimos Jesus aos Seus cordeiros, e não meros ensinamentos ou doutrinas sobre Jesus.

As mães não alimentam os filhos com ensinamentos. Elas não os ensinam a crescer, mas os ajudam a crescer, alimentando-os. Diariamente, três ou quatro vezes por dia, elas alimentam os pequeninos. Então, como resultado disso, as crianças ganham algo para seu crescimento. Elas crescem pelo que comem. Na vida da igreja é a mesma coisa. Isso não é a nossa fé cristã; todavia, para a prática correta e adequada da vida da igreja, devemos ter o crescimento de vida.

Extraído do livro: A peculiaridade, a generalidade e o sentido prático da Vida da Igreja.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Invocar o nome do Senhor é respirá-Lo

A palavra de Jeremias em Lamentações 3 é muito preciosa. Ele disse: "Da mais profunda cova, SENHOR, invoquei o Teu nome" (v. 55). Quando estava numa cova profunda, numa condição humilhante, em dificuldade e opressão, ele invocou o nome do Senhor. Então disse: "Não escondas o Teu ouvido ao meu suspiro" (v. 56 - VRC). O nosso invocar perante o Senhor é um suspiro, uma respiração espiritual, até mesmo uma respiração profunda. Certo médico da força aérea americana descobriu que a prática que mais traz benefícios para saúde humana é a respiração profunda. Se praticarmos a respiração profunda todos os dias, nosso corpo será saudável. O mesmo ocorre espiritualmente. A respiração profunda em nosso espírito faz-nos fortes, inflamados e extasiados.

Invocar o nome do Senhor é respirá-Lo. Entretanto, a nossa respiração inclui beber e o nosso beber inclui comer. Quando você invoca o Senhor, primeiro é como respirar. Depois de um tempo, você sente que há em você água viva a jorrar; assim, você bebe a água viva. Quando você continua a invocar, também come e fica satisfeito.

Aleluia! O Senhor já nos deu esse modo simples e direto de invocar o Seu nome e orar-ler a Sua palavra. Desse modo desfrutamos tudo o que Ele é. Espero que todos realmente pratiquemos isso.


Extraído do livro Tomar Cristo como nosso alimento

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

O senhorio Absoluto de Cristo

Acaso não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que está em vós, o qual tendes da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos? Porque fostes comprado por preço. Agora, pois, glorificai a Deus no vosso corpo
(1 Co 6:19, 20).

Esse versículo nos leva um passo adiante, pois, uma vez que fazemos a descoberta do fato de que somos o local de habitação de Deus, então deve-se seguir uma rendição plena de nós mesmos a Deus. Quando percebemos que somos o templo de Deus, imediatamente reconhecemos que não somos nós mesmos. A consagração se seguirá à revelação. A diferença entre cristãos vitoriosos e cristãos derrotados não está em alguns deles terem o Espírito e os outros não, mas em que alguns conhecem a habitação do Espírito em seu interior, outros não. Consequentemente alguns reconhecem que sua vida é uma propriedade divina enquanto outros ainda são seus próprios mestres.

A revelação é o primeiro passo para a santidade, e a consagração é o segundo. É necessário que haja um dia em nossa vida, tão definido como o dia da conversão, em que abandonamos todos os direitos sobre nós mesmos e nos submetemos ao senhorio absoluto de Jesus Cristo. Talvez haja uma situação prática, vinda da parte de Deus, para testar a realidade de nossa consagração, mas, havendo ou não essa situação, deve haver um dia em que, sem reservas, submetemos tudo a Ele - nossa pessoa, nossa família, nossas possessões, nossos negócios, nosso tempo. Tudo quanto temos e quanto somos torna-se dEle, para que, daquele dia em diante, tudo esteja inteiramente à Sua disposição. A partir daquele dia, já não somos senhores de nós mesmos, mas apenas mordomos. O Espírito não pode realmente operar em nós de maneira eficaz até que o senhorio de Jesus Cristo seja um fato consumado em nosso coração. Ele não pode nos dirigir até que todo o controle de nossa vida seja entregue a Ele. Se não Lhe dermos autoridade absoluta sobre nossa vida, Ele pode estar presente, mas não pode exercer Seu poder. O poder do Espírito é impedido.

Você está vivendo para o Senhor ou para si mesmo? Talvez essa seja uma pergunta muito geral, portanto serei mais especifico. Há alguma coisa em sua vida que Deus lhe esteja pedindo, a qual você ainda não Lhe rendeu? Há qualquer controvérsia entre você e Deus? O Espírito Santo não poderá produzir a vida de Cristo em nenhum crente sem que antes tenha terminado cada controvérsia entre ele e Deus.


Extraído do livro A vida cristã normal

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Todos vêm de um só

Deus deseja filhos que sejam co-herdeiros com Cristo na glória. Esse é o Seu alvo, mas como poderá realizá-lo? Voltemos a Hebreus 2:10, 11: "Porque convinha que aquele, por cuja causa e por quem todas as coisas existem, conduzindo muitos filhos à glória, aperfeiçoasse, por meio de sofrimentos, o Autor da salvação deles. Pois, tanto o que santifica como os que são santificados, todos vêm de um só. Por isso, é que Ele não se envergonha de lhes chamar irmãos".

Mencionam-se aqui duas entidades: "muitos filhos" e "o Autor da salvação deles" ou, em outras palavras, "o que santifica" e "os que são santificados". Mas diz-se que essas duas entidades "vêm de um só". O Senhor Jesus, como homem, derivou Sua vida de Deus e (em outro sentido, mas igualmente verdadeiro) derivamos a nossa vida de Deus. Ele foi "gerado (...) do Espírito Santo" (Mt 1:20), e nós fomos "nascidos do Espírito", "nascidos (...) de Deus" (Jo 3:5; 1:13). Assim, diz Deus, somos todos de Um. "De", no grego, significa "saindo para fora de". O Filho primogênito e os muitos filhos são todos, embora em sentidos diferentes, tirados "para fora de" a única Fonte da vida. Temos hoje a vida que Deus tem no céu, porque Ele a transmitiu a nós aqui na Terra. Esse é o precioso "dom de Deus" (Rm 6:23). É por essa razão que podemos viver uma vida de santidade, porque não se trata de a nossa vida ter sido modificada, e sim de a vida de Deus ter sido concedida a nós.

Já notou que, nessa consideração do propósito eterno, toda a questão do pecado deixa, finalmente, de existir? Não mais tem lugar. O pecado entrou com Adão, e mesmo quando for resolvido, como tem de sê-lo, apenas somos levados à posição em que Adão se encontrava. Mas, relacionando-nos de novo com o propósito divino   - restaurando-nos o acesso à árvore da vida - a redenção nos deu muito mais do que Adão jamais teve: ela nos fez participantes da própria vida de Deus.

Extraído do livro A vida cristã normal

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Regozijar-se nas provas e tribulações

Como podemos regozijar-nos? Podemos regozijar-nos e louvar a Deus com gozo por muitas coisas. Por exemplo, se cruzamos a porta da vitória e do poder, podemos regozijar-nos e louvar a Deus com gozo. Porém a Bíblia diz que podemos regozijar-nos em muitas coisas que normalmente não nos trazem regozijo. É possível encontrar na Bíblia vários itens nos quais podemos regozijar-nos.

Segunda Coríntios 8:2 diz: "Porque, no meio de muita prova de tribulação, manifestaram abundância de alegria, e a profunda pobreza deles superabundou em grande riqueza da sua generosidade". Esse versículo nos diz que os macedônios tinham abundância de gozo em meio de muitas provas e aflições. Não diz que tiveram uma ou duas gotas de gozo, mas abundância de gozo. Irmãos e irmãs, temos de nos regozijar e ter abundância de gozo. Ainda em meio às tribulações devemos regozijar-nos. A vida de Cristo é uma vida de vitória na qual podemos gloriar-nos. Ainda que grandes exércitos nos ameacem e grandes tribulações estejam à nossa espera, podemos regozijar-nos e louvar ao Senhor. Uma das características da vitória é a abundância de louvor e ações de graças em meio às tribulações.

Extraído do livro A vida que vence

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Lavar & Renovar

"não por causa de atos de justiça por nós praticados, mas devido à sua misericórdia, Ele nos salvou pelo lavar regenerador e renovador do Espírito Santo" (Tt 3:5)¹.

"Pois vocês foram regenerados, não de uma semente perecível, mas imperecível, por meio da palavra de Deus, vida e permanente. (I Pe 1:23)¹


A salvação de Deus também ocorre por meio de uma ação: o lavar regenerador e renovador do Espírito Santo. [Essa expressão também pode ser traduzida por "lavar da regeneração e da renovação do Espírito Santo".] Em grego, a palavra para regeneração no versículo 5 é diferente da palavra regenerado usada em 1 Pedro 1:23, que significa nascer de novo. Além desse versículo em Tito, essa palavra só é usada em Mateus 19:28, onde se refere à restauração no milênio. Aqui ela se refere à mudança de uma condição para outra. Nascer de novo é o início dessa mudança. O lavar da regeneração começa quando nascemos de novo e continua com a renovação do Espírito Santo, sendo o processo da nova criação de Deus para fazer de nós um novo homem. É um tipo de recondicionamento, reconstrução, remodelamento com vida. O batismo (Rm 6:3-5), o despojamento do velho homem, o revestimento do novo homem (Ef 4:22, 24; Cl 3:9-11), e a transformação pela renovação da mente (Rm 12:2; Ef 4:23) estão relacionados com esse processo maravilhoso. O lavar da regeneração elimina todas as coisas da velha natureza do velho homem, e a renovação do Espírito Santo dispensa ao nosso ser algo novo: a essência divina do novo homem. Isso envolve uma passagem da velha condição em que estávamos para outra completamente nova, da velha criação para a condição de uma nova criação. Portanto, tanto o lavar da regeneração como a renovação do Espírito Santo constituem uma obra contínua em nós por toda a vida até a completação da nova criação.

Extraído do Estudo-vida de Tito.

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¹ Nova Versão Internacional