quarta-feira, 8 de agosto de 2012

ORAÇÃO E A OBRA DE DEUS [Parte IV]


Os que não conhecem a Deus podem retorquir desta forma: Se Deus deseja fazer algo, por que Ele simplesmente não faz, por que deseja Ele que os homens orem? Não sabe Ele tudo? Tanta oração não incomodará a Deus? Tenhamos em mente, entretanto, que nós, seres humanos, temos o livre-arbítrio. Da mesma forma que o Senhor não pode negar Sua própria vontade, Ele também não pode forçar-nos. Ele espera que apresentemos Sua vontade em oração. Ainda assim não quer Ele que Sua vontade seja feita na terra como é no céu? Então, por que não vai em frente e a realiza? Por que o Senhor pede que seus discípulos orem: “Pai nosso que estás nos céus,... faça-se a Tua vontade, assim na terra como no céu”? Se ele deseja que seu reino venha, por que não vem automaticamente? Por que devem os discípulos orar: “Venha o teu reino”? Por que, se indubitavelmente Deus deseja que Seu nome seja santificado por todos, Ele não o faz sozinho em vez de exigir que Seus discípulos orem: “Santificado seja o teu nome”? A razão de tudo isto não é outra senão o fato de que Deus não deseja fazer nada independentemente; porque escolheu ter a cooperação dos homens. Ele tem o poder, mas precisa que nossas orações coloquem os trilhos para que o trem de sua vontade possa correr. Quanto mais trilhos colocarmos, tanto mais abundantes serão as obras de Deus. Nossas orações, portanto, devem servir o propósito de lançar uma enorme rede espiritual de linhas. Quanto mais, melhor.

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