domingo, 20 de janeiro de 2013

Para meditar


 Em Tsinan, havia um irmão no Senhor muito bom. Ele tinha um irmão na carne que era também seu colega de escola. Por causa de sua fé, ele era freqüentemente ridicularizado e hostilizado por seu irmão. No ano passado, eu preguei naquela escola e tive oportunidade de conversar com seu irmão de carne e sangue, o qual, não obstante, permaneceu indiferente. Ora, esse bom irmão costumava testemunhar na escola e assumir a liderança entre os irmãos de lá. Mas, por algum tempo, ele parou de testemunhar e seu rosto ficou triste. Por isso, os outros irmãos me informaram de sua condição. Na verdade, temiam que ele tivesse apostatado. Fui solicitado a ajudá-lo.
Lá, então, eu me encontrei com ele poucas vezes; todavia, em cada ocasião ele saiu após somente umas poucas palavras serem trocadas. Ele me evitava, e eu fiquei realmente confuso. Outro irmão me relatou que esse jovem irmão lhe havia dito a razão por que deixara de testemunhar: enquanto seu irmão na carne não fosse salvo, ele não testemunharia pelo Senhor. Na noite da última reunião que houve enquanto eu estava lá, falei com ele novamente. Eu lhe perguntei, à queima-roupa, por que ele estava agindo daquela maneira nos últimos tempos. Ele respondeu que, se Deus não salvasse seu irmão, ele não testemunharia mais. Eu sabia quão honesto ele era e que estava realmente preocupado com o irmão. Sabia também que ele devia ter um encargo especial no coração pelo irmão e estava sob tremenda pressão.
Só poderia haver duas explicações: ou isso era o inimigo que o enganava e fazia com que desfalecesse e não trabalhasse pelo Senhor ou, então, Deus ia realmente salvar seu irmão. Se Deus lhe deu tal pressão e o levou a orar com essa intensidade, então, seu irmão seria salvo. A pressão sobre ele era tão grande, além da sua capacidade, por isso ele teve essa reação tão peculiar.
Depois de voltar para casa, recebi, de um irmão daquela escola, uma carta trazendo as boas novas de que o irmão desse jovem fora finalmente salvo. Não muito depois de eu ter deixado a escola, o irmão desse jovem ficou muito doente e, durante a doença, aceitou o Senhor e sua doença foi curada!
A experiência desse jovem mostra-nos um princípio: antes de Deus responder às orações, Ele freqüentemente coloca grande pressão sobre nós para nos levar a orar. Anteriormente não tínhamos poder na oração, mas agora, com tal pressão, somos capazes de orar. Quanto maior for a pressão de Deus, mais poderosa se torna nossa oração. Aprendamos esta lição: a pressão produz poder. O propósito da pressão não é esmagar-nos, mas ser utilizada por nós para transformá-la em poder.

Extraído do livro: O poder da pressão.

Nenhum comentário:

Postar um comentário