quinta-feira, 9 de agosto de 2012

ORAÇÃO E A OBRA DE DEUS [Parte V]


Como devemos colocar trilhos para a vontade de Deus? Resposta: “Com toda oração e súplica, orando em todo tempo no Espírito” (Ef 6:18). Nossa oração deve-se espalhar em muitas direções. Devemos orar constantemente. Faça orações específicas e também gerais. Muitas de nossas orações são por demais difusas; há buracos em demasia pelos quais Satanás tem a oportunidade de penetrar. Se nossas orações fossem bem feitas e bem guardadas, ele não poderia causar prejuízo.
Toda vez que orarmos precisamos perceber três aspectos: primeiro, precisamos, ver a quem oramos; segundo, devemos saber por quem oramos; e terceiro devemos compreender contra quem oramos. Muitas vezes lembramos somente dois aspectos da oração – os que se referem a Deus (a quem oramos) e aos homens (por quem oramos). E assim deixamos de perceber o aspecto do inimigo. Na oração devemos não somente saber a quem oramos, mas também contra quem oramos. Devemos saber por quem oramos, mas também saber que há um inimigo a espreita, pronto a atacar-nos. Nossa oração é dirigida a Deus, pelos homens, contra Satanás. Se cuidarmos destes três aspectos, Deus certamente operará por nós.
Todo aquele que verdadeiramente trabalha para o Senhor deve espalhar uma rede de oração para que Ele possa trabalhar mediante essa pessoa. Não é que Deus não esteja disposto a trabalhar: Ele simplesmente espera que Seu povo ore. Ele espera ansiosamente que os homens tenham uma vida de oração; Sua vontade espera pelas orações dos homens. Muitas vezes, sem ter determinado um período de oração, a pessoa sente a necessidade de orar, como se fora um encargo. Isto indica que há um item na vontade de Deus que requer sua oração. Ore quando sentir o encargo da oração – isto é orar de acordo com a vontade de Deus. É o Espírito Santo que constrange a fazer a oração segundo a vontade de Deus. Quando o Espírito Santo levá-lo a orar, ore. Se não orar, sufocar-se-á por dentro como se alguma coisa tivesse ficado por fazer. No caso de você ainda não orar, sentir-se-á até muito, mais afadigado. Finalmente, se você não orar, de modo nenhum, o espírito da oração e o encargo dela ficarão tão embotados que lhes será difícil conseguir de novo tal sentimento de fazer a oração segundo a vontade de Deus.
Toda vez que Deus coloca um pensamento de oração em nós, seu Espírito Santo primeiro nos leva a sentir a necessidade urgente de orar por esse assunto particular. Assim que recebamos tal sentimento devemos entrega-nos imediatamente à oração. Devemos pagar o preço de orar bem por esse assunto. Quando o Espírito Santo nos move, nosso próprio espírito instantaneamente percebe a necessidade como se um grande encargo tivesse sido removido de nossos ombros. Mas, se não levarmos tal fato em oração, ficaremos com o sentimento de algo por fazer. Se não expressarmos tal coisa em oração, não estaremos em harmonia com o coração de Deus. Devemos ser fiéis na oração; isto é, se orássemos assim que a necessidade chegasse, a oração não se tornaria um peso, em vez disso seria leve e agradável.
Extraído do livro: Oremos

Nenhum comentário:

Postar um comentário