Disse-lhe Jesus: Não Me toques; pois ainda não subi para o Pai; mas vai ter com os Meus ¹irmãos e disse-lhes: Subo para Meu ²Pai e vosso Pai, e Meu Deus e vosso Deus.
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¹Anteriormente, o termo mais íntimo que o Senhor havia usado ao referir-se aos Seus discípulos foi "amigos" (Jo 15:14-15). Mas, após a Sua ressurreição, Ele passou a chamá-los de "irmãos", pois, por meio da Sua ressurreição, Seus discípulos foram regenerados (1 Pe 1:3) com a vida divina, que fora liberada pela Sua morte que infunde vida, como é revelado em João 12:24. Ele era o único grão de trigo, que caiu na terra e morreu, e cresceu para gerar muitos grãos a fim de produzir o único pão, o qual é o Seu Corpo (1 Co 10:17). Ele era o Filho único do Pai, a expressão individual do Pai. Mediante a Sua morte e ressurreição, o Unigênito do Pai tornou-se o Primogênito entre muitos irmãos (Rm 8:29). Seus muitos irmãos são os muitos filhos de Deus e compõem a igreja (Hb 2:10-12), a expressão corporativa de Deus Pai no Filho. Essa é a intenção suprema de Deus. Os muitos irmãos são a propagação da vida do Pai e a multiplicação do Filho na vida divina. Assim, na ressurreição do Senhor, cumpre-se o eterno propósito de Deus.
²Mediante a Sua morte e ressurreição que infundem vida, o Senhor fez os Seus discípulos um com Ele. Portanto, o Seu Pai é o Pai dos Seus discípulos e o Seu Deus, o Deus deles. Na ressurreição do Senhor, eles têm a vida do Pai e a natureza divina de Deus, assim como o Senhor as tem. Ao fazê-los Seus irmãos, Ele infundiu neles a vida do Pai e a natureza divina de Deus. Fazendo o Seu Pai e Deus ser o Pai e Deus deles, Ele os levou à Sua posição (a posição do Filho) diante do Pai e Deus. Assim, interiormente, em vida e natureza, e, exteriormente, em posição, eles são o mesmo que o Senhor, com quem se uniram.
Extraído da Versão Restauração
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