À medida que entramos nos detalhes, vamos perceber que todos os
elementos da economia de Deus estão na mesa do Senhor. Por exemplo, Marcos 14:22 diz: “E,
enquanto comiam, tomou Jesus um pão e, abençoando-o, o partiu
e deu-lho, dizendo: Tomai; isto é o Meu corpo.” Esse é o dispensar divino!
Nos primeiros dias, os crentes não iam meramente a uma
reunião e participavam do conteúdo da mesa do Senhor. A prática comum era ter primeiro
uma refeição. O Senhor instituiu Sua mesa segundo a refeição da Páscoa, e os
crentes continuaram essa prática comendo a ceia antes da mesa do Senhor. Ao
final da refeição, eles provavelmente punham de lado os pratos e então punham o
pão e o cálice à mesa e lembravam-se do Senhor.
Marcos 14:22 implica na economia e
dispensação completas do Deus Triúno. Cinco frases são bem significativas: pegou o pão,
abençoou-o, partiu-o, deu-o e tomai.
Pegar o pão implica em Sua encarnação; Sua bênção sobre o pão implica em Seu
viver humano bendito; partir o pão implica em Sua crucificação; dar o pão
implica em ressurreição. Sua ordem para tomar o pão implica em Ele habitar em
nosso interior. Essa é a economia de Deus. Quando temos esse tipo de visão,
nossa abordagem à mesa do Senhor fica totalmente diferente. Precisamos de
treinamento e aperfeiçoamento, não meramente ter uma boa reunião da mesa do
Senhor, mas ter uma reunião da mesa que satisfaça ao Senhor. Tal mesa se torna
para nós um verdadeiro desfrute, e também tem uma parte de preparar o novo
homem para a volta do Senhor. De fato, à mesa do Senhor anunciamos Sua morte
“até que Ele venha” (1 Co 11:26). A Nova Jerusalém será então a mesa do Senhor
final e máxima. Vamos despender a eternidade à mesa do Senhor com o Deus-Cordeiro no trono, com o rio da água da vida fluindo e com a árvore da vida. A Nova
Jerusalém será um memorial eterno, uma lembrança perenal do Senhor.
Extraído do livro: A Ceia do Senhor - um símbolo da
Economia Neotestamentaria de Deus
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