terça-feira, 7 de agosto de 2012

ORAÇÃO E A OBRA DE DEUS [Parte III]


Isaías 62: 6-7 diz: “Sobre os teus muros, ó Jerusalém, pus guardas, que todo o dia e toda a noite jamais se calarão; vós os que fareis lembrado o Senhor, não descanseis, nem deis a ele descanso até que restabeleça Jerusalém e a ponha por objeto de louvor na terra”. Deus pretende restabelecer Jerusalém e pô-la por objeto de louvor na terra. Como o faz? Põe guardas sobre os muros para que clamem a Ele. Como devem eles clamar? “Não descanseis nem deis a ele descanso” – devemos clamar a Ele incessantemente e não dar-Lhe descanso. Devemos continuar orando até que realize Sua obra. Embora o Senhor já tenha desejado colocar Jerusalém por objeto de louvor na terra, entretanto põe guardas sobre os muros. Por sua oração Ele opera. Insta-os a orar não somente uma vez, mas a orar sem cessar. Continuar a orar até que Sua vontade seja feita. Em outras palavras, a vontade de Deus é governada pelas orações do homem. O Senhor espera que oremos. Compreendamos claramente que quanto ao conteúdo da vontade de Deus o próprio Deus é quem decide; nesta decisão não tomamos parte. Entretanto, o fazer sua vontade é governado por nossa oração.
Certa vez um irmão observou que a vontade de Deus é como um trem de ferro, enquanto nossa oração e como os trilhos. O trem pode ir a qualquer lugar, se tiver trilhos sobre os quais correr. Tem poder tremendo para ir ao leste, oeste, sul e norte; mas somente pode ir a lugares onde existam trilhos. Portanto, não é porque Deus não tenha poder (Ele, como o trem, tem poder, grande poder); mas escolheu ser governado pela oração do homem. Portanto, todas as orações de valor (como os trilhos do trem) preparam o caminho de Deus. Conseqüentemente, se não tomarmos a responsabilidade da oração, impediremos o cumprimento da vontade de Deus.

Extraído do livro: Oremos

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