segunda-feira, 27 de agosto de 2012

ORAR SEGUNDO A VONTADE DE DEUS [Parte II]


Tendo entrado no pensamento de Deus e assim apropriado de Sua vontade e propósito, Daniel encontrou em seu coração os mesmos desejos de Deus. O anelo de Deus foi reproduzido em Daniel e se transformou em seu desejo (Dn 10:1-3). De modo que, ao expressar este desejo em oração com gritos e gemidos, na verdade estava articulando o desejo de Deus. Precisamos deste tipo de oração, porque ela realmente toca o coração divino (Dn 10:4-21). Não mais precisamos de palavras; o que necessitamos é tocar mais a mente do Senhor. Que o Espírito de Deus nos faça penetrar nos planos do coração de Deus.
É claro que leva tempo para aprender este tipo de oração. No começo de tal aprendizagem não procuremos mais palavras nem mais pensamentos. Nosso espírito deve estar calmo e em repouso. Podemos levar nosso estado atual ao Senhor e examiná-lo à luz de Sua presença, ou podemos nos esquecer de nosso estado e simplesmente meditar em Sua palavra perante Ele. Ou podemos simplesmente viver perante Ele e tentar tocá-Lo com nosso espírito. De fato, não somos nós que saímos para encontrar a Deus; é Deus que espera por nós. E na presença dEle percebemos alguma coisa e tocamos a Sua vontade. A maior sabedoria vem, de fato, desta fonte. Assim, nossa vontade entra em Sua vontade e nosso pensamento entra em Seu coração. E daí nossa oração subirá a Ele.
Ao trazermos a Deus nossa vontade e pensamento Sua própria vontade e pensamento começam a ser reproduzidos em nós, e então isto se torna nossa vontade e pensamento. Este tipo de oração é muitíssimo valioso e de grande peso. Lembremo-nos do que o Senhor Jesus disse acerca da oração: “Portanto, vós orareis assim: Pai nosso que estás nos céus, santificado seja o Teu Nome; venha o Teu reino, faça-se a Tua vontade, assim na terra como no céu” (Mt 6:9, 10). Estas palavras não são simplesmente para repetirmos. Sendo reveladoras da vontade e do pensamento de Deus, devem ser reproduzidas em nós quando o Espírito de Deus leva nossa mente para Deus. E à medida que se tornam nossa vontade e pensamento, a oração que então proferimos é valiosíssima e de muita autoridade.

Extraído do livro: Oremos

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