domingo, 8 de julho de 2012

Desejar e Pedir


Há muitos princípios espirituais na oração que devemos aprender; caso contrário, não teremos respostas a nossas orações. Eis aqui uma ilustração prática. A pessoa pode pedir um relógio a Deus. Ora por três ou cinco dias e depois esquece o assunto. Deus não respondeu à sua oração, por isso ela a abandona por completo. Geralmente o crente ora assim. Já orou por centenas de coisas dessa maneira. Deus não responde e, portanto o crente esquece, e Deus também esquece. Essa oração é o mesmo que nada. De acordo com o procedimento normal, o crente deveria investigar por que Deus não lhe concede o relógio. Deveria perguntar a Ele. À medida que o crente levar a Deus esse assunto, ele fá-Lo-á conhecer que o seu desejo não é suficientemente forte. Como seu desejo não é nada forte, não se sentirá tocado se Deus responder à sua oração, nem tampouco sentirá falta se Ele não lhe responder. Numa situação dessas, Deus não responderá à sua oração. A oração que não comove o coração de quem ora não comove o coração de Deus. Por este motivo, precisa-se ter um desejo perfeito diante de Deus; o que significa que a pessoa não vai abandonar o assunto se Deus não lhe responder. Como é que esperamos que Ele responda se tão facilmente abandonamos o assunto sem nos importarmos se nossa prece é respondida ou não? Aqui aprendemos mais um principio: que precisa haver um desejo real em todas as nossas orações.
Existe ainda outro lado. Às vezes, nosso coração está cheio de desejo, e ainda assim não obtemos o que pedimos. Ao perguntar a Deus, ele nos mostrará que realmente temos um desejo, e, no entanto não pedimos, não abrimos a boca nem expressamos nosso desejo. É exatamente isto o que a Escritura diz: “Nada tendes, porque não pedis” (Tg 4:2). E assim recebemos um pouco mais de conhecimento: precisa haver o pedido externo que corresponda ao desejo interno.

Extraído do livro: Conhecendo a Deus em Oração e em Sua Vontade.

       


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