sábado, 26 de novembro de 2011

A cruz atinge a raiz do nosso problema

Permita-me lembrá-lo mais uma vez da natureza fundamental do que o Senhor operou na cruz. Sinto que não é demais enfatizar esse ponto, pois precisamos vê-lo.

Suponha que o governo de seu pais quisesse enfrentar rigorosamente o problema das bebidas alcoólicas e decidisse que todo o país ficasse sob "lei seca". Como seria posta em prática essa decisão? Como poderíamos cooperar? Se revistássemos cada loja, cada casa por todo o país e destruíssemos todas as garrafas de vinho, cerveja ou conhaque que encontrássemos, resolveríamos assim o problema? Certamente que não. Desse modo, poderíamos livrar a terra de cada gota de bebida alcoólica existente na praça, mas, por detrás daquela garrafas de bebida, encontram-se as fábricas que as produzem, e, se não tocássemos nas fábricas, a produção continuaria e não haveria solução permanente para o problema. As fábricas produtoras das bebidas, as cervejarias e as destilarias por todo o país teriam de ser fechadas se quiséssemos resolver de forma permanente o problema do álcool.

Nós somos a fábrica; nossos atos são os problemas. O sangue de Jesus Cristo, nosso Senhor, resolveu a questão dos produtos - nossos pecados. De modo que a questão do que temos feito já foi tratada; mas será que Deus pararia nesse estágio? O que dizer da questão daquilo que somos? Nossos pecados foram produzidos por nós. Eles foram tratados, mas, agora, seremos nós tratados? Você crê que o Senhor purificaria todos os nossos pecados para então deixar por nossa conta nos livrarmos da fábrica que os produz? Acredita que, tendo Ele descartado os produtos, deixaria por nossa conta tratarmos com a origem da produção?

As respostas para essas perguntas são óbvias. Deus não faz a obra pela metade. Pelo contrário, descartou os produtos e fechou de vez a fábrica produtora.


A obra consumada de Cristo realmente atingiu a raiz de nosso problema, solucionando-o. Deus não dá soluções parciais. Ele fez provisão plena para que o domínio do pecado fosse completamente quebrado.



"Sabemos isto", disse Paulo, "que foi crucificado com ele o nosso velho homem, para que o corpo do pecado seja destruído, e não sirvamos o pecado como escravos" (Rm 6:6). "Sabemos isto". Sim, mas você realmente o sabe de fato? "Ou, porventura, ignorais?" (v. 3). Que o Senhor graciosamente abra nossos olhos.


Extraído do livro A vida cristã normal

Nenhum comentário:

Postar um comentário