domingo, 27 de dezembro de 2015

A DIETA CELESTIAL - MANÁ



Ao dar ao Seu povo maná para comer, Deus indicava que Sua intenção era mudar-lhes a natureza. Ele queria mudar-lhes o ser, a própria constituição. Eles já haviam passado por uma mudança de lugar. Antes estavam no Egito; agora estavam com o Senhor no deserto, um lugar de separação. Mas não basta a mudança de lugar, porque ela é muito exterior e objetiva. Deve haver também uma mudança interior e subjetiva uma mudança de vida e natureza. A maneira de Deus produzir tal mudança em Seu povo é pela dieta deles. Por comer a comida egípcia, o povo de Deus constituiu-se com o elemento do Egito. O elemen-to do mundo tornou-se a sua composição. Quando estavam no Egito, não participavam de nada celestial, pois tudo o que comiam estava de acordo com a dieta egípcia e era egípcia em natureza. Embora retirado do Egito e introduzido no deserto de separação, o povo de Deus ainda estava constituído com o elemento do Egito. A Sua intenção agora era mudar-lhes o elemento, modificando-lhes a dieta. Ele não queria que comessem coisa alguma proveniente de uma fonte mundana. Já não lhes era mais permitido comer comida egípcia. Deus queria alimentá-los com a comida do céu, a fim de constituí-los com o elemento celestial. O Seu desejo era preenchê-los, satisfazê-los e saturá-los com a comida celestial, e através disso torná-los um povo celestial.

Assim, jovens, ao enviar o maná, Deus mostrou que Sua intenção era mudar a composição de Seu povo. Ele não se satisfaz com uma mera mudança de lugar. Também deve haver uma mudança de constituição. Nós, povo de Deus da atualidade, somos uma composição de coisas terrenas, uma composição do elemento egípcio. O objetivo de Deus, portanto, não é simplesmente modificar o nosso comportamento, mas mudar o nosso ser interior, a própria origem interna de nossa constituição. Embora a substância do Egito faça parte de nós, Deus tenciona constituir-nos com um elemento celestial. É-nos vital vislumbrar isso.

Extraído do livro: ESTUDO-VIDA DE ÊXODO

Um comentário:

  1. Este pensamento não é apenas no Novo Testamento; é também no Antigo Testamento. Um dia o Senhor me revelou Song of Songs 6: 4. Este versículo diz: "Você é tão bonito, meu amor, como Tirza, / Como adorável como Jerusalém." Aqui vemos que a noiva, a pessoa que está buscando o Senhor, é comparado pelo Senhor para Jerusalém. Assim, o pensamento de Jerusalém ser a noiva do Senhor é claramente visto, tanto no Antigo e Novo Testamentos. No entanto, para ver a visão da Nova Jerusalém precisamos ser levados a um alto monte. As duas visões do Apocalipse, a visão de Babilônia, e com a visão da Nova Jerusalém, estão em contraste. Em Apocalipse 17, o apóstolo João foi levado em espírito a um deserto para ver a visão de Babilônia (v. 3). A fim de ver a visão de Babilônia, não há necessidade de ir a um alto monte; é suficiente para ser no deserto. No entanto, para João para ver a visão da Nova Jerusalém, ele teve que ser levado para um grande e alto monte (21:10). Se você quiser ver algo celestial, você tem que estar no lugar celestial. Se você quiser ver algo eterno, você tem que estar na altura espiritual, nos altos espiritual. Se você permanecer no deserto, você pode ver apenas Babilônia e nunca pode ver a Nova Jerusalém, a cidade celestial. Se você quiser ver a cidade celestial, você tem que ser entregue desde o deserto até a altura dos lugares celestiais.

    (O pensamento central de Deus, capítulo 12, por Witness Lee)

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